Monday 21 April 2008

Os nossos amigos os animais

Confesso: sou uma snob intelectual.
Música tem de ser alternativa e inédita: a partir do momento que passa noutra rádio que não a Oxigénio ou a Radar, esquece. Se, por alguma razão, gosto de uma música mais comercial e me apanham em flagrante a cantar Justin Timberlake, digo que é um guilty pleasure e meto logo um Kraftwerk para limpar os ouvidos.
Cinema é no King e Nimas para ver cinema europeu, premiados do Sundance e pouco mais. Se me apanharem a ver um filme pipoca – que raramente me apraz – justifico que “tinha de ver para poder dizer mal” e fui apenas fazer companhia aos meus amigos na feira de vaidades que é o UCI no domingo à noite.
Também na literatura, quando pego num bestseller suspeito sempre: “Mmmm... se isto vendeu tanto, deve ser fraquinho”.
Já no humor admito ter um espectro muito mais abrangente. À excepção do género dos ignóbeis Malucos do Riso – cujo asco já aqui manifestei – ou do cansativo Jim Carrey, sou de riso fácil. Há uma coisa então que não resisto: animais em exercícios humanos. Desde o Lobo Mau do Shrek a dançar disco ao gorila da Cadburys a tocar bateria, todos eles têm da minha parte uma gargalhada garantida. E animais vestidos então, risota segura. Senão vejam:




E assim se começa bem a semana!

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