London calling to the faraway towns...

Não se espantem com o silêncio da Imelda na próxima semana: blogger também tem direito a descanso e vou, por isso, uns diazitos para Londres matar saudades de família e amigos.

Programa das festas:

1. O belíssimo festival Eat Your Own Ears (http://www.eatyourownears.com/), que inclui nomes como Junior Boys, Prinzhorn Dance School, Andrew Bird, Jamie Lidell e RZA: uma maravilha!

2. Jantar no ultra-cool Asia de Cuba (http://www.stmartinslane.com/st_martins_lane_hotel_asia_de_cuba.asp) ou exuberante Zuma (http://www.zumarestaurant.com/zuma_uk.html), seguido de copos em Brick Lane e, quiçá, um pezinho de dança no über-trendy Fabric (http://www.fabriclondon.com/);

3. Compras até o Sr. Depósitos (Caixa Geral de seu nome) permitir: Urban Outfitters, Topshop, FCUK, American Apparel, a caótica Oxford Street e Covent Garden… Vale tudo!

4. Livros, livros e mais livros! No roteiro estão Waterstones, Blackwells e a deliciosa Daunt Books (http://www.dauntbooks.co.uk/), sem faltar a HMV (inevitável, com DVDS à mistura e tudo, é a loucura!);

5. Domingo de manhã em Borough Market, com paragem obrigatória no Monmouth Coffee e Shipps Tearoom (simplesmente os melhores bolos do mundo);

6. Passeios sem rumo pelos mercados de Camden e Portobello, e espreitar as faustosas casas (e os respectivos donos!) de Maryleborne, Islington e Chelsea;

7. Um picnic, se S. Pedro o permitir!, no bucólico parque de St. James.

8. Deambulações pelo Museum of Brands, Packaging and Advertisings cuja visita ando a adiar há anos e pelos (gratuitos!) V&A, National Portrait Gallery, Tate Modern e a tão louvada exposição “The American Scene: Prints from Hopper to Pollock” no British Museum;

9. Comprar produtos John Frieda em quantidades obscenas; e

10. DORMIR ATÉ TARDE!!!

Enjoy:

Que Deus o acompanhe!

Bem sei que a fé não tem padrões nem medidas e que cada um tem a sua maneira de chegar mais perto do Senhor. Uns não falham a missa dominical, outros dormem com o terço na mesinha de cabeceira. Há quem ande com imagens de santos na carteira ou ainda quem não dispense uma figurinha da N. Senhora de Fátima no tablier do seu bólide.

Mas o padre brasileiro Adelir António de Carli ganha pela excentricidade. Num processo inédito de chegar, literalmente!, mais perto dos céus, este membro do clero, equipado de roupa térmica, capacete e pára-quedas, prendeu-se a 1000 balões e levantou voo, tudo no âmbito de uma “missa especial”. Missa especial?! Mas há algum episódio circense na Bíblia que me tenha passado ao lado? Ou terá tido Júlio Verne uma influência colossal na Igreja Católica de que eu não me tenha apercebido?

É, sem dúvida, uma originalíssima forma de se aproximar de N. Senhor Jesus Cristo, JC para os mais íntimos, e uma excelente alternativa ao carro, evitando o trânsito e dando um excelente contributo ao meio ambiente. Também tem o seu quê de James Bond: não é todos os dias que um padre acaba a missa, “que o Senhor vos acompanhe” e voa dali para fora agarrado a umas centenas de balões de festa.

A verdade é que o Pe. Adelir achou que era digno de JC andar por aí a voar, agarrado a balões coloridos, arranjando um outro uso a estas decorações de festas de crianças. Já JC não deve ter achado nada digno porque a esta hora o Pe. Adelir, que teve azar com os ventos, está perdido algures sobrevoando o Atlântico, seguramente a cantar aquele êxito dos Mike & the Mechanics, “all I need is a miracle, all I neeeeed is you”…

...

Tenho andado calada, pois tenho. Desaparecida, pois tenho. Na minha, pois tenho. Sem ter muito que dizer... mas, acreditem, muito para ouvir, pois tenho.

And so what?!? 

Apanhei sol, pois foi. Diverti-me, pois foi. Conheci outras pessoas, pois foi. Reencontrei outras, pois foi!.....

Férias são férias!!!

Tou morena, pois estou. Descansada, pois estou. Rejuvenescida, pois estou! Muito feliz, pois estou!

E estou de volta,  (ah!) pois estou!

Os nossos amigos os animais

Confesso: sou uma snob intelectual.

Música tem de ser alternativa e inédita: a partir do momento que passa noutra rádio que não a Oxigénio ou a Radar, esquece. Se, por alguma razão, gosto de uma música mais comercial e me apanham em flagrante a cantar Justin Timberlake, digo que é um guilty pleasure e meto logo um Kraftwerk para limpar os ouvidos.

Cinema é no King e Nimas para ver cinema europeu, premiados do Sundance e pouco mais. Se me apanharem a ver um filme pipoca – que raramente me apraz – justifico que “tinha de ver para poder dizer mal” e fui apenas fazer companhia aos meus amigos na feira de vaidades que é o UCI no domingo à noite.

Também na literatura, quando pego num bestseller suspeito sempre: “Mmmm... se isto vendeu tanto, deve ser fraquinho”.

Já no humor admito ter um espectro muito mais abrangente. À excepção do género dos ignóbeis Malucos do Riso – cujo asco já aqui manifestei – ou do cansativo Jim Carrey, sou de riso fácil. Há uma coisa então que não resisto: animais em exercícios humanos. Desde o Lobo Mau do Shrek a dançar disco ao gorila da Cadburys a tocar bateria, todos eles têm da minha parte uma gargalhada garantida. E animais vestidos então, risota segura. Senão vejam:

E assim se começa bem a semana!

Phoenix, que o Joaquin é um deus!

Ontem passei duas horas na companhia do homen da minha vida, aquele homem por quem eu largava tudo, que só de o ver fico arrepiada, controço-me e sofro por isto não passar de uma paixão platónica... Sim, porque ele está de um lado do ecrã e eu do outro, mas nunca desejei tão ardentemente que, tal como na Rosa Púpura do Cairo quando Jeff Daniels saí do ecrã para ir ter com a Mia Farrow, o Joaquin Phoenix saltasse da tela para me agarrar e fugirmos juntos!

A primeira vez que o vi foi no U-Turn (com o meu também predilecto Sean Penn) e depois no Gladiador; adorei-o n' A Vila do Shyamalan e foi no Ladder 49 (quando o vi fardado de bombeiro!) que percebi que estava obcecada. O Walk the line foi uma benção divina e ontem voltei a apaixonar-me quando vi o We Own The Night, do James Gray.

Encontramos novamente os temas que marcaram o Little Odessa, filme de estreia do James Gray: Brooklyn, mas desta feita no início dos 80 (a banda-sonora está recheada de Blondie, Bowie & cia. - uma delícia!), droga, polícias bons, mafiosos russos maus e questões de honra, família e traição.

Recomendo este filme com uma trama envolvente, excelentes representações - destacando o veterano Robert Duvall - e, sehnores leitores, porque tem a Eva Mendes que, continuo convencida, é uma ilusão de óptica (é impossível uma mulher ser tão gira e tão bem feita! cabra!).

E agora vou deitar-me e voltar a encontrar o homem dos meus sonhos... literalmente. Ai, Joaquin...

A verdadeira razão pela qual Luís Filipe Menezes abandonou a liderança do PSD

Luís Filipe Menezes (sic): “Para mim, chega. […] Sou médico, que jurou lutar pela vida. Eu nunca matei ninguém pelas costas”. E pela frente?! Hein?! HEIN?! ASSASSINO!!

20h Lisbon Time. 23h54, portanto...

Há todo um fenómeno em relação às horas em Portugal que – pessoa pontual que sou – me faz uma confusão imensa. Em boa verdade, as horas são uma coisa meramente indicativa: se o jornal diz que o filme passa na televisão às 22h15, não vale a pena ligar a dita antes das 23h porque entre anúncios e atrasos, o filme só começa já perto da meia-noite. Se o concerto é às 21h, não jantem a correr porque os primeiros aplausos só vão soar já passa das 22. Se a reunião é às 9h30, basta sair de Cascais às 9h15 porque conseguimos, pela A5 e em hora de ponta, chegar a Lisboa mais do que a tempo… Os médicos então devem viver com o fuso horário de Nova Iorque porque se a minha consulta está marcada às 14h, sou atendida com cinco horas de atraso... mas pontualíssimo em NI! E nas combinações das boleias para o jantar de amigos ainda me pasmo com o “Mas a que horas é o jantar? Às 21h30? Então às 21h45 passo a buscar-te”.

Reparem, também eu recuso-me a ser a primeira a chegar à festa, também eu gosto de fazer as coisas com calma e desprezo a falta de flexibilidade nos horários! Mas há uma diferença entre o cool do fashionably late e o late "estás à minha espera à muito tempo? – Nãããooo, estas raízes a sair do spé e as teias de aranha no cabelo é normal...".

Pontualidade é a arte de não desperdiçar o tempo alheio. Aprendam esta arte que é bem mais fácil e respeitadora do que a de pintar nus. Ou a de fazer mímica…

A Maior Festa da Espuma de Sempre

Só há pouco tempo descobri que a agência de publicidade Fallon, de grande renome nos EUA, está por detrás das geniais campanhas da Sony. Os anúncios ganham vida com bandas sonoras memoráveis – a Sony Bravia, por exemplo, tornou célebre José Gonzalez com a sua deliciosa versão de Heartbeats, original dos The Knife – e com imagens reais, sem quaisquer efeitos especiais. Ou seja, as bolas saltitonas eram mesmo bolas saltitonas a voar pelas ruas de S. Francisco, a pirâmide ficou mesmo coberta de linhas de cores, as bombas de tinta rebentaram mesmo num prédio abandonado, os coelhos gigantes eram mesmo de plasticina, construídos na belíssima Greenwich de N.I. O mais recente anúncio foi filmado em Miami e é basicamente uma gigante festa da espuma. O delírio…

O papel. Qual papel?!

Burocracia, diz a altamente fiável Wikipédia, vem do “termo latino burrus, usado para indicar uma cor escura e triste, que teria dado origem à palavra francesa bure, usada para designar um tipo de tecido posto sobre as escrivaninhas das repartições públicas”. Parece-me correctíssimo. Associo, de facto, burocracia a burros, escuridão e tristeza. E, tal como no sketch dos Gato Fedorento, a papel. Muito papel.

Point in case: estou, por obrigação e não escolha livre, vinculada a uma Ordem profissional, à sede da qual tive de me deslocar no outro dia para me inscrever no chamado “Exame de Agregação”.

Julguei, estupidamente, que bastaria pouco mais do que os 15 relatórios obrigatórios, as declarações de patrono e pronto, estava o assunto resolvido.

Que ingénua! Era preciso, de facto, os 15 relatórios mais as diversas declarações, o que perfazem 20 documentos, mas tudo em duplicado: 40 documentos, portanto. Acrescem diversos requerimentos de inscrição em que dou todos, mas todos os meus dados pessoais, pouco faltando para lhes comunicar também o meu tipo sanguíneo, o nome do rapaz que me tirou a virgindade e o meu tamanho de soutien! Já vamos em 45 documentos… É ainda preciso a minha certidão de nascimento, de registo criminal, fotocópia do BI e 3 fotografias. E ainda, in loco, assinar mais 3 documentos.

Ou seja, entreguei um total de 51 documentos. Cinquenta e um!! O mais absurdo é que tive ainda de entregar um CD-ROM que continha toda esta documentação em suporte digital. Mmmmm, estranho, sempre julguei que estas “modernices” dos “suportes digitais” serviam, justamente para evitar papelada, mas pelos vistos é cumulativo.

Finalmente, a cereja em cima do bolo: pagar a módica quantia de 400€ à dita digníssima instituição. 8€/peça, mais coisa menos coisa.

Honoré de Balzac disse que "a burocracia é uma máquina gigantesca controlada por pigmeus". As senhoras lá da secretaria não eram muito altas, lá isso é verdade...

'Next Life', by Woody Allen

In my next life I want to live my life backwards. You start out dead and get that out of the way. Then you wake up in an old people's home feeling better every day. You get kicked out for being too healthy, go collect your pension, and then when you start work, you get a gold watch and a party on your first day. You work for 40 years until you're young enough to enjoy your retirement. You party, drink alcohol, and are generally promiscuous, then you are ready for high school. You then go to primary school, you become a kid, you play. You have no responsibilities, you become a baby until you are born. And then you spend your last 9 months floating in luxurious spa like conditions with central heating and room service on tap, larger quarters every day and then Voila! You finish off as an orgasm! I rest my case.

Hoje vou-me deitar assim.....e feliz! Muito feliz!!!

Why?!?

WAYFARER - the red ones!!! 

What else?!!

RAM*

"Uma Ilha no meio do Atlântico

(...)

Essa ilha de Jardim e das flores. Do betão e do alcatrão. Da serra e do mar. Das escarpas e das farpas. Dos cubanos e dos ingleses. Do Ronaldo e das Selvagens. Dos reformados e muito reformada, a Madeira que Anibal Cavaco Silva vai voltar a encontrar continua a ser uma ilha no meio do Atlântico mas é cada vez mais uma ilha no meia de Portugal."

[Nuno Presa Cardoso, in Expresso online]

Como madeirense que sou posso parecer (muito!) suspeita, mas o que é facto é que esta ilha - "a pérola do atlântico" - é uma verdadeira, vá, pérola........e estas fotografias comprovam-no! (ouvir com som!)

*Região Autónoma da Madeira

E Para que serve um blog?! (se não for para exteriorizarmos tudo aquilo que estamos a pensar?!)

Hoje, a caminho de Lisboa, durante uma viagem que levou as suas (quase) 3 horas, dei por mim a pensar como deveria abordar o tema, sequer se o deveria abordar: "Ah não vou!?", "uhmmm. Talvez seja demasiado pesado, enfadonho, sem nexo num blog como o b'necas!", " Mas não tínhamos decidido que não havia estilo e escreveríamos sobre tudo aquilo que nos apetecesse?!"... pensava!

Foi no meio de toda esta indecisão, que até cansa, que a questão surgiu: "Mas então para que serve um blog, em especial o teu/vosso?!" uhmmm...."Realmente num blog de política fala-se de política; num de fotografia exibem-se fotografias; num de futebol fala-se de futebol; num de cinema fala-se de cinema" (e por aí em diante!)...."E então num blog, generalista - vá!, como o b'necas?! Devemos falar de quê?!", "De tudo?" "Não deveríamos começar a padronizar, se é que padronizar é a palavra, o b'necas?!", "Devemos ser mais cómicas?...mais lúdicas?...mais culturais?!". Olha, aproveita agora que este blog ainda nem um mês de vida completou - e como tal muito cedo para o padronizar e, fala mas é de tudo o que te apetecer!!! E, se faz favor, pára com tanta pergunta nessa cabeça".... continuava, eu... a falar sozinha!

As leis do universo...."a Vida e a Morte".....tão distintas e, ao mesmo tempo, tão próximas.... eis o que me assolou o pensamento todo o dia!

Calma! Não é o que parece! Não é mesmo!

Estejam descansados (tu também Imelda!)....Não se assustem, não me vou por com questões metafísicas, nem nada do que se pareça! Aliás, e para que saibam, não gosto muito - para não dizer nada - de falar, nem sequer pensar, na "m" word, mas...o que é facto é que, mais uma vez, constatei, aquilo que ouvi (e oiço) muitas vezes, que "onde há uma morte, há uma vida!"

É impressionante!

E hoje, assim foi! A Morte e a Vida, à partida tão distantes uma da outra - por nos provocarem sentimentos tão dispares um do outro: tristeza, vazio, solidão...a morte; felicidade, alegria...a vida - lá estavam, outra vez, tão unidas, tão meticulosamente interligadas....

A razão para tudo "isto"?! O porquê desta harmonia?! Desta ordem - se é que é de ordem que podemos falar - universal?!

Não sei, nem pretendo saber, confesso!!!

Mas, de facto, tudo tem uma razão de ser!

“O seu domingo à tarde na companhia da SIC”… ou talvez não!

Já vos disse que tenho a televisão avariada? E que hoje, na :2, começa a segunda série do Weeds e a primeira do Californication?

Deprimida, eu? Nem por isso. Aliás, começo mesmo a ponderar nunca vir a arranjar o televisor (já disse que é o nome correcto!) e transformá-lo num objecto de decoração, tipo aquário. Ou então um napron, uma planta e está o truque feito.

No outro dia fui a casa de uns amigos partilhar o repasto dominical, durante o qual estava ligada a televisão, apesar de ninguém estar a ver. “Sempre faz companhia”, justificam, o que não achei especialmente lisonjeador, uma vez que tinha ido lá, de propósito, visitá-los e – como é que se diz? - fazer companhia.

Estava ligada na SIC que exibia um jogo de futsal. FUTSAL?! Haja dó! Que passem futebol, não só percebo como até vejo. Que se jogue futsal, ainda tolero. Que se assista a um jogo de futsal, ao vivo, se o nosso irmão/namorado/filho (à escolha, não convém que a pessoa seja os 3 ao mesmo tempo: ligeiríssimo problema de incesto) também aceito. Mas que se transmita – e se assista! – a futsal na televisão, transcende-me. Tarda nada estão a passar torneios de lançamento de pesos ou de dardos ou luta greco-romana em horário nobre!

Findo o jogo e a respectiva transmissão promete a voice off da SIC “uma tarde de comédia”. “Perfeito”, penso, “nada melhor do que uma palhaçada do Ben Stiller ou filme tipo Um Peixe Chamado Wanda num domingo de chuva”. Eis senão quando começa a dar os Malucos do Riso: melhor, um spin off dos Malucos do Riso com umas crianças a fingir serem adultas: os rapazes mais pareciam anões com problemas de envelhecimento precoce e as meninas encaixavam na perfeição numa qualquer viela clandestina de Banguecoque. Fui completamente ludibriada! Aquilo é que era a promessa de uma tarde de comédia?! Os “Malucos do Riso”?! cujo nome significa – só pode! – que só mesmo quem é tarado é que si ri com aquela merda.

Pois. Um televisor-aquário parece-me bem…

Portem-se bem no fim-de-semana!

E sigam os conselhos dos Los Happiness!... Ou então não...

Hagamos juntos, este crucigrama

Aplacemos lo otro para mañana

Cantar contigo, me llena de alegría

Dejemos todo lo demás para otro día

Quisiera besarte pero sin ensuciarte

Quisiera abrazarte sin dejar de respetarte.

Amar es saber esperar, es saber esperar, es saber esperar…

REFRÃO

Amo a Laura, pero esperaré hasta el matrimonio

Amo a Laura, pero esperaré hasta el matrimonio

No voy a arrancar esa flor,

Quien la destruya,

No seré yo…

“Joven, recuerda que el amor nace del respeto que no hay nada mas hermoso en una pareja que saber esperar juntos ese momento maravilloso que es la consumación del amor…¡TU PACIENCIA TENDRÁ RECOMPENSA!”

REFRÃO

MJC (Hoje e amanhã)!!!

M...........







MAXIME



JC ...........








JOSÉ CID

Não é a primeira, nem será - pelo menos assim espero - a última vez!!! Um bom programa para aqueles que, ao contrário das b'necas, não têm programa para hoje! Have fun and enjoy yourselves.....

Para mais informações:

http://www.cabaret-maxime.com/home.html

http://www.josecid.com/index.htm

Pois eu, ao contrário de ti - Imelda, acordei para lá de bem disposta...

Percebes agora porquê?!

Mas depois ouvi isto...

E fiquei logo bem disposta!!

Hoje acordei mal disposta...

Considero-me alfacinha de gema. Nasci na Irlanda, o meu pai no Porto e a minha mãe na Guarda e vivi (quase) sempre fora. Mas, mesmo assim, considero-me uma alfacinha de gema. Vivo em Lisboa há dez anos e namoro esta cidade a cada instante. Conhece-lhe os segredos, as ruelas íngremes que serpenteiam o Príncipe Real, as tascas sonoras da Madragoa, a vista ostentosa de São Vicente de Fora. De minha casa vejo (empoleirada na minha da varanda num desafio à gravidade, mas vejo!) o Cristo-Rei com a ponte e o Tejo os seus pés.

Outro (suposto) encanto de Lisboa é a sobejamente conhecida calçada portuguesa, aquele puzzle preto e branco que se desenha sob os nossos pés. É lindo, sim senhora, mas ou se é equilibrista ou então só de sapatos de montanhismo, daqueles com picos e tudo porque nem uns míseros ténis rasos servem! Alguém aguenta mais do que cinco minutos sem um ameaço de queda, daqueles em que o tornozelo treme todo mas, como se por milagre, mantemo-nos em pé?

É esta calçada que me obrigada a pôr as botas novas no sapateiro ao fim de umas parcas horas de uso. É esta calçada que me faz ir ao sapateiro mais vezes do que vou à casa de banho. É esta calçada que me prende os saltos nas pedras mal calcetadas e faz com que o meu pé, descalço e desamparado, fique um metro à frente do respectivo sapato e me obriga a voltar ao pé-coxinho para recuperar o dito cujo salto já está completamente roído pelos passeios. E claro, tudo isto acontece, invariavelmente, num dia de chuva em que estamos cheias de pressa e, invariavelmente, em frente a um grupo de rebarbados que , invariavelmente, guincham “Olha a Cindarela perdeu o sapatinho”…

Amo Lisboa, mas passo-me com esta calçada, porra!

Mas que B'neco!!!

Hoje acordei ... Desmotivada. Mal-humorada. Insuportável, diria. (também este tempo não ajuda nada, não é verdade!?)

Diria mesmo que só um b'neco como o Mr. Pitt para mudar esta minha (má) disposição!

Il Caimano

Ontem falei de Chavez. Hoje, para variar o espectro de políticos totalitaristas e desonestos, falemos de Sílvio Berlusconi: igualmente burgesso, mas mais bem vestido. O ex e agora novamente soon-to-be primeiro-ministro – se nos fiarmos nas sondagens para as eleições parlamentares do próximo fim-de-semana – voltou a fazer uma declaração digamos que misógina, estereotipada e… vá… estúpida.

http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7338415.stm

Depois de ter afirmado que o poder das mulheres “é dentro de casa” e que “a primazia feminina é dentro das paredes domésticas, mas fora de casa é discutível”, Sílvio disse ontem que “as mulheres da direita são certamente mais belas do que as da esquerda”. Ora, como esquerdista que sou, esta afirmação ofende-me um bocadinho (só um bocadinho…). Bem sei que o PCP tem a Odete Santos, que não ficou a dever muito a Deus… Mas o BE tem a Joana Amaral Dias! A França tem a Ségolène Royale! A Ucrânia tem a Yulia Tymoshenko!

E quem são essas bombas da Direita? A Ferreira Leite? A Thatcher? A Condaleezza Rice?

Ai, mamma mia!

O que é que vos parece mais inocente, digam-me!?

Venezuela, país de telenovelas e Misses, do petróleo, dos emigrantes e das Ilhas da Margarita. E, inevitavelmente, do Chavez, aquele balofo suado de farda militar que vocifera longos discursos demagogos e que ninguém sabe porque não se cala… E Venezuela agora também país de censura, senão vejam:

http://news.bbc.co.uk/2/hi/entertainment/7338131.stm

Então não é que os Simpsons foram considerados “uma má influência para crianças” e a respectiva transmissão substituída pelo “Baywatch”. O BAYWATCH?! Aquilo é soft porn, malta! Bimbos com silicone em fatos-de-banho reduzidos a correr e brincar na água?! Gajos cobertos de óleo johnson que mais parecem strippers do que nadadores-salvadores?! Isto é o quê, uma boa influência, querem ver? E os diálogos: de uma qualidade, um nível... ui! E quando eles mergulham num mar revolto que de repente, nas imagens subaquáticas, fica estranhamente idêntico a uma piscina... O genérico é cantado pelo David Hasselhoff! Need I say more?!

Que as FARC não libertem os reféns enfurece-me, mas a censura dos Simpsons é que me leva a escrever um hate post.

25% - digam lá que não é um mimo!

Hoje liguei o meu computador e, como sempre, lá estava ele...o e-mail do DRE. Sempre cheio de novidades. A (novidade) de hoje bateu tudo, confesso. Porquê? Ora vejam com os vossos olhos:

Portaria n.º 265/2008, D.R. n.º 70, Série I de 2008-04-09

"Presidência do Conselho de Ministros

Estabelece a quota mínima obrigatória de 25 % de música portuguesa na programação musical dos serviços de programas de radiodifusão sonora."

Enfim...Palavras para quê!?

FLP

Faz hoje precisamente uma semana que fui bater a este, mais que merecido - diga-se!, tributo a Francisco Lucas Pires.

"Palavras de esclarecer o ontem e iluminar o amanhã" ....Simão, Martinho, Rafael e Jacinto - seus filhos - em tom de homenagem, num "até sempre" ao pai.

Archieee!!!

Quem não se lembra deste "Boy, the way Glenn Miller played! /Songs that made the Hit Parade. /Guys like us, we had it made. /Those were the days! "...... a entrar pelas nossas casas dentro?!

The Bunker Family - Archie e Edith Bunker, Gloria Bunker Stivic e Michael Stivic - no seu melhor.... aí, caramba, que saudades!

Archibald ("Archie") Bunker. Chefe de família. Conservador. Teimoso. Casmurro. Marido de Edith. Pai de Gloria. Sogro de Michael. O maior, dos maiores. Ícone da cultura popular americana. Eleito como uma das personagens mais populares da televisão. Archie - the “lovable” bigot. Com a sua linguagem muito própria -"fag" , "nigger", "spic", "dago", "wop", "chink", "spade", "nigger", "God damn it", algumas das expressões com que nos habituou - conquistou a América e o Mundo.

Mas, para quê falar de Archie quando se pode ter Archie?! Aqui têm .....



.........



e porque nunca é demais.....

Mais uma boa razão para ir ao Porto!

Desta vez em Julho, no segundo dia da edição nortenha do SBSR, cujo cartaz inclui Jamiroquai, Morcheeba, Jorge Palma, Clã, Brand New Heavies, Sexy Sound System e… ai, que o meu coração ainda pára de bater… Paolo Nutini, um escocês de origem italiana (o nome não deixa muitas dúvidas) que canta com um sotaque… ui! Derreto-me! É música comercial (mas da boa!), daquela que se canta desavergonhadamente no carro aos berros, que se dança em casa antes de ir sair e cujas baladas nos acarinham a alma… Pormenor: Paolo Nutini é uma brasa, que faxavor!

Em nome da Rosa (Chá)

Com o verão à espreita, o que não vou querer mesmo à espreita do meu biquini são aqueles malvados pneus que insistiram em ficar depois dos 43 sonhos que petisquei – seguidos – no Natal ou do folar que despachei inteirinho na Páscoa, já para não falar nos “refrescos” que uma pessoa bebe aí na noite…
Com o meu Rosa Chá tamanho zero em mente (não havia maior, estava de saldos…), lá voltei estoicamente ao ginásio.
Ao fim de cinco míseros minutos na passadeira já estou roxa, a hiperventilar, a suar desenfreadamente e penso “Porra, mas porque é que eu estive tanto tempo sem vir?! Estou um caco”. Desisto então de ser a minha própria personal trainer e vou antes a uma aula.
Eu até sou uma morning person, acordo bem disposta e com energia q.b. Mas aquela gente é doente… Eu tenho para mim que os professores do ginásio dormem com uma intravenosa de Red Bull e pastilham-se antes das aulas: é que às 7h20 já estão freneticamente aos pulos e berros “Bora lá, malta!” ou “Bora lá, gente!” (as duas únicas variantes), sempre ao som do último êxito do NOW 99 remisturado por um DJ do calibre de Scooter.
Recomendo especialmente uma aulinha de Body Combat em que o professor insiste que se vocifere um animalesco “uuuu!” a cada murro ou pontapé desenfreado no imaginário vilão. Mas o melhor ainda são os próprios alunos, aqueles acérrimos que não faltam a uma aula, sabem os nomes dos professores, as músicas todas de cor e nunca se enganam na coreografia (eu, pelo contrário, tenho de ver se o meu cérebro não está virado do avesso porque viro sistematicamente para a esquerda quando é para a direita e vice-versa). Estão vestidos a rigor com calças camufladas, luvas de combate e fita na cabeça. Há uns então que só falta o risco cor de tropa debaixo dos olhos! Mas será que ninguém os avisou que, na realidade, não há luta nem adversário nenhum? que não se trata de outra coisa senão de uma aula de aeróbica, só que com um nome (supostamente) mais modernaço: “ah, é em estrangeiro: então deve ser espectacular!”
Depois da aula, com a cabeça a latejar tanto quanto os abdominais, sigo para o balneário, aquela zona twilight indescritível. Sei que nem toda gente é pudica e tímida como eu, mas aquelas mulheres que andam ali a passear nuas no balneário é insuportável por demais! Eu não tenho de as ver nuas, a secar o cabelo, à conversa com a amiguita, também ela despida! E senhores leitores, não se entusiasmem porque são sempre as flácidas gorduchas que se pavoneiam que nem Evas Herzegovinas! Haja dó!Mas vou continuar a ir. E vou caber no meu Rosa Chá: já disse que é tamanho 0? E que estava a metade do preço?!

...já agora...porque falei da minha infância....

"Win or lose, sink or swim
One thing is certain, we'll never give in
Side by side, hand in hand
We all stand together

Play the game, fight the fight
But what's the point on a beautiful night
Arm in arm, hand in hand
We all stand together

La la la la la la la l
Keeping us warm in the night
La la la la la la la la la la la
Walk in the light
You'll get it right

La la la la la la la la
Keeping us warm in the night
La la la la la la la la la la la
Walk in the light
You'll get it right

Win or lose, sink or swim
One thing is certain, we'll never give in
Side by side, hand in hand
We all stand together"

Rubik's Cube

Não sei se foi por ter nascido nos anos 80, ou o que foi... mas o que é certo é que, cada dia que passa, sinto como que um orgulho imenso por ter nascido em tão espectacular década - the eighties!!!

Desde a música às séries, passando pelos jogos de computador, pelas fatiotas dos nossos pais, às permanentes das nossas mães...os walkmans, os PC's, as videocassetes (ou se preferirem as V-k7 - Betamax e VHS)....que saudades!!!

...Outro dos grandes ícones desta - tão espectacular - época é o famoso Rubik's Cube (em português, Cubo Mágico). Amo este cubo, confesso. O pai deste brinquedo?!? Erno Kubik. Segundo consta este senhor, professor de arquitectura de profissão, ter-se-á inspirado no famoso quebra cabeças chinês - o Tagram (que em português significa "7 tábuas de sabedoria")...e assim, sem mais, criou este tão espectacular quebra cabeças tridimensional que é o Rubik's.

Muita tarde passei eu a tentar organizar, nem que fosse, um dos lados deste cubo! Não sei se era da minha tenra idade ou mesmo se por...burrice (?!)..mas o que é facto é que nunca consegui deixar o meu cubo impecável, i.e. com cada lado de sua cor. Aliás, esta foi e é uma das minhas grandes frustrações (talvez por isso tenha ficado assim....mas isso não tem nada a ver para o caso!).…mas hoje, ao passear pelo youtube, vi, ao fim de tantos anos, a luz ao fim do túnel. A solução para este problema que me assola vai para lá de 20 anos! A este senhor aqui em baixo, agradeço do fundo do meu coração. Mal sabe ele que, assim como que do pé para a mão e de uma maneira tão simpática, tornou este meu dia - chuvoso e cinzento - num dia de sol, de luz, de alegria e, acima de tudo, de esperança! Obrigada!!!

Agora...a todos os que, tal como eu, viveram em drama por nunca terem conseguido solucionar tal quebra cabeças..... aqui têm.....

......quem diria, tão fácil!

A Perfeição

Considero o ballet, tanto o clássico como o moderno, a mais perfeita forma de arte. Combina dança com música e artes cénicas, desde a representação aos pormenores das luzes e dos guarda-roupas. É o elogio máximo à beleza do corpo humano, da sua expressividade e força. Acredito sinceramente que um bom pas-de-deux pode dizer mais sobre uma relação humana do que qualquer livro, poema, filme ou psicólogo.

Arrependo-me todos os dias de ter trocado as sapatilhas pelas leis, mesmo sabendo que ser bailarina não é uma profissão fácil, especialmente em Portugal onde os orçamentos e o público são limitadíssimos: é cliché, mas é verdade.

Numa tentativa de incentivar o público – aka. o caro leitor –, recomendo vivamente o novo espectáculo da Companhia Nacional de Bailado: são três coreografias com músicas belíssimas, tocadas ao vivo, que nos desafogam a alma de todos os pesares da semana. Rendi-me, em especial, ao “Lento para quarteto de cordas” do Vasco Wellenkamp. A música é de Anton Webern que – confessando a minha ignorância – apenas descobri nesta ocasião e ilustra um pas-de-deux de arrepiar. Ela, magra, fantasmagórica, com um longo vestido vaporoso. Ele, alto, escuro, uma força negra que a apoia, seduz e corrompe. Segue um aperitivo com a nota de que, obviamente, isto ao vivo é outra coisa. Enjoy:

And the winner is.....

Ontem foram anunciados os prémios Pulitzer..... Andrees Latif  foi o vencedor! Com esta fotografia! Retrata momento em que um fotojornalista Japonês - kenji Nagai- é mortalmente atingido...

 

17:17

Há (44) minutos atrás olhei para o relógio do meu PC.. eram 17:17. Alguma coisa de boa está para me acontecer no dia de hoje, pensei. Adorava.... mas... será?!? O dia ainda não acabou, bem sei, mas muito sinceramente...não me parece...

Enfim....A ver vamos!!!

Uma boa razão para ir ao Porto

Os geniais Vampire Weekend, cujo album tem entrada garantida para a lista de "os melhores de 2008", tocam na Casa da Música no dia 30 de Maio. Não vou perder a oportunidade de poder ver isto ao vivo:

Agora que já tem as mãos frias...

Charlton Heston até pode ter sido o Ben-Hur, o Moisés em “Os Dez Mandamentos” e o Marco António em “António e Cleópatra”, até pode ter protagonizado um dos episódios dos “Friends” como mentor do Joey mas recordá-lo-ei sempre com o irascível defensor da NRA e do célebre “second amendment” à Constituição americana que garante o direito ao uso e porte de arma a todo e qualquer cidadão americano. Por outras palavras, quer isto dizer que com 20 anos não posso comprar um shot de kalashnikov (credo, beber álcool antes dos 21!) mas posso comprar uma kalashnikov verdadeira, a afamada AK-47: isso sim é a liberdade! E, claro está, não tem nada a ver com o massacre de Columbine ou do Virgínia Tech. Nada…

O ora defunto actor jurou que só lhe tirariam as armas do punho quando morresse:

Pois parece que chegou a hora, meu caro Charlton. R.I.P.

Vou ser tia!

Apesar de só nascer em finais de Setembro, já ando alucinada a comprar presentes para o meu sobrinho. (Esperem… Tenho aqui um alarme a tocar… Ah, não liguem, é só o meu relógio biológico AOS BERROS… Tenho de pôr isto em snooze…).
Vou corrompê-lo, mimá-lo e estragá-lo com amor e desmantelar todos os princípios que a minha irmã tentar incutir nele. Vou dar-lhe imensos presentes para que ele só me associe a coisas boas e me adore, vou dar-lhe rebuçados antes do almoço, deixá-lo ir para a cama sem lavar os dentes e ver horas de televisão seguidas (preferencialmente desenhos animados violentos). Basta ele apontar e dizer “quero!” que eu compro (casas e carros excluídos). Há quem chame a isto comprar afecto. Discordo… (Há gente mesmo ruim, que vê mal em tudo, caramba).
E, claro está, o pequerrucho vai ter de ser um “pintas”: o cabelo loiro e olhos azuis já estão geneticamente garantidos, eu encarrego-me da aprendizagem socio-cultural.
Primeiro campo: moda. Assim, logo a abrir, como quem não queira coisa, o kitzinho aqui à vossa esquerda.
Segundo campo: música. Bjork, Ramones, Radiohead, Queens of the Stone Age e Nirvana são algumas das bandas que o petiz tem de começar a tratar por “tu” logo nos primeiros meses. Por isso já encomendei a versão para bebé das respectivas bandas neste site:
http://www.rockabyebabymusic.com/web/page.asp?pgs=products
Vale a pena ver/ouvir.

Ah, e se estiverem a ler isto, tenho muita pena: é que está um tempo do caraças lá fora!

Bom fim-de-semana!

Amanhã.... numa praia perto de nós.....

.....pretendo estar assim......

Digam-me, há melhor coisa que estar na praia, totalmente esparramada, a apanhar sol?!?...

NÃO!!!!

São Pedro, conto contigo…não me deixes ficar mal! Passei a semana, inteirinha, a sonhar com o dia de amanhã….. sol, praia….ui ui, não vejo a hora!

Sabem o que é estar viciada numa música ?!?

Em busca da hard drive perdida

As notícias sobre as inúmeras falhas do recém inaugurado terminal 5 de Heathrow têm-se sucedido nos últimos dias e, confesso, que me deixam francamente inquieta: rezo para que os voos de Lisboa não sigam para aquele terminal senão teremos de aturar também em Londres a saga lisboeta da Groundforce aka “Espere Pela Sua Mala Mais Tempo Do Que Durou O Seu Voo E Se Ela Não Foi Parar Ao Togo Por Engano Já Está Com Muita Sorte”.
Mas mais do que inquieta fiquei revoltada ao ler que perderam o laptop que continha o novo album do talentosíssimo Calvin Harris naquele maldito terminal (http://www.nme.com/news/calvin-harris/35654) que, pelo que vejo, passou a ser uma espécie de triângulo das Bermudas dos pertences dos viajantes que por lá passam. Como vou viver sem descobrir o sucessor desta pérola?

Números!!!

Não sei se é uma coisa muito minha ou se mais alguém, por este mundo fora, sofre do mesmo... (devo dizer, problema?!?)!!!
"E qual é mesmo o teu problema, Pe-quenina!?!"- perguntam vocês!

Pois...passo-vos a explicar: desde que me lembro, para aí desde os meus 7 anos, que faço muita coisa em função dos números! ("Ya, mas o que é que isso tem de tão extraordinário" - estão vocês a pensar!)..... acreditem, tem e muito! Enganam-se aqueles que acham que é fácil viver/fazer tudo na nossa vida em função de números...a coisa é mais complicada do que imaginam, ainda por cima quando não são uns números quaisquer.....vivo em função dos números... IMPARES!

Não sei bem como é que esta paranóia-obssessiva -compulsiva (ou será maníaco -depressiva?...não sei...confesso!) apareceu, mas o que é facto é que vive comigo há 20 anos!!!! E a tendência é para piorar, acreditem....
Lembro-me de ser miúda, uma criancinha linda de morrer - mas isso não importa nada para o caso - e, já aí, começar a demonstrar a minha panca para coisas estranhas.... sempre que comia uma bolacha e, por exemplo, queria outra, não podia.... ou eram mais duas, quatro, seis e por aí em diante (para dar 3, 5, 7,...) ou então não era! Acreditem, isto é verdade!!!!! E quando falo em bolachas é a título de exemplo!

Imaginem toda esta teoria aplicada a tudo na vossa vida, eu sei lá a que é que apliquei esta minha teoria... mas só para terem uma noção: ao número de convidados das festas de anos (se fosse par não ia ser gira, se fosse impar…ía ser um máximo), ao número de brincos que usava, às pulseiras, ao que comia, às horas que dormia, enfim....tanta coisa....
E isto não ficou por aqui..... à medida que fui crescendo isto foi piorando...continuei a aplica-la às coisas mais incríveis...desde a pontuação dos textos à chave do totoloto, às vezes que deixo o telefone tocar, número de Avés marias que rezo, o número de vezes que bato na madeira (3 vezes 3 toques para dar o número que, no meu entender, é perfeito...o 9 (3x3)....enfim...até o número de filhos quero ter…5!..... A propósito…vivo em drama, pois há uns anos fiz o jogo da agulha e imaginem...deu-me 4 filhos! Porquê 4 porra......bem nem vou pensar muito nisso!!!

Percebem agora o porquê da minha angústia?!? Haverá mais alguém neste Portugal, Europa ou mesmo neste Mundo que sofra do mesmo – distúrbio- que eu?!? Sentir-me-ia muito mais feliz se sim, confesso……

Se não acharem graça a isto, estão mortos por dentro

A melhor exportação da Nova Zelândia desde o kiwi, os Flight of the Conchords têm uma série na HBO que merece toda a atenção e o louvor que tem tido.
Este é um belíssimo exemplar das maravilhas que fazem:

Sai um blogue para a mesa 7!

Há umas três semanas que a minha televisão avariou. Naquele instante em que ouvi um “pffff!” vindo do interior do televisor (é assim que se chama o aparelho, é favor não gozar), a luz a ficar intermitente e o ecrã a apagar-se, morri um bocadinho. O que seria de mim sem televisão? Sem os reality shows inenarráveis na MTV de adolescentes caprichosas a chorar porque o Porsche Cayenne que lhes foi oferecido não tem estofos cor-de-rosa sunset? Sem os filmes em que o golden retriever salva o bebé e ainda consegue marcar os derradeiros pontos no decisivo jogo de voleibol? Sem rever, pela 19ª vez, um qualquer episódio do Seinfeld?

Quando nas segundas de manhã no escritório, enquanto cada um relatava o fim-de-semana passado a escalar a Serra da Estrela, a ver exposições no Arpad Szenes ou a salvar crianças no Darfur, à pergunta “então e tu, que fizeste este fim-de-semana?”, respondia sistematicamente “Eu? Nada. Vi aí umas 18h de televisão”.

Agora tenho de arranjar um hobby.

Olha, já sei. Vou criar um blogue!