Why?!
Thursday, 31 July 2008
Is there a way to stop dreaming?!
What goes around, comes around...
A sempre fiável wikipédia define o karma (ou carma com "c" para os puristas) com as seguintes palavras: “por toda acção tomada pelo Homem, ele pode esperar uma reacção. Se praticou o mal então receberá de volta um mal em intensidade equivalente ao mal causado. Se praticou o bem então receberá de volta um bem em intensidade equivalente ao bem causado”. Se o karma existe efectivamente ou não, não faço ideia. Mas se existe, caramba, eu devo ter sido muito má numa vida passada. Mas mesmo muito má, tipo Himmler ou Pol Pot, a avaliar por estes últimos anos… Ninguém merece.
Ao menos me valha a compensação de que a minha próxima vida vai ser do caraças. Conto reincarnar em nada menos do que uma modelo que ganha o Nobel da medicina. No mínimo.
Ao menos me valha a compensação de que a minha próxima vida vai ser do caraças. Conto reincarnar em nada menos do que uma modelo que ganha o Nobel da medicina. No mínimo.
Wednesday, 30 July 2008
“It would be so nice if something would make sense for a change”
A Alice no País das Maravilhas é uma das minhas histórias predilectas e já selou vários episódios na minha vida. Primeiro, a minha irmã Clara estreou-se com 3 anos apenas no mundo do teatro logo como protagonista da peça The Adventures of Alice in Wonderland no infantário em Dublin, onde vivamos na altura. Foi a primeira (e, muito provavelmente, a única) Alice morena da história daquela creche e, segundo conta a minha Mãe, causou grande desagrado e um mini-motim junto das mães das restantes meninas, todas elas arianamente loiras ou ruivas, a fazer jus à raça irlandesa. Já mais crescidas mascarámo-nos num Carnaval de Rainha das Copas (disfarce original, é certo, mas muito pouco funcional). Finalmente, a minha irmã acabou por ir estudar em Christ Church, o college em Oxford onde o próprio Lewis Caroll deu aulas de literatura inglesa.
Ainda tenho o livro, uma linda edição que li vezes sem conta, já com a lombada a descolar e os cantos das folhas gastos… Delirava com aquela história inverosímil e os delicados desenhos de aguarela daqueles personagens e cenários surreais: os gémeos Tweedle Dum e Tweedle Dee, o irresoluto gato gordo, o delirante chá servido pelo Mad Hatter, o jogo de croquet com a rainha a compelir que as rosas brancas fossem pintadas de encarnado…
Só já mais crescida apercebi, muito à semelhança do que aconteceu com o Petit Prince, o impacto literário daquela obra: as fortíssimas metáforas que o enredo transmite, como o Lewis Caroll criou um estilo nonsense na literatura infantil e introduziu conceitos como a descoberta de si mesmo (não é precisamente essa a aventura de Alice?), o stress do coelho branco apressado agarrado ao relógio, as referências políticas com a déspota Rainha das Copas, a alusão às drogas com a lagartixa gigante que fuma ópio e o estranho bolo e ainda mais bizarra poção impingidos à Alice.
Tudo isto para vos dizer que li hoje, para meu grande gáudio, que o genial Tim Burton vai realizar a sua versão de Alice no País das Maravilhas, que vai ter como protagonista a (desconhecida) Mia Wasikowska e… Johnny Depp a interpretar o personagem do Mad Hatter! Perfeito! Anseio pelo reencontro da infalível dupla Burton–Depp num filme que não quero absolutamente perder… em 2010, data prevista da estreia. Dois anos passam num instante…
Tudo isto para vos dizer que li hoje, para meu grande gáudio, que o genial Tim Burton vai realizar a sua versão de Alice no País das Maravilhas, que vai ter como protagonista a (desconhecida) Mia Wasikowska e… Johnny Depp a interpretar o personagem do Mad Hatter! Perfeito! Anseio pelo reencontro da infalível dupla Burton–Depp num filme que não quero absolutamente perder… em 2010, data prevista da estreia. Dois anos passam num instante…
Tuesday, 29 July 2008
Monday, 28 July 2008
Ponto de Encontro – Jungle Edition
Em 1969, o John Rendall e o Anthony 'Ace' Bourke compram no Harrods de Londres (haverá outro?) um leão. Sim, leram bem, um leão, como o Simba.
Desde logo surgem várias questões: em que secção do Harrods estaria o leão à venda: na dos brinquedos? carnes frias? armamento e munições? E quanto custará um leão? Estaria ele de saldos? Sempre legitimava a compra: “eh pá, não preciso propriamente de um leão mas, caramba! está a 50%!”. Qual a justificação para a troca reembolso: “desculpe mas ofereceram-me um igualzinho”... e será preciso talão de troca? Será que os senhores iam só comprar pão e leite e, ludibriados por uma qualquer acção de marketing, renderam-se ao bicho e compraram-no? Será que, em boa verdade, só queriam mesmo um chocolate Lion e, ingenuamente, o funcionário entrega-lhes, juntamente com o jornal, o rei da selva? E como terão eles revelado a aquisição às mulheres? “Querida, cheguei!”, “Compraste o queijo que te pedi?”. “Comprei, comprei. E, olha, aproveitei e também trouxe isto… Giro, não achas? Sempre faz companhia ao mai’ novo…”.
Voltando à história… O Rendall e o Bourke trataram do leão, que baptizaram de Christian, como se de um banal animal de estimação se tratasse, com pequena diferença de que um leão adulto chega a pesar 180 quilos, ter 90cm de altura, 2,70m de comprimento e corre a 48 quilómetros/hora. Sendo insustentável mantê-lo em Londres (jura?!), o leão foi para a Reserva Natural do Kora, no Quénia, onde se adaptou num ápice (mais uma vez, jura?!). Com a experiência da sofisticada urbe, suponho eu, foi o rei daquilo tudo numa de veni vidi vinci à emigrante regressado de França que constrói uma casa tipo maison com janelas tipo fenêtre e mete o pessoal todo na ordem.
Desde logo surgem várias questões: em que secção do Harrods estaria o leão à venda: na dos brinquedos? carnes frias? armamento e munições? E quanto custará um leão? Estaria ele de saldos? Sempre legitimava a compra: “eh pá, não preciso propriamente de um leão mas, caramba! está a 50%!”. Qual a justificação para a troca reembolso: “desculpe mas ofereceram-me um igualzinho”... e será preciso talão de troca? Será que os senhores iam só comprar pão e leite e, ludibriados por uma qualquer acção de marketing, renderam-se ao bicho e compraram-no? Será que, em boa verdade, só queriam mesmo um chocolate Lion e, ingenuamente, o funcionário entrega-lhes, juntamente com o jornal, o rei da selva? E como terão eles revelado a aquisição às mulheres? “Querida, cheguei!”, “Compraste o queijo que te pedi?”. “Comprei, comprei. E, olha, aproveitei e também trouxe isto… Giro, não achas? Sempre faz companhia ao mai’ novo…”.
Voltando à história… O Rendall e o Bourke trataram do leão, que baptizaram de Christian, como se de um banal animal de estimação se tratasse, com pequena diferença de que um leão adulto chega a pesar 180 quilos, ter 90cm de altura, 2,70m de comprimento e corre a 48 quilómetros/hora. Sendo insustentável mantê-lo em Londres (jura?!), o leão foi para a Reserva Natural do Kora, no Quénia, onde se adaptou num ápice (mais uma vez, jura?!). Com a experiência da sofisticada urbe, suponho eu, foi o rei daquilo tudo numa de veni vidi vinci à emigrante regressado de França que constrói uma casa tipo maison com janelas tipo fenêtre e mete o pessoal todo na ordem.
Mas o Rendall e o Bourke não aguentaram as saudades e foram ao reencontro do Christian, apesar das advertências dos especialistas de que o bicharoco provavelmente os ia comer vivos por já não os reconhecer. Qual quê! Christian salta-lhes para os braços num dos mais emotivos reencontros que alguma vez já vi. Só lá falta o Henrique Mendes para um Ponto De Encontro – Jungle Edition.
Brincadeiras à parte, são realmente imagens fantásticas de fazer chorar as pedras da calçada e recomendo vivamente o respectivo visionamento. Ora pois:
Friday, 25 July 2008
Macaquinho de imitação
É daquelas coisas que só pode ser excelente ou péssima, não há meio-termo possível. Falo-vos dos covers, a reprise de uma música anteriormente gravada. Quando são más, meu Deus!, são muito más. O American Pie do Don McLean trucidado por Madonna é um exemplo e prefiro arrancar as unhas uma a uma com o saca agrafos do que ter de ouvir o I Love Rock’n’Roll na versão da Britney Spears.
Mas quando são boas, as versões novas ofuscam os originais. Alguém teria ligado alguma ao Hurt dos NIN não fosse o Johnny Cash a pegar nela? Por exemplo, se eu disser Cocaine, Nothing Compares to You, Twist and Shout ou Red Red Wine vocês pensam J.J.Cale, Prince, Top Notes e Neil Diamond? Ou Eric Clapton, Sinead O’Connor, Beatles e UB40? Pois, bem me parecia…
O Live Lounge da BBC Radio One, muito na égide do Morning Becomes Eclectic do KCRW mas numa versão british e muito mais mainstream, tem convidados de grande gabarito que fazem sempre um ou outro cover do hit do momento, desde as músicas mais comerciais aos bootleg mais obscuros.
Deixo-vos com alguns dos meus predilectos:
Mas quando são boas, as versões novas ofuscam os originais. Alguém teria ligado alguma ao Hurt dos NIN não fosse o Johnny Cash a pegar nela? Por exemplo, se eu disser Cocaine, Nothing Compares to You, Twist and Shout ou Red Red Wine vocês pensam J.J.Cale, Prince, Top Notes e Neil Diamond? Ou Eric Clapton, Sinead O’Connor, Beatles e UB40? Pois, bem me parecia…
O Live Lounge da BBC Radio One, muito na égide do Morning Becomes Eclectic do KCRW mas numa versão british e muito mais mainstream, tem convidados de grande gabarito que fazem sempre um ou outro cover do hit do momento, desde as músicas mais comerciais aos bootleg mais obscuros.
Deixo-vos com alguns dos meus predilectos:
Thursday, 24 July 2008
SOLO
António Pinho Vargas, interpreta a solo (in "Solo") alguns dos temas que compôs nos anos 70 e 80...."Tom Waits", "Dança dos Pássaros", "Dinky Toys", "Vilas Morenas". Estão sempre lá... Na alegria. Na tristeza. Na saúde. Na doença. Em (quase) todas as horas... (foram, são e serão) presenças fieis e constantes da minha vida!
Deixo-vos - não a Solo, mas em grupo - António Pinho Vargas com, o meu top dos tops, "Tom Waits"....
Wednesday, 23 July 2008
Agora sim...
...Está tudo explicado!!!
Promoções = venda promovida a um preço inferior ou com condições mais vantajosas que as habituais, com vista a potenciar a venda de determinados produtos ou o lançamento de um produto não comercializado anteriormente pelo agente económico, bem como o desenvolvimento da actividade comercial, não realizadas em simultâneo com uma venda em saldos (in Decreto-Lei n.º 70/2007 de 26 de Março).
Monday, 21 July 2008
I’m Your (Perfect) Man
Confesso que depois da decepção que foi Bob Dylan naquele mesmo palco, estava apreensiva quando fui ver Leonard Cohen sábado à noite em Algés. Mas, meu Deus, que noite!, que concerto!, que homem! Ouso mesmo dizer que este é o ano dos canadianos: a par do de Feist, este foi o concerto do ano (so far) e provavelmente um dos concertos da minha vida. Apesar de não ter a envolvente intimista que merecia, Leonard Cohen conseguiu dar ao enorme palco e recinto, banhado por uma lua cheia e calor q.b., todo o carisma e intimismo que se esperava.
Pontualíssimo, começou a abrir com o Dance Me to the End of Love e durante as 3 horas tocou e cantou na perfeição praticamente todos os êxitos que construíram a sua irrepreensível carreira. A voz permanece pura e intacta, a forma física invejável, o cavalheirismo e charme incensuráveis e encantou com tanta educação e agradecimento aos músicos (que apresentou e voltou a apresentar vezes sem conta) e ao público.
Sem prejuízo da voz aveludada, profunda e envolvente, que derrete até o mais frígido dos corações, Cohen é antes de mais um grande e talentosíssimo poeta. Lembro-me, aliás, de ter assinado já há uns anos uma petição para que Cohen fosse candidato ao Nobel da literatura. E agora, depois do concerto e de ter passado grande parte deste Domingo cinzento a ouvir os álbuns dele, afirmo sem hesitação que, a par do Philip Roth, eis um escritor que merece reconhecimento literário ao mais alto nível.Um belo exemplo dos poemas tristes e apaixonados e das melodias ébrias e melancólicas que caracterizam Cohen é If it be your will, cujo cover do Antony (dos Antony and the Johnsons) é de arrepiar.
Pontualíssimo, começou a abrir com o Dance Me to the End of Love e durante as 3 horas tocou e cantou na perfeição praticamente todos os êxitos que construíram a sua irrepreensível carreira. A voz permanece pura e intacta, a forma física invejável, o cavalheirismo e charme incensuráveis e encantou com tanta educação e agradecimento aos músicos (que apresentou e voltou a apresentar vezes sem conta) e ao público.
Sem prejuízo da voz aveludada, profunda e envolvente, que derrete até o mais frígido dos corações, Cohen é antes de mais um grande e talentosíssimo poeta. Lembro-me, aliás, de ter assinado já há uns anos uma petição para que Cohen fosse candidato ao Nobel da literatura. E agora, depois do concerto e de ter passado grande parte deste Domingo cinzento a ouvir os álbuns dele, afirmo sem hesitação que, a par do Philip Roth, eis um escritor que merece reconhecimento literário ao mais alto nível.Um belo exemplo dos poemas tristes e apaixonados e das melodias ébrias e melancólicas que caracterizam Cohen é If it be your will, cujo cover do Antony (dos Antony and the Johnsons) é de arrepiar.
Friday, 18 July 2008
46664
Faz hoje anos o senhor com as camisas mais feias do mundo.
Também é conhecido por ter sido presidente da África do Sul, Nobel da Paz, líder do movimento anti-apartheid e um dos maiores ícones da luta pela liberdade nos tempos que correm. Nelson Mandela, cujo aniversário se tem vindo a celebrar com inúmeras festividades, concertos e angariações caridosas há um mês, faz hoje 90 anos.
Vivi na Cidade do Cabo de 1984 a 1988 e, nessa altura, Mandela, considerado um terrorista aos olhos do governo de então, cumpria uma pena perpétua com o número de preso 46664 que é hoje tão célebre quanto o próprio Mandela.
Apesar de muito nova e não ter ainda consciência do enquadramento historico-político que vivia, ainda me recordo dos flyers e cartazes do ANC, das imagens dos conturbados shanti towns, de ouvir inglês na escola mas Xhosa, Zulu, Swahili e Afrikaans em todos os outros sítios.
Nunca mais voltei à África do Sul. Por um lado, apetece-me guardar as memórias quentes e doces que guardei da minha terna infância, sem ter de encarar um país pobre, destruído pela SIDA e pelos massacres urbanos de Joanesburgo e não só. Mas, por outro lado, sempre que ouço o Nkosi Sikelel' iAfrika ou tão só o Graceland ou quando vi o In My Country e ainda quando há tempos reli o Cry, My Beloved Country, pensei “Tenho de regressar”. Nem que seja só ao Cabo e ao Kruger Park. Nem que seja para o centenário do Mandela.
“Let freedom reign. The sun never sets on so glorious a human achievement”, Nelson Mandela.
Também é conhecido por ter sido presidente da África do Sul, Nobel da Paz, líder do movimento anti-apartheid e um dos maiores ícones da luta pela liberdade nos tempos que correm. Nelson Mandela, cujo aniversário se tem vindo a celebrar com inúmeras festividades, concertos e angariações caridosas há um mês, faz hoje 90 anos.
Vivi na Cidade do Cabo de 1984 a 1988 e, nessa altura, Mandela, considerado um terrorista aos olhos do governo de então, cumpria uma pena perpétua com o número de preso 46664 que é hoje tão célebre quanto o próprio Mandela.
Apesar de muito nova e não ter ainda consciência do enquadramento historico-político que vivia, ainda me recordo dos flyers e cartazes do ANC, das imagens dos conturbados shanti towns, de ouvir inglês na escola mas Xhosa, Zulu, Swahili e Afrikaans em todos os outros sítios.
Nunca mais voltei à África do Sul. Por um lado, apetece-me guardar as memórias quentes e doces que guardei da minha terna infância, sem ter de encarar um país pobre, destruído pela SIDA e pelos massacres urbanos de Joanesburgo e não só. Mas, por outro lado, sempre que ouço o Nkosi Sikelel' iAfrika ou tão só o Graceland ou quando vi o In My Country e ainda quando há tempos reli o Cry, My Beloved Country, pensei “Tenho de regressar”. Nem que seja só ao Cabo e ao Kruger Park. Nem que seja para o centenário do Mandela.
“Let freedom reign. The sun never sets on so glorious a human achievement”, Nelson Mandela.
Thursday, 17 July 2008
Wednesday, 16 July 2008
Weird Dreams!!!
Não sou, nem nunca fui, rapariguinha de ligar muito a sonhos. Aliás, (como poderia ligar se) raramente sonho... ou melhor, raramente me lembro do que sonho!
Confesso…sempre invejei a pachorra daqueles que têm um caderninho na mesa-de-cabeceira para, entre outras coisas, mal acordem escreverem o que sonharam para, mais tarde, se assim entenderem necessário, os interpretarem!!!...Depois eu é que sou a louca, enfim…. Apesar de não ligar nenhuma a sonhos, que não ligo, ontem aconteceu uma coisa muito engraçada, tão engraçada – ou estúpida – que resolvi partilhar….
Nunca vos aconteceu sonhar com uma pessoa, numa determinada situação…que, de tão real que vos pareceu, quando a vêem ficam à noia, irritados ou mesmo apreensivos (dependendo do sonho!)?!! A mim já. E só vos digo: MEDO!
Ora bem, toda a acção remonta a semana passada...quando dei por mim a sonhar, para aí dois dias consecutivos, com um senhor (sim, um senhor, de verdade!...não era um miúdo, um jovem ou mesmo um jovem adulto…era um senhor já nos seus 40 e tal anos que - e atenção que isto é importante !- em tempos, foi meu chefe!! Weird!!!). Nesses sonhos, aparentemente muito reais, eu e esse senhor, tínhamos uma relação muito intensa – não me lembro se assumida, se coloria… o que fosse!!!– estávamos muito apaixonados, jantares, viagens, pequenos almoços (em família!!!)…e depois, não sei bem porquê (aliás, saber sei…porque é um sonho e nada faz sentido!!! Era um sonho!!!), caguei no pobre homem e segui a minha vida…ao contrário dele que ficou desolado, de rastos, com coração destroçado…razão pela qual me começou a perseguir, a fazer ameaças...as coisas mais estranhas (que só mesmo num sonho fazem sentido… coisas sem nexo, mesmo!)…uma coisa muito hardcore!
Mas... passando à frente, a história não teria graça nenhuma se, no entretanto – ontem!!!, eu não tivesse encontrado o tal senhor…..e não tivesse ficado totalmente à rasca quando o vi! Ridícula?! Sim, muito!!! No inicio, não sei bem porquê – talvez fosse o meu subconsciente a falar - disfarcei… mas não deu para o fazer durante muito tempo...estávamos praticamente um ao lado do outro… não tinha como! E lá veio o: “Olá, tá boa!?”, olá este que deveria ter sido retribuído com um “Olá, X! Está tudo óptimo e consigo?!” Mas não…eu, feita anormal, corei, fiquei roxa e bazei (praticamente a correr) dali ‘pra fora...que vergonha! Que ridícula! O que terá ficado aquele homem a pensar da minha pessoa! Boa coisa não foi com toda certeza… se ao menos lhe pudesse explicar?! Mas explicar o quê?! Que quando o vi só me lembrei das coisas que ele, nos ditos sonhos, me tinha andado a fazer, das suas ameaças …e não só… confesso que também me passaram, muito de repente, umas imagens de nós muito queridos… os pequenos almoços, as viagens…enfim...
MEDO!!!
Ele e Ela
Raras são aquelas que conseguem, com sucesso e mérito, fazer o cross-over de actriz para cantora mas, como sempre, há a excepção que confirma a regra. Zooey Deschanel (protagonista do The Happening e The Hitchhiker's Guide to the Galaxy) juntamente com o talentosíssimo M. Ward formam, em conjunto, o grupo She & Him. Ouvi-os pela primeira vez no filme The Go-Getter mas foi na edição deste verão do SXSW que ganharam destaque ao promover o álbum de estreia, “Volume One”. Com letras e melodias muito na onda folk dos anos 60 e 70, a voz doce e infantil de ambos Deschanel e M.Ward encanta como convence.
Comprovem:
Comprovem:
Tuesday, 15 July 2008
Radiohead, House of Cards
Eis, finalmente, as imagens da minha música predilecta do In Rainbows. Realizado por James Frost, o vídeo foi criado sem quaisquer câmaras ou luzes. Em vez disso, as imagens do Thom Yorke foram captadas por sensores e reproduzidas por raios laser em 3D. O resultado é, como tudo o que os Radiohead fazem, eerie, arrepiante e perfeito.
É oficial!!!
Nos termos do Decreto-Lei n.º 70/2007 de 26 de Março, a venda, em saldos, para o fim de estação Primavera/Verão começa hoje - dia 15 Julho - e acaba daqui a 2 meses!!
Mas a questão surge: O que são, afinal, os saldos?!
Ora bem...nos termos da alínea a) do n.º1 do artigo 3º do Decreto-Lei n.º 70/2007 de 26 de Março, Saldos significa a "venda de produtos praticada em fim de estação a um preço inferior ao anteriormente praticado no mesmo estabelecimento comercial, com objectivo de promover o escoamento acelerado das existências, realizada em determinados períodos do ano."
Engraçado..... Essa não é, de todo, a minha definição de saldos!!!
...tinha para mim que Saldos significava " fim de época durante a qual é impossível pôr os pés (e todo o resto do nosso corpinho) nos estabelecimentos comerciais, tanta é a quantidade de macacas e macacos que por lá andam, todos ao monte, uns em cima dos outros, a comprar que nem uns malucos - sem olhar para tamanhos, cores e feitios - todas as peças que lhes aparecem à frente ou que, também é muito comum, o macaco do lado tem e/ou experimentou."
Os leitores mais atentos podem até achar estranho...eu, uma consumidora compulsiva (assumida!), não gostar de saldos.... mas é a mais pura das verdades! Por isso, caro leitor, se me vir numa loja perto de si... não se iluda, não estou a participar naquela(s) macacada(s), mas sim a comprar os modelitos para a próxima season!!!
Monday, 14 July 2008
E porque hoje é segunda-feira.....
.....e porque a pachorra para estar enfiada num escritório - ou o que quer que seja - é uma coisa por demais.... deixo-vos aqui uma perolazinha para vos alegrar o dia:
http://www.missuniverse.com/delegates/2008/files/AW-closeup.html
A não perder: Miss Angola, uma menina chamada Lesliana Pereira... que à pergunta "If the statement if you are what you eat was true, I would be........." Ela responde-nos: “I would be a piece of fruit, maybe a morangue with hot chocolate”!
Palavras para quê?!
Qto a outras Misses.....não percam a Miss França...muito bom! Taco a taco com a poliglota da Lesliana!
http://www.missuniverse.com/delegates/2008/files/AW-closeup.html
A não perder: Miss Angola, uma menina chamada Lesliana Pereira... que à pergunta "If the statement if you are what you eat was true, I would be........." Ela responde-nos: “I would be a piece of fruit, maybe a morangue with hot chocolate”!
Palavras para quê?!
Qto a outras Misses.....não percam a Miss França...muito bom! Taco a taco com a poliglota da Lesliana!
Resumindo e concluindo...
Pessismus Alive
1. O horário dos Vampire Weekend: a acrescer ao problema das filas exposto infra, perdi praticamente o concerto todo do grupo que mais almejava ver. Quem achou que era conveniente pô-los às 19h em dia de semana não tem qualquer sensibilidade para o público alvo do Alive e devia morrer uma morte lenta e dolorosa.
2. A fila para a pulseira do passe de três dias. Nunca em toda a minha vida vi um festival tão mal organizado. Nem que uma pessoa se esforçasse e pensasse “como é que eu posso tornar infernal a vida de pessoas que gastaram 80€ para este festival?” conseguiria tamanha aberração. Não cabe na cabeça de ninguém pôr, no dia de abertura, antes de Vampire Weekend, 3 míseros representantes da Optimus com uma qualquer incapacidade motora (só pode: lentos, meu Deus, eram tãããooo lentos) a dar a mais de mil pessoas, ao monte e à torreira do sol, a m***a da pulseira do passe de 3 dias. Maior bosta.
3. O Palco Metro tinha praticamente um cartaz melhor do que o do palco principal e era o palco com as piores infra-estruturas do mundo. A não ser que fossemos cobaias de algum estudo sobre a resistência humana ao efeito de estufa enquanto come pó e leva com calhaus, nada justifica aquele tecto de plástico. Ainda por cima lixava a acústica toda. O pior foi mesmo quando, a meio do Into the Galaxy dos Midnight Juggernauts o gerador se foi abaixo e o concerto ficou por ali. Uma pena.
5. Bob Dylan foi a maior desilusão. Com interpretações frias, distantes e quase exclusivamente do novo álbum, sem qualquer empatia com o público ou o passado que fez dele a lenda que é hoje, este concerto mais não foi do que uma fiada de músicas e a confirmação que Dylan já não é deste século.
6. Não sei se a culpa foi da tenda do Palco Metro mas os MGMT foram fraquíssimos, com uma acústica que deixou muito a desejar.
7. A esquizofrenia do cartaz: Within Temptation?! WTF?! Ben Harper yet again? Esse qualquer dia tem passaporte português por passar tanto tempo em território nacional.
8. O cancelamento em cima da hora dos Cansei de Ser Sexy e dos Nouvelle Vague.
O melhor
1. A confirmação de que Róisín Murphy é uma deusa. O melhor concerto, a melhor performer, o melhor guarda-roupa, a melhor set-list. Perfeito, sem uma única falha.
2. As casas de banho limpas, sem fila e com papel higiénico.
3. Os Hércules and the Love Affair mesmo sem o Anthony valeram mais do que a pena, sobretudo por causa da transsexual Nomi, com um fabuloso vestido azul. A exuberância e energia deles passou para o público que cantou, dançou, vibrou. Uma revelação.
4. Os Midnight Juggernauts, apesar de lhes terem cortado as vazas logo quando interpretavam o single, foram brilhantes e é um dos CDs que ainda não tenho mas até ao final da semana já vai estar carregado no meu i-pod.
5. Os Buraka Som Sistema não falham, não desiludem e depois do adormecimento provocado por Bob Dylan, nada como kuduro progressivo para uma despedida em grande do segundo dia do festival. Só foi pena não terem, entre tantos convidados, a M.I.A.
1. O horário dos Vampire Weekend: a acrescer ao problema das filas exposto infra, perdi praticamente o concerto todo do grupo que mais almejava ver. Quem achou que era conveniente pô-los às 19h em dia de semana não tem qualquer sensibilidade para o público alvo do Alive e devia morrer uma morte lenta e dolorosa.
2. A fila para a pulseira do passe de três dias. Nunca em toda a minha vida vi um festival tão mal organizado. Nem que uma pessoa se esforçasse e pensasse “como é que eu posso tornar infernal a vida de pessoas que gastaram 80€ para este festival?” conseguiria tamanha aberração. Não cabe na cabeça de ninguém pôr, no dia de abertura, antes de Vampire Weekend, 3 míseros representantes da Optimus com uma qualquer incapacidade motora (só pode: lentos, meu Deus, eram tãããooo lentos) a dar a mais de mil pessoas, ao monte e à torreira do sol, a m***a da pulseira do passe de 3 dias. Maior bosta.
3. O Palco Metro tinha praticamente um cartaz melhor do que o do palco principal e era o palco com as piores infra-estruturas do mundo. A não ser que fossemos cobaias de algum estudo sobre a resistência humana ao efeito de estufa enquanto come pó e leva com calhaus, nada justifica aquele tecto de plástico. Ainda por cima lixava a acústica toda. O pior foi mesmo quando, a meio do Into the Galaxy dos Midnight Juggernauts o gerador se foi abaixo e o concerto ficou por ali. Uma pena.
5. Bob Dylan foi a maior desilusão. Com interpretações frias, distantes e quase exclusivamente do novo álbum, sem qualquer empatia com o público ou o passado que fez dele a lenda que é hoje, este concerto mais não foi do que uma fiada de músicas e a confirmação que Dylan já não é deste século.
6. Não sei se a culpa foi da tenda do Palco Metro mas os MGMT foram fraquíssimos, com uma acústica que deixou muito a desejar.
7. A esquizofrenia do cartaz: Within Temptation?! WTF?! Ben Harper yet again? Esse qualquer dia tem passaporte português por passar tanto tempo em território nacional.
8. O cancelamento em cima da hora dos Cansei de Ser Sexy e dos Nouvelle Vague.
O melhor
1. A confirmação de que Róisín Murphy é uma deusa. O melhor concerto, a melhor performer, o melhor guarda-roupa, a melhor set-list. Perfeito, sem uma única falha.
2. As casas de banho limpas, sem fila e com papel higiénico.
3. Os Hércules and the Love Affair mesmo sem o Anthony valeram mais do que a pena, sobretudo por causa da transsexual Nomi, com um fabuloso vestido azul. A exuberância e energia deles passou para o público que cantou, dançou, vibrou. Uma revelação.
4. Os Midnight Juggernauts, apesar de lhes terem cortado as vazas logo quando interpretavam o single, foram brilhantes e é um dos CDs que ainda não tenho mas até ao final da semana já vai estar carregado no meu i-pod.
5. Os Buraka Som Sistema não falham, não desiludem e depois do adormecimento provocado por Bob Dylan, nada como kuduro progressivo para uma despedida em grande do segundo dia do festival. Só foi pena não terem, entre tantos convidados, a M.I.A.
Sunday, 13 July 2008
Sou uma fraude!!!
Pois é....engane-se quem achou que eu e a, minha queridíssima amiga, Imelda tínhamos cortado relações, quem achou - no seu direito, é verdade! - que eu tinha, vá, cagado (desculpem o palavreado, mas foi isso mesmo que pareceu!) para este cantinho criado com tanto carinho..... não foi nada disso...
..... a razão para este meu - 2º?! 3º?...eu sei lá... confesso que já perdi a conta! - desaparecimento?!?....uhmmmm uma série de coisas: (i) estive em Miami, como bem sabem - não, não vi aquela coisa boa do Amy, mas vi o Yoji... uma personage...(ii) Porto Santo, (iii) tive 5 dos meus mil e quinhentos casamentos agendados para este ano... (iv).. outras coisas que, por agora, não quero partilhar...(v) remodelei a minha casa - tá uma coisa de se comer, de tão "banita" que está ...e (vi) - the last but not the least - I've got a new job!!!!!
Enfim... bem sei que nada disto é razão para este meu desaparecimento!?! Que sou uma fraude! Eu sei que sou..... e peço-vos - principalmente a ti, Imelda - desculpa!
Eu sei que as desculpas não se pedem...evitam-se, mas o que é que querem....Eu sou uma verdadeira fraude!
Wednesday, 9 July 2008
Estágio para o Alive IV - The Gossip, Bob Dylan e Neil Young
Tuesday, 8 July 2008
Monday, 7 July 2008
Estágio para o Alive II - A Lei de (Róisín) Murphy
Estágio para o Alive I - Vampire Weekend
"Tennis is a perfect combination of violent action taking place in an atmosphere of total tranquillity", Billie Jean King
Apenas uma semana após a vitória do Euro, a Espanha voltou a cantar “campeones” ontem à noite quando Rafael Nadal se consagrou campeão de Wimbledon frente a Roger Federer na final mais longa da história do torneio: 4h48 para jogar cinco sets. Nadal torna-se assim no primeiro tenista a vencer Wimbledon e Roland Garros no mesmo ano desde o lendário Bjorn Borg em 1980.
¡Viva España!
Friday, 4 July 2008
We the people…
Começa assim a primeira constituição escrita do mundo, que criou os Estados Unidos da América, no dia da independência das treze colónias depois de quase duzentos anos sob domínio inglês.
E hoje que passam 232 anos sobre esta data, deixo-vos com as melhores interpretações do Star Spangled Banner: Jimi Hendrix, Sufjan Stevens e Marvin Gaye.
God bless America.
Thursday, 3 July 2008
É a cultura, estúpido!
Foi com muito pesar que hoje li que o Diogo Infante se demitiu do cargo de director artístico do Teatro Maria Matos com base, nomeadamente, nos repetidos e pesados cortes orçamentais que o teatro tem vindo a sofrer.
Confesso que não percebo esta Câmara Municipal de Lisboa. Até tinha depositado alguma fé no António Costa e na respectiva equipa mas, meu Deus!, tem sido desilusão atrás de desilusão. Então não é que cagam no Maria Matos mas insistem em ressuscitar o intolerável Parque Mayer e a parolíssima revista?! Não quero ser pedante nem elitista: bem sei que cultura não é só ir ver Wagner ao São Carlos. Mas também não é, seguramente, a revista!
Ora comparemos cartazes.
Nos passados anos vi no Maria Matos excelentes concertos e dramas, a destacar o Pillow Man, o Hamlet e a Fedra. São peças que a priori podiam ser pesadas mas que acabam por ser acessíveis graças às representações e encenações irrepreensíveis.
Já a actual revista do Parque Mayer chama-se HIP HOP'arque!, tem o lindíssimo cartaz que aqui juntei e conta com um elenco de luxo: Marina Mota, Carlos Cunha e João Baião… Há outros nomes igualmente inenarráveis, grandes senhores dos Malucos do Riso e da TVI.
Confesso que não percebo esta Câmara Municipal de Lisboa. Até tinha depositado alguma fé no António Costa e na respectiva equipa mas, meu Deus!, tem sido desilusão atrás de desilusão. Então não é que cagam no Maria Matos mas insistem em ressuscitar o intolerável Parque Mayer e a parolíssima revista?! Não quero ser pedante nem elitista: bem sei que cultura não é só ir ver Wagner ao São Carlos. Mas também não é, seguramente, a revista!
Ora comparemos cartazes.
Nos passados anos vi no Maria Matos excelentes concertos e dramas, a destacar o Pillow Man, o Hamlet e a Fedra. São peças que a priori podiam ser pesadas mas que acabam por ser acessíveis graças às representações e encenações irrepreensíveis.
Já a actual revista do Parque Mayer chama-se HIP HOP'arque!, tem o lindíssimo cartaz que aqui juntei e conta com um elenco de luxo: Marina Mota, Carlos Cunha e João Baião… Há outros nomes igualmente inenarráveis, grandes senhores dos Malucos do Riso e da TVI.
E não me venham com as balelas de que “isto é para o povo” e o caraças. Enquanto que os bilhetes do Maria Matos vão dos €7,50 aos €15,00 (preço máximo) já os do Parque Mayer vão dos €12,50 aos €75,00. SETENTA E CINCO EUROS para ir ver a Marina Mota?! Nem que mos dessem!
Está tudo louco...
"La liberté appartient à ceux qui l'ont conquise", André Malraux
Ingrid Betancourt, a antiga candidata às presidenciais colombianas, refém da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia desde Fevereiro 2002, foi ontem finalmente resgatada pelo exército colombiano.
Só já faltam os restantes 700 reféns...
Só já faltam os restantes 700 reféns...
Wednesday, 2 July 2008
Quantum of Solace
Mesmo sem a Amy Winehouse a cantar a banda sonora, estou ansiosa pelo regresso de Daniel Craig na pele do mais célebre agente secreto do mundo.
Tuesday, 1 July 2008
Fashion Fascist
Admito-o, tenho um fraquinho por moda (ou não fosse este blogue chamado B’necas de Luxo). Sempre que posso compro a Vogue (versão UK, claro), a TELVA e a Harper’s Bazaar. Tudo o que meta suplemento “Especial Moda” ou “As Últimas Tendências” acaba invariavelmente nas minhas mãos. Não resisto a estudar minuciosamente os vestidos das estrelas de cinema na passadeira vermelha. Sei mais do que devia sobre todas as casas de costura: quem as preside, quem são os designers, as respectivas tendências e assinaturas. Vibro com as colecções da Marni, Bottega Veneta, Marc Jacobs e Chloé. Não dispenso as minhas idas diárias ao Net-a-porter, Sartorialist e Face Hunter…
Mas sigo a moda apenas e exclusivamente naquilo que me fica bem: por muito que seja o último grito, se só ficar bem à Adriana Lima, evito. Mas nem toda gente foi bafejada com esta sorte…
Mas sigo a moda apenas e exclusivamente naquilo que me fica bem: por muito que seja o último grito, se só ficar bem à Adriana Lima, evito. Mas nem toda gente foi bafejada com esta sorte…
Não sou estilista nem modelo por isso não tenho autoridade para criticar o que se veste ou deixa de se vestir, mas não é por isso que me deixo de o fazer com frequência e veemência, perante os desfiles de “when bad clothes happen to good people” que assolam este país. Lanço, por isso, um apelo, uma súplica diria mesmo, para o seguinte:
Senhores:
1. As t-shirts de manga cava e as calças curtas, vulgo corsários ou calças-à-pirata, deviam ser proibidas por lei. Não… melhor, por directiva comunitária que é para a coisa aplicar-se também aos turistas pacóvios que por aí andam. E impõe-se no mínimo a pena de morte a quem incumprir e teimar em vesti-las. Ouçam bem! A não ser que sejam efectivamente piratas ou tenham o tronco e braços do Rafael Nadal, é favor ficar-se pela camisinha e calças até aos calcanhares.
2. Peras e design de pêlos faciais não dá. Adoro ver um homem de barba: raro é o rapaz que não fica irresistivelmente mais giro com barba de 3 dias. Mas este cliché da virilidade fica completamente desmantelado quando a barba se transforma num nojento traço peludo à volta da boca. Berk!
3. Sandálias não, nunca jamais. Nem preciso de justificar. Crocs então… A desculpa que “são confortáveis” não pega: nem que aquilo provocasse orgasmos de conforto, nada justifica pés à Shrek em sapatos fuchsia de borracha e esburacado.
1. As t-shirts de manga cava e as calças curtas, vulgo corsários ou calças-à-pirata, deviam ser proibidas por lei. Não… melhor, por directiva comunitária que é para a coisa aplicar-se também aos turistas pacóvios que por aí andam. E impõe-se no mínimo a pena de morte a quem incumprir e teimar em vesti-las. Ouçam bem! A não ser que sejam efectivamente piratas ou tenham o tronco e braços do Rafael Nadal, é favor ficar-se pela camisinha e calças até aos calcanhares.
2. Peras e design de pêlos faciais não dá. Adoro ver um homem de barba: raro é o rapaz que não fica irresistivelmente mais giro com barba de 3 dias. Mas este cliché da virilidade fica completamente desmantelado quando a barba se transforma num nojento traço peludo à volta da boca. Berk!
3. Sandálias não, nunca jamais. Nem preciso de justificar. Crocs então… A desculpa que “são confortáveis” não pega: nem que aquilo provocasse orgasmos de conforto, nada justifica pés à Shrek em sapatos fuchsia de borracha e esburacado.
4. A não ser que sejam o Beckham ou joguem na Premier League, jóias e acessórios afins são de evitar. Há um ou outro rapaz que fica bem com um discreto brinco: dá aquele ar de bad boy, apetece mordiscar a orelha e a isso, pouca(o)s resistem. Mas estes meninos são as excepções que confirmam a regra: homem não pode usar jóia. Colares e pulseiras, mesmo que sejam as correntes de prata que compraram na surf trip à Indonésia, são de evitar. Usar anéis então, tirando a aliança, é pecado mortal.
Senhoras:
1. As alças de silicone não são invisíveis! Vêem-se à légua, sobretudo quando esborrachadas contra uma pele roliça e suada! Usem um cai-cai, por amor da Santa!
2. Idem para as extensões: topam-se a milhas, são nojentas e ficam ordinárias a valer. Tenham paciência e deixem crescer o cabelo ou usem-no curto: com o calor do verão até dá jeito.
2. A moda dos vestidos compridos só fica bem a quem pesa 35 quilos e mede pelo menos um metro e oitenta. Fora isso, ficam ridículos! Anãs de peito descaído mascaradas de hippy, é o que parecem! Idem para as sandálias gladiador que trepam as pernas. Esguias, têm de ser esguias essas pernocas!
1. As alças de silicone não são invisíveis! Vêem-se à légua, sobretudo quando esborrachadas contra uma pele roliça e suada! Usem um cai-cai, por amor da Santa!
2. Idem para as extensões: topam-se a milhas, são nojentas e ficam ordinárias a valer. Tenham paciência e deixem crescer o cabelo ou usem-no curto: com o calor do verão até dá jeito.
2. A moda dos vestidos compridos só fica bem a quem pesa 35 quilos e mede pelo menos um metro e oitenta. Fora isso, ficam ridículos! Anãs de peito descaído mascaradas de hippy, é o que parecem! Idem para as sandálias gladiador que trepam as pernas. Esguias, têm de ser esguias essas pernocas!
3. As skinny e as calças de cintura descaída exigem coxa delgada e barriga lisa. Uma dica: se ficarem com uns pneus a fugir por cima do cinto é melhor conformarem-se com a moda das calças subidas wide leg (ainda por cima estão in – a Chloé tem umas bem giras).
4. Os triquinis estão na moda, sim senhora, mas – por amor de Deus! – manquem-se, enxerguem-se! Olhem bem para o espelho antes de aparecerem na praia: há lá crianças, coitadinhas, pensem nos olhos das pobres criancinhas …
5. Os boleros dão jeito que se farta mas é para bracinhos e troncos delgados. Caso contrário é o boneco Michelin com um casaco da Petit Patapon. Todo um perigo.
6. Devia ser aditado um artigo à Declaração dos Direitos do Homem que banisse as “mules” e chinelo de salto fino (havianas de saltinho então, só à guilhotinada). Esteticamente, com aquele mini-salto, as senhoras transformam-se em elefantes a equilibrarem-se em palitos. E aquele barulho, aquele “tchaque, tchaque” a bater contra a sola do pé suadinho…Ui!
7. Não percebo as calças tibetanas. Todas as minhas amigas têm, vestem e adoram. Mas ali só vejo uma fralda por mudar.
5. Os boleros dão jeito que se farta mas é para bracinhos e troncos delgados. Caso contrário é o boneco Michelin com um casaco da Petit Patapon. Todo um perigo.
6. Devia ser aditado um artigo à Declaração dos Direitos do Homem que banisse as “mules” e chinelo de salto fino (havianas de saltinho então, só à guilhotinada). Esteticamente, com aquele mini-salto, as senhoras transformam-se em elefantes a equilibrarem-se em palitos. E aquele barulho, aquele “tchaque, tchaque” a bater contra a sola do pé suadinho…Ui!
7. Não percebo as calças tibetanas. Todas as minhas amigas têm, vestem e adoram. Mas ali só vejo uma fralda por mudar.
8. O famoso VPL (visible panty line). Quer seja a marca da cueca da avó que se enterra no rabiosque ou o fio dental que ultrapassa as calças, é mau, ordinário e feio que dói.
Há mais, muito mais. Mas hoje fico-me por aqui até à próxima ida às festas populares de Carnide para mais inspiração.
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