Não sei ao certo o que dizer sobre as eleições europeias e o resultado de ontem à noite. Aliás, ontem mesmo não sabia o que pensar ou dizer: pela primeira vez na minha vida, votei em branco. Estive ainda uns minutos na cabine de voto a olhar para aquele rol de siglas, a decifrar nomes de partidos de que nem nunca tinha ouvido falar, a tentar escolher onde pôr uma cruzinha, mas não consegui. Nunca pensei chegar a um tal ponto de indecisão e decepção política.
Esta campanha eleitoral foi, a meu ver, a pior de que tenho memória. As questões europeias foram deixadas completamente para segundo plano, acho que não ouvi uma única vez as palavras “Tratado de Lisboa” sair da boca de qualquer candidato. Nem políticos nem os media foram capazes de separar as águas e Bruxelas não foi mais do que uma desculpa para lutarem todos – partidos e respectivos candidatos – pelo protagonismo em Lisboa, como que em estágio para as legislativas do final deste ano.
Sou uma grande defensora da U.E. desde o primeiro momento e também sou assumidamente de esquerda, pelo que estou, inevitavelmente, desiludida com o resultado~das eleições: a subida dos votos da direita, particularmente em França e em Itália onde a extrema-direita ganhou maior peso, e em Inglaterra onde os eurocépticos têm cada vez mais importância, são claramente uma preocupação, assim como o é a eterna questão da abstenção. Como já é costume, o grande vencedor foi o português calão que preferiu ir para o Algarve, ficar em casa a ver televisão ou ir com a família ao centro comercial do que perder uns míseros 20 minutos a ir votar: 61% é o valor nacional, sendo que a abstenção foi de 97,8% entre a comunidade emigrante.
Patético.
Sou uma grande defensora da U.E. desde o primeiro momento e também sou assumidamente de esquerda, pelo que estou, inevitavelmente, desiludida com o resultado~das eleições: a subida dos votos da direita, particularmente em França e em Itália onde a extrema-direita ganhou maior peso, e em Inglaterra onde os eurocépticos têm cada vez mais importância, são claramente uma preocupação, assim como o é a eterna questão da abstenção. Como já é costume, o grande vencedor foi o português calão que preferiu ir para o Algarve, ficar em casa a ver televisão ou ir com a família ao centro comercial do que perder uns míseros 20 minutos a ir votar: 61% é o valor nacional, sendo que a abstenção foi de 97,8% entre a comunidade emigrante.
Patético.
É cliché mas é verdade: cada povo tem o governo que merece.
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