Ainda tenho o livro, uma linda edição que li vezes sem conta, já com a lombada a descolar e os cantos das folhas gastos… Delirava com aquela história inverosímil e os delicados desenhos de aguarela daqueles personagens e cenários surreais: os gémeos Tweedle Dum e Tweedle Dee, o irresoluto gato gordo, o delirante chá servido pelo Mad Hatter, o jogo de croquet com a rainha a compelir que as rosas brancas fossem pintadas de encarnado…
Só já mais crescida apercebi, muito à semelhança do que aconteceu com o Petit Prince, o impacto literário daquela obra: as fortíssimas metáforas que o enredo transmite, como o Lewis Caroll criou um estilo nonsense na literatura infantil e introduziu conceitos como a descoberta de si mesmo (não é precisamente essa a aventura de Alice?), o stress do coelho branco apressado agarrado ao relógio, as referências políticas com a déspota Rainha das Copas, a alusão às drogas com a lagartixa gigante que fuma ópio e o estranho bolo e ainda mais bizarra poção impingidos à Alice.
Tudo isto para vos dizer que li hoje, para meu grande gáudio, que o genial Tim Burton vai realizar a sua versão de Alice no País das Maravilhas, que vai ter como protagonista a (desconhecida) Mia Wasikowska e… Johnny Depp a interpretar o personagem do Mad Hatter! Perfeito! Anseio pelo reencontro da infalível dupla Burton–Depp num filme que não quero absolutamente perder… em 2010, data prevista da estreia. Dois anos passam num instante…
Tudo isto para vos dizer que li hoje, para meu grande gáudio, que o genial Tim Burton vai realizar a sua versão de Alice no País das Maravilhas, que vai ter como protagonista a (desconhecida) Mia Wasikowska e… Johnny Depp a interpretar o personagem do Mad Hatter! Perfeito! Anseio pelo reencontro da infalível dupla Burton–Depp num filme que não quero absolutamente perder… em 2010, data prevista da estreia. Dois anos passam num instante…
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