Confesso que não percebo esta Câmara Municipal de Lisboa. Até tinha depositado alguma fé no António Costa e na respectiva equipa mas, meu Deus!, tem sido desilusão atrás de desilusão. Então não é que cagam no Maria Matos mas insistem em ressuscitar o intolerável Parque Mayer e a parolíssima revista?! Não quero ser pedante nem elitista: bem sei que cultura não é só ir ver Wagner ao São Carlos. Mas também não é, seguramente, a revista!
Ora comparemos cartazes.
Nos passados anos vi no Maria Matos excelentes concertos e dramas, a destacar o Pillow Man, o Hamlet e a Fedra. São peças que a priori podiam ser pesadas mas que acabam por ser acessíveis graças às representações e encenações irrepreensíveis.
Já a actual revista do Parque Mayer chama-se HIP HOP'arque!, tem o lindíssimo cartaz que aqui juntei e conta com um elenco de luxo: Marina Mota, Carlos Cunha e João Baião… Há outros nomes igualmente inenarráveis, grandes senhores dos Malucos do Riso e da TVI.
E não me venham com as balelas de que “isto é para o povo” e o caraças. Enquanto que os bilhetes do Maria Matos vão dos €7,50 aos €15,00 (preço máximo) já os do Parque Mayer vão dos €12,50 aos €75,00. SETENTA E CINCO EUROS para ir ver a Marina Mota?! Nem que mos dessem!
Está tudo louco...
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