…depois de um jantar com a melhor companhia, segue-se salsifré com o melhor DJ.
Monday, 29 September 2008
Wednesday, 24 September 2008
"What's in a name? That which we call a rose by any other word would smell as sweet".
Monday, 15 September 2008
RIP Richard Wright
Foi com grande tristeza que, no meio das notícias incessantes da Lehman Bros., li que o dia de hoje será também marcado pela morte de Rick Wright, um dos fundadores dos lendários Pink Floyd, vítima de cancro, aos 65 anos. A par de Syd Barrett e Roger Waters, Wright era o mastermind dos Pink Floyd e teve muita mão no brilhante “The Dark Side Of The Moon”, de 1973. ´
Deixo-vos com o não-podia-ser-mais-apropriado How I Wish You Were Here.
Deixo-vos com o não-podia-ser-mais-apropriado How I Wish You Were Here.
Thursday, 11 September 2008
Moorea!
Engane-se o leitor mais atento - e, acima de tudo, mais virado para as geografias - que acha que venho para aqui falar, e opinar, sobre Moorea, the French Polynesia Island..... uma ilha, ao que dizem, paradisíaca perdida no meio do Oceano Pacífico!!! Não!!! O tema ilhas paradisíacas e , portanto, "Férias" é para mim, pelo menos nos tempos que correm, um tema tabu!!! Logo, e como não sou masoquista, vamos ficar por aqui....esse assunto ( as minhas Fé-ri-as!!!) fica para outros carnavais!
Agora o assunto é outro, talvez não tão interessante para a maioria dos nossos - devo dizer assíduos?!? - leitores, mas muitíssimo interessante, e com enorme significado, para a minha pessoa! Pois bem... "Moorea" é o título de uma música que, mais uma vez, aqui vos trago e partilho. Compositores?! Gipsy kings! Calma, estejam descansados, não vos tou a falar de um "Volare", de um "Djobi Djoba", ou mesmo, de um "Bamboleo" desta vida, tão típicos de festividades como casamentos, baptizados e bailes de finalistas... Não, esta é bem diferente! Oiço-a vezes sem conta, ponho-a no repeat one e já está!
Wednesday, 10 September 2008
Há coisas que, muito sinceramente, por muito que me esforce, não consigo atingir!!!
Tinha acabado de chegar a casa, eram umas dez e meia/onze da noite. Estava cansada, com falta de pachorra para fazer algo que puxasse muito pelos meus neurónios, aqueci a minha sopa. Sentei-me no sofá e liguei o bendito, como a minha querida amiga Imelda gosta muito de dizer, televisor. A programação, para variar, não estava no seu melhor! (Estranho!?!) Na Fox tinha acabado um episódio de “Cashmere Mafia” (minha série do momento!!!) e, a continuación , ia dar, pela décima vez (só este ano!!!), a primeira temporada do “Amor no Alasca”; na Fox Life, pela quadragésima vez, “Pretender”. Resolvi, então, confesso que muito relutante, passar à TV Nacional. Uma brazinha, só vos digo. TVI: Telenovelas; RTP1: mais um daqueles programas/concursos do tipo não-precisamos-de-ser-muito-inteligentes-para-vir-aqui-ganhar-dinheiro; RTP2: a segunda ou terceira – confesso que nem sei, já me perdi! – temporada da "Anatomia de Grey".
Nisto, só nos restava a SIC….. estava a dar o primeiro episódio de “ O Momento da Verdade”, novo programa de Teresa Guilherme. Um programa cheio de coisas boas, e muito interessantes, para nos dar. (Ui! Ui!) Se os da RTP são os típicos concursos do não-precisamos-de-ser-muito-inteligentes-para-vir-aqui-ganhar-dinheiro, este concurso, "O Momento da Verdade", nem se fala…basicamente só se pode candidatar quem tiver feito merd*, muita merd*, é um concurso do tipo fiz-merd*-muita-merd*-e-venho-aqui-arrasar-com-a-minha-vida-e-(já agora) -ganhar-dinheiro-com-isso! Como?! Dizendo toda a verdade!
Nisto, só nos restava a SIC….. estava a dar o primeiro episódio de “ O Momento da Verdade”, novo programa de Teresa Guilherme. Um programa cheio de coisas boas, e muito interessantes, para nos dar. (Ui! Ui!) Se os da RTP são os típicos concursos do não-precisamos-de-ser-muito-inteligentes-para-vir-aqui-ganhar-dinheiro, este concurso, "O Momento da Verdade", nem se fala…basicamente só se pode candidatar quem tiver feito merd*, muita merd*, é um concurso do tipo fiz-merd*-muita-merd*-e-venho-aqui-arrasar-com-a-minha-vida-e-(já agora) -ganhar-dinheiro-com-isso! Como?! Dizendo toda a verdade!
Resumindo, toda aquela palhaçada, tinha como personagens principais: Luís (o ”Concorrente”) e Teresa Guilherme (a “Apresentadora”). Como personagens secundárias: Márcia (a “Mulher do Concorrente”), Ricardo (o ”Melhor Amigo do Concorrente ”) e João (o “Irmão do Concorrente”).
A Apresentadora fazia perguntas ao Concorrente (a maioria, do pior que há!) e este tinha que responder com a verdade. Mesmo que isso pusesse em causa o seu emprego, relação com mulher, até mesmo com irmão, tinha sempre que responder com a verdade, caso contrário perdia tudo. “E não podia ser salvo, como nos programas da RTP?" (perguntam os caros leitores?!). Sim, podia, pela Mulher , Melhor Amigo ou, ainda, pelo Irmão.
Não vi o programa até ao fim, confesso, aquilo era mau de mais. Mesmo! Mas só vos digo que se quiserem, mesmo, arrasar com a vossa vida é só se candidatarem ao “Momento da Verdade”! Talvez dos piores programas que alguma vez vi!?! E mais, como é que alguém se sujeita a uma coisa daquelas!?! Não, não estou a falar do Concorrente, estou, sim, a falar da Mulher do Concorrente, a Márcia!!! Pobre Márcia!
Das poucas perguntas que vi, todas más de mais, três foram, uhmm...como que, piadas de mau gosto?!! E as respostas…piores ainda. Ora vejam:
Teresa Guilherme (para o Concorrente): Teve que pagar alguma vez este ano para ter sexo?!
Concorrente: (atenção, não esquecer que o Concorrente é casado!!!): Sim.
Teresa Guilherme: Desde que está com a Márcia já teve relações sexuais com mais de 15 mulheres?!
(Concorrente não respondeu. Porquê?! Porque foi “salvo” pelo seu Melhor Amigo, o Ricardo, que, com medo da resposta – talvez porque, melhor que ninguém, sabia o que ía sair dali – carrega no sino salvador!!! Quer dizer, salvador não sei do quê, porque ao não responder, o Concorrente, como que, respondeu….. 15 mulheres!?! Meu Deus!!!)
Teresa Guilherme: Quando faz sexo com outras mulheres usa preservativo?!
Concorrente: Não.
E, nisto, a Márcia/ Mulher do Concorrente/ Pobre Coitada (eu sei lá o que dizer) continuava por lá, com um ar que não mata uma mosca, e a dizer que “quem gosta perdoa”!!!! Sinceramente, há coisas que não compreendo!!! Mesmo!!! Que não consigo atingir!
Enfim, resumindo e concluindo, se quiserem, tal como este caramelo, arrasar com a vossa vida...amorosa, profissional (ao que parece diz que sim que já foi bêbado para o quartel) e até mesmo familiar (pois não gosta de brincar com a filha e acha que o irmão nunca vai ser tão bom como ele) é só ligar o 760 100 333 (0,60 + IVA) ou então vá a http://sic.aeiou.pt/online/entretenimento/o-momento-da-verdade/default.htm e siga as instruções. Não se esqueça tem 250 mil euros à sua espera!!!!! Vai ver que não custa nada!
Concorrente: Não.
E, nisto, a Márcia/ Mulher do Concorrente/ Pobre Coitada (eu sei lá o que dizer) continuava por lá, com um ar que não mata uma mosca, e a dizer que “quem gosta perdoa”!!!! Sinceramente, há coisas que não compreendo!!! Mesmo!!! Que não consigo atingir!
Enfim, resumindo e concluindo, se quiserem, tal como este caramelo, arrasar com a vossa vida...amorosa, profissional (ao que parece diz que sim que já foi bêbado para o quartel) e até mesmo familiar (pois não gosta de brincar com a filha e acha que o irmão nunca vai ser tão bom como ele) é só ligar o 760 100 333 (0,60 + IVA) ou então vá a http://sic.aeiou.pt/online/entretenimento/o-momento-da-verdade/default.htm e siga as instruções. Não se esqueça tem 250 mil euros à sua espera!!!!! Vai ver que não custa nada!
And the winner is…
Os Elbow venceram ontem o prestigiado Mercury Prize (umas míseras 20 mil libras, coisa pouca). Confesso que não destacaria o The Seldom Seen Kid como sendo o álbum do ano, dando antes o meu voto aos outros concorrentes (In Rainbows dos Radiohead, Untrue dos Burial, Stainless Style dos Neon Neon e The Age of the Understatement dos Last Shadow Puppets), mas reconheço o potencial e qualidade do álbum, do qual sobressai o single Grounds for Divorce:
Tuesday, 9 September 2008
Post fútil do dia II !!!
Desculpem, caros leitores, mas estou de volta com o Pierce...... é que há coisas que não compreendo, juro que não compreendo! Eu sei que o amor é lindo! Que o que conta é o interior e não o exterior (yeyeyeye).... mas há limites!!! O que é esta, pequena grande, baleia?!
Não que tenha imensa legitimidade para falar, nem que seja a sereia de serviço, mas, porra, há limites! Depois queixam-se......ah! e tal arranjou uma amante. Mais gira. Mais nova. E MAIS MAGRA!!!
Não que tenha imensa legitimidade para falar, nem que seja a sereia de serviço, mas, porra, há limites! Depois queixam-se......ah! e tal arranjou uma amante. Mais gira. Mais nova. E MAIS MAGRA!!!
Post fútil do dia!!!
Desculpem (vir aqui fazer-vos) este desabafo……mas *este homem é uma coisa por demais!!!!!
Ontem fui ver o “Mamma Mia !"!Sim, é piroso!!! Sim, é demasiado comercial! Sim, são só músicas dos ABBA!?! E então?!? Diverti-me imenso, como há muito tempo não me divertia!!! Não é um filmaço, não! Não tem um enredo por aí além, não! A história, todos nós – ou pelo menos a maioria – já conhece…. É uma historiazeca!!! Mas o que é facto é que passei o filme divertida, a cantar, a dançar, enfim…. Muito giro! Só para terem uma ideia..o filme acabou e era tudo a bater palmas, tudo a dançar…parecia que estava, não numa sala de cinema a ver…um filme(!!!)…mas, sim, numa sala de espectáculos a ver um musical !!!!
E os actores, ou melhor…. O ACTOR, nem se fala! Estou a falar de quem?!? Do Brosnan, Pierce Brosnan!!! Este homem é uma coisa por demais! Agora a sério! Vocês já viram bem “aquilo”!? …..se ele me aparecesse à frente e, do nada, me pedisse em casamento… era logo um SIMMMMMMMMMM do tamanho do mundo! Lol E o mais extraordinário disto tudo é que este SENHOR B’NECO tem 55 anos!!! Sim, leram bem, 55 anos! Arrasa com qualquer b’neco da nossa idade……!
Ontem fui ver o “Mamma Mia !"!Sim, é piroso!!! Sim, é demasiado comercial! Sim, são só músicas dos ABBA!?! E então?!? Diverti-me imenso, como há muito tempo não me divertia!!! Não é um filmaço, não! Não tem um enredo por aí além, não! A história, todos nós – ou pelo menos a maioria – já conhece…. É uma historiazeca!!! Mas o que é facto é que passei o filme divertida, a cantar, a dançar, enfim…. Muito giro! Só para terem uma ideia..o filme acabou e era tudo a bater palmas, tudo a dançar…parecia que estava, não numa sala de cinema a ver…um filme(!!!)…mas, sim, numa sala de espectáculos a ver um musical !!!!
E os actores, ou melhor…. O ACTOR, nem se fala! Estou a falar de quem?!? Do Brosnan, Pierce Brosnan!!! Este homem é uma coisa por demais! Agora a sério! Vocês já viram bem “aquilo”!? …..se ele me aparecesse à frente e, do nada, me pedisse em casamento… era logo um SIMMMMMMMMMM do tamanho do mundo! Lol E o mais extraordinário disto tudo é que este SENHOR B’NECO tem 55 anos!!! Sim, leram bem, 55 anos! Arrasa com qualquer b’neco da nossa idade……!
Mas enfim, para quê estar aqui a falar de Pierce...quando se pode ter, ou melhor, ver Pierce.....
*
Friday, 5 September 2008
Thursday, 4 September 2008
Vozes da Rádio
Já há algumas semanas que avariou o leitor de CDs do meu carro e estou, por isso, limitada a ouvir rádio. Tenho feito umas descobertas fascinantes, não tanto de músicas mas tudo o resto que passa na rádio que não seja música e digo-vos: passa muita coisa na rádio…
1. A publicidade. Se acham que há demasiados anúncios na televisão é porque ainda não foram confrontados com incontáveis minutos de publicidade na rádio. Seguramente demora menos tempo do que os intervalos de 45 mins. que a TVI passa entre cada 5 mins. de filme, mas é o suplício é ainda maior porque, meu Deus!, como aqueles anúncios são fracos. Alguém me explica qual a veracidade dos diálogos nos anúncios de rádio? Reproduz-se uma conversa entre amigos e há sempre um que não sabe nada e outro que sabe TODOS os dados da loja, desde a morada, o número de telefone, os preços, os descontos, o tipo sanguíneo do gerente… E o amigo que não sabe nada tem sempre a mania de repetir tudo o que o amigo sabichão que engoliu as Páginas Amarelas lhe transmite. Exemplo: “Onde é que arranjaste essa máquina?”, “Foi no MáquinaShop”, “Na MáquinaShop?”, “Sim, na MáquinaShop na Avenida do Gafanhoto, número 17, Loures”, “Na Avenida do Gafanhoto, número 17, Loures?” “Sim, na MáquinaShop da Avenida do Gafanhoto, número 17, Loures”, “Uáu!”, “Mas se quiseres ganhar um porta-chaves MáquinaShop, tens de ligar já o 227766644”. “O 227766644?” “Sim, o 227766644”. “Uáu, MáquinaShop”… Conseguem ver como pode ser irritante? Eu até percebo que fazer publicidade sem imagens é complicado mas, caramba!, não é impossível. Os anúncios do Euromilhões (“a criar excêntricos!”) ou da seguradora Logo, por exemplo, são geniais.
2. Os programas de manhã. Acordar cedo para ir trabalhar já é mau; apanhar trânsito é péssimo; ficar preso no trânsito a caminho do trabalho às 8h da manhã é o inferno; ficar preso no trânsito a caminho do trabalho às 8h da manhã a ouvir os animadores dos programas da manhã dá vontade arrancar as unhas da mão uma a uma com os dentes … Acredito piamente que muitos dos acidentes matinais são causados por pessoas que se tentam suicidar quando o sintonizador fica preso na “Guerra dos Sexos” da RFM. Já a Brunhinha falou dos mega insuportáveis mega animadores da Mega FM que te desejam mega manhãs (sim, é-se sempre tratado por tu…) quando tu já estás mega atrasado numa mega fila. É mega irritante…
Também as manhãs da Antena 3 foram completamente sabotadas pela Cláudia Semedo. Eu não gosto de dizer mal de pessoas que não conheço, possivelmente a miúda é um amor e o problema é meu, mas não posso com ela. Só de pensar nela já estou a ranger os dentes! Só diz asneiras: tenta acompanhar o Markl mas, coitadinha… Tem a intolerável mania que tem piada quando só dá vontade de chorar and not in a good way. Arma-se em defensora dos direitos das mulheres (recorde-se que estamos a falar da menina que se despiu para fazer o Crime do Padre Amaro – não, não a Soraia Chaves mas a outra. Sim, essa mesmo, a feiinha), fala à bebé (!) e, a tudo isto acresce que ela acredita genuinamente que fala bem inglês: lá vai ela dizer o nome de uma banda com a pseudo pronúncia e sai tudo mal, com a acentuação completamente trocada e um sotaque pior que o do Mário Soares. Poupem-me e tirem-me o microfone a essa gaja!
3. Trânsito. Quanto é que ganha o homem que lê as notícias do trânsito? Será essa a única profissão dele? Olhar para as câmaras de trânsito da Brisa? O que é que ele faz sem às horas de ponta? E desde quando é que aquilo são notícias? Ou muito me engano ou uma notícia tem de ter uma qualquer componente de novidade. Ora, no trânsito, é SEMPRE igual: “abrandamentos no IC 19 na passagem pelo Estado-Maior e Pina Manique; complicações na descida da Pimenteira; na A2 há fila desde da ponte do Feijó; em Frielas dificuldades no Túnel do Grilo; a norte, tudo parado na Ponte de Arrábida, Ponte do Freixo, VCI, Bessa Leite…”.
Tenho mesmo de ir arranjar o meu leitor de CDs…
1. A publicidade. Se acham que há demasiados anúncios na televisão é porque ainda não foram confrontados com incontáveis minutos de publicidade na rádio. Seguramente demora menos tempo do que os intervalos de 45 mins. que a TVI passa entre cada 5 mins. de filme, mas é o suplício é ainda maior porque, meu Deus!, como aqueles anúncios são fracos. Alguém me explica qual a veracidade dos diálogos nos anúncios de rádio? Reproduz-se uma conversa entre amigos e há sempre um que não sabe nada e outro que sabe TODOS os dados da loja, desde a morada, o número de telefone, os preços, os descontos, o tipo sanguíneo do gerente… E o amigo que não sabe nada tem sempre a mania de repetir tudo o que o amigo sabichão que engoliu as Páginas Amarelas lhe transmite. Exemplo: “Onde é que arranjaste essa máquina?”, “Foi no MáquinaShop”, “Na MáquinaShop?”, “Sim, na MáquinaShop na Avenida do Gafanhoto, número 17, Loures”, “Na Avenida do Gafanhoto, número 17, Loures?” “Sim, na MáquinaShop da Avenida do Gafanhoto, número 17, Loures”, “Uáu!”, “Mas se quiseres ganhar um porta-chaves MáquinaShop, tens de ligar já o 227766644”. “O 227766644?” “Sim, o 227766644”. “Uáu, MáquinaShop”… Conseguem ver como pode ser irritante? Eu até percebo que fazer publicidade sem imagens é complicado mas, caramba!, não é impossível. Os anúncios do Euromilhões (“a criar excêntricos!”) ou da seguradora Logo, por exemplo, são geniais.
2. Os programas de manhã. Acordar cedo para ir trabalhar já é mau; apanhar trânsito é péssimo; ficar preso no trânsito a caminho do trabalho às 8h da manhã é o inferno; ficar preso no trânsito a caminho do trabalho às 8h da manhã a ouvir os animadores dos programas da manhã dá vontade arrancar as unhas da mão uma a uma com os dentes … Acredito piamente que muitos dos acidentes matinais são causados por pessoas que se tentam suicidar quando o sintonizador fica preso na “Guerra dos Sexos” da RFM. Já a Brunhinha falou dos mega insuportáveis mega animadores da Mega FM que te desejam mega manhãs (sim, é-se sempre tratado por tu…) quando tu já estás mega atrasado numa mega fila. É mega irritante…
Também as manhãs da Antena 3 foram completamente sabotadas pela Cláudia Semedo. Eu não gosto de dizer mal de pessoas que não conheço, possivelmente a miúda é um amor e o problema é meu, mas não posso com ela. Só de pensar nela já estou a ranger os dentes! Só diz asneiras: tenta acompanhar o Markl mas, coitadinha… Tem a intolerável mania que tem piada quando só dá vontade de chorar and not in a good way. Arma-se em defensora dos direitos das mulheres (recorde-se que estamos a falar da menina que se despiu para fazer o Crime do Padre Amaro – não, não a Soraia Chaves mas a outra. Sim, essa mesmo, a feiinha), fala à bebé (!) e, a tudo isto acresce que ela acredita genuinamente que fala bem inglês: lá vai ela dizer o nome de uma banda com a pseudo pronúncia e sai tudo mal, com a acentuação completamente trocada e um sotaque pior que o do Mário Soares. Poupem-me e tirem-me o microfone a essa gaja!
3. Trânsito. Quanto é que ganha o homem que lê as notícias do trânsito? Será essa a única profissão dele? Olhar para as câmaras de trânsito da Brisa? O que é que ele faz sem às horas de ponta? E desde quando é que aquilo são notícias? Ou muito me engano ou uma notícia tem de ter uma qualquer componente de novidade. Ora, no trânsito, é SEMPRE igual: “abrandamentos no IC 19 na passagem pelo Estado-Maior e Pina Manique; complicações na descida da Pimenteira; na A2 há fila desde da ponte do Feijó; em Frielas dificuldades no Túnel do Grilo; a norte, tudo parado na Ponte de Arrábida, Ponte do Freixo, VCI, Bessa Leite…”.
Tenho mesmo de ir arranjar o meu leitor de CDs…
Wednesday, 3 September 2008
Ilustre: [i'luʃtrə]; adj. 2 gén.; notável; que é de grande mérito; nobre; distinto.
Ao googlar o horário do “Museu Soares dos Reis”, apareceram-me vários sites, nomeadamente a Wikipédia – fonte de toda a verdade – que inclui o Soares dos Reis num elenco de “Portuenses Ilustres” juntamente com Pêro Vaz de Caminha, Sophia de Mello Breyner, Agustina Bessa-Luís, Almeida Garrett, entre outros.
E não que esses “outros” incluem a Benedita Pereira (uma “actriz” dos Morangos com Açúcar) e a Luciana Abreu?! Pôr Sophia de Mello Breyner na mesma categoria que a Floribela é mais do que antagónico: é pecado, é triste e faz mal à alma…
Se elas estivessem classificadas em “Portuenses que põem pré-adoloscentes aos gritos estridentes”, ainda percebia, mas “ilustres”?!?! Haja dó…
E não que esses “outros” incluem a Benedita Pereira (uma “actriz” dos Morangos com Açúcar) e a Luciana Abreu?! Pôr Sophia de Mello Breyner na mesma categoria que a Floribela é mais do que antagónico: é pecado, é triste e faz mal à alma…
Se elas estivessem classificadas em “Portuenses que põem pré-adoloscentes aos gritos estridentes”, ainda percebia, mas “ilustres”?!?! Haja dó…
I Come From a Land Down Under…
Quem acha que a Austrália não é mais do que a Grande Barreira de Coral, surf, cangurus, coalas, chapéus com rolhas penduradas e Uggs, desengane-se. Ultimamente a minha lista “Razões Pelas Quais A Austrália É Provavelmente Um Dos Melhores Países Do Mundo” tem vindo a consolidar-se numa categoria que eu nunca imaginei: a Música.
Sempre me fascinou, por inúmeras razões e qualidades, aquele enorme pedaço de terra perdido a um canto do Pacífico (como é que aquilo já foi uma colónia penal?!), mas ultimamente fui apanhada de surpresa pelas grandes bandas que o país do Crocodile Dundee tem vindo a produzir nos últimos anos.
Já na minha pré-adolescência passei algumas fases mais ou menos obsessivas com os Silverchair, INXS, AC/DC e, claro, o Nick Cave. Mais tarde, os The Avalanches, os Architecture In Helsinki e os ever so soothing Gotye que descobri no i-pod do Tiago e por isso fico-lhe eternamente grata.
Voltei recentemente à peregrinação pela música australiana e estou cada vez mais deliciada. Este ano os Cut Copy e The Presets andam em rotação máxima no meu My Top Rated, os Midnight Juggernauts conquistaram-me no Optimus Alive e os Van She foram uma revelação divina
Ainda ontem falei nos Empire of the Sun e há poucos dias descobri os Sparkadia, os Cut Off Your Hand (merecem o destaque nem que seja pelo nome!), os TZU, que lembram o episódio em que os Flight of the Conchord são o Hip-hop-pottamus e o Rhyme-nocerous… mas em bom, e especial destaque para os ultra-dançáveis Pnau.
Sempre me fascinou, por inúmeras razões e qualidades, aquele enorme pedaço de terra perdido a um canto do Pacífico (como é que aquilo já foi uma colónia penal?!), mas ultimamente fui apanhada de surpresa pelas grandes bandas que o país do Crocodile Dundee tem vindo a produzir nos últimos anos.
Já na minha pré-adolescência passei algumas fases mais ou menos obsessivas com os Silverchair, INXS, AC/DC e, claro, o Nick Cave. Mais tarde, os The Avalanches, os Architecture In Helsinki e os ever so soothing Gotye que descobri no i-pod do Tiago e por isso fico-lhe eternamente grata.
Voltei recentemente à peregrinação pela música australiana e estou cada vez mais deliciada. Este ano os Cut Copy e The Presets andam em rotação máxima no meu My Top Rated, os Midnight Juggernauts conquistaram-me no Optimus Alive e os Van She foram uma revelação divina
Ainda ontem falei nos Empire of the Sun e há poucos dias descobri os Sparkadia, os Cut Off Your Hand (merecem o destaque nem que seja pelo nome!), os TZU, que lembram o episódio em que os Flight of the Conchord são o Hip-hop-pottamus e o Rhyme-nocerous… mas em bom, e especial destaque para os ultra-dançáveis Pnau.
Point in case:
Tuesday, 2 September 2008
Império do Sol
Não vos falo nem do filme do Spielberg nem da obra do JC Ballard mas antes da minha mais recente descoberta musical. Infelizmente só conheço duas músicas dos Empire of the Sun – ou melhor, uma só música e a respectiva remistura – mas, a julgar pela a amostra, devemos ficar atentos a estes meninos do down under. Promete!
Monday, 1 September 2008
Quando for grande quero ser…
Ao longo da minha infância devo ter dado pelo menos 30 respostas diferentes à pergunta “então e tu, o que queres ser quando fores grande?”, sendo que nenhuma delas foi “advogada”. Go figure.
Lembro-me perfeitamente de um amigo meu querer ser o Super-homem. Achei ambicioso, sobretudo porque já havia um, mas não me parecia totalmente implausível. Mas naquela idade também jurava a pés juntos que os presentes de Natal eram distribuídos pelo mundo inteiro numa só noite por um octogenário com um fato à Benfica e renas voadoras, por isso dizer-se que eu era crédula é um eufemismo.
Não sei se o meu amigo acabou por seguir a carreira de super-herói mas eu cá deixei de parte todos os meus projectos de infância: ser professora, cabeleireira, arqueóloga, cantora, bailarina… A verdade é que sou a pessoa mais impaciente do mundo e, se fosse professora, teria, seguramente, protagonizado um episódio à la “dá-me o telemóvel jááá!”. Também sou a nojinhas mor e seria incapaz de tocar num cabelo que fosse de um estranho, por isso ser cabeleireira também está fora de questão. Nunca me atraiu especialmente a ideia do fundo de desemprego, por isso exclui também a arqueologia. E parece que para se ser cantora ou bailarina é preciso ter algum talento: eu sempre fui elogiada como sendo apenas “esforçada”…
Mas, ainda que longe das salas de aulas, dos salões de beleza, das escavações e do palco, e a fazer aquilo que nunca ponderei fazer, não me posso queixar do meu actual emprego. Gosto do sítio onde trabalho e especialmente das pessoas com quem trabalho: são inteligentes, cultas, honestas, diligentes, há um ou outro “c’lega” bem giro e, mais importante do que tudo o resto, muitos são meus amigos e isso é uma vantagem que poucas profissões (ou empresas) têm. Claro, há sempre uns dias melhores e outros piores, uns dias de 16 horas de enfiada à frente do computador, fins-de-semana de verão passados sob stress, luz artificial e ar-condicionado, um ou outro colega que só de saca-agrafos enfiado nas respectivas órbitas… Mas, fora isso, não tenho grande razão de queixa.
Ainda assim, mesmo ciente de que dificilmente poderei enveredar por outro ramo e encontrar o emprego ideal (haverá algum?), dou por mim a pensar mais vezes do que seria recomendável “e se eu mandasse tudo à m*rda e mudasse radicalmente de vida?”.
Se eu ganhasse o euromilhões, deixava o emprego que tenho hoje: não deixava de trabalhar, mas deixava de fazer o que faço hoje, o que me faz chegar à triste conclusão de que, ao contrário do que sempre quis acreditar, o meu drive profissional não é exclusivamente o estímulo intelectual, mas antes o aspecto financeiro. Também chego à outra triste conclusão de que com 26 anos, já não tenho tempo nem paciência para recomeçar do zero, quer nos estudos quer noutro emprego.
Mas! Apesar de todos estes reality checks, não deixo de fantasiar sobre a vida profissional que sempre quis ter mas que outra pessoa qualquer está a viver… Ainda tenho muitas respostas ao “então e tu, o que queres ser quando fores grande?”… e continuam todas sem ser “advogada”.
Na verdade, o que eu adorava mesmo era:
1. Ser CEO ou Music Executive de uma editora de música, tipo Epic Records ou EMI, uma espécie de versão feminina do David Mourão Ferreira mas em N.I., L.A. ou Londres e não na Valentim de Carvalho de Paço de Arcos, por favor…
2. Escrever para a Rough Guide (sendo certo que viajar sozinha, em trabalho, com prazos e pressões comerciais não é a mesma coisa que andar a ver o mundo de férias e com companhia).
3. Ser “major donor executive” que não é mais do que um nome pomposo para “angariador de fundos”, mas para fundações e eventos de alto gabarito. Coisa chique. É, basicamente, uma espécie de relações públicas para uma boa causa que arranja patrocínios e organiza eventos para que os those who have dêem um pedacinho das respectivas fortunas aos those who have not, em troca da devida publicidade e promoção, está claro.
4. Ser crítica de música e/ou cinema (se bem que conheço um rapaz que é crítico de cinema e desfez a imagem utópica que eu tinha da coisa. Contou-me o E. que ele é incapaz de ver um filme, uma série, um anúncio que seja, sem fazer uma minuciosa análise crítica e objectiva: não se deixa apaixonar pelos filmes, pelos actores, pelos enredos, i.e. ligeiríssimo inconveniente aqui para a je, tendo em conta a minha muito pouco sã obsessão com certos actores e filmes).
E o caro leitor, se ganhasse o euromilhões, continuava com o emprego que tem hoje? Se pudesse exercer qualquer profissão, independente do curso ou talento necessários, qual seria?
Lembro-me perfeitamente de um amigo meu querer ser o Super-homem. Achei ambicioso, sobretudo porque já havia um, mas não me parecia totalmente implausível. Mas naquela idade também jurava a pés juntos que os presentes de Natal eram distribuídos pelo mundo inteiro numa só noite por um octogenário com um fato à Benfica e renas voadoras, por isso dizer-se que eu era crédula é um eufemismo.
Não sei se o meu amigo acabou por seguir a carreira de super-herói mas eu cá deixei de parte todos os meus projectos de infância: ser professora, cabeleireira, arqueóloga, cantora, bailarina… A verdade é que sou a pessoa mais impaciente do mundo e, se fosse professora, teria, seguramente, protagonizado um episódio à la “dá-me o telemóvel jááá!”. Também sou a nojinhas mor e seria incapaz de tocar num cabelo que fosse de um estranho, por isso ser cabeleireira também está fora de questão. Nunca me atraiu especialmente a ideia do fundo de desemprego, por isso exclui também a arqueologia. E parece que para se ser cantora ou bailarina é preciso ter algum talento: eu sempre fui elogiada como sendo apenas “esforçada”…
Mas, ainda que longe das salas de aulas, dos salões de beleza, das escavações e do palco, e a fazer aquilo que nunca ponderei fazer, não me posso queixar do meu actual emprego. Gosto do sítio onde trabalho e especialmente das pessoas com quem trabalho: são inteligentes, cultas, honestas, diligentes, há um ou outro “c’lega” bem giro e, mais importante do que tudo o resto, muitos são meus amigos e isso é uma vantagem que poucas profissões (ou empresas) têm. Claro, há sempre uns dias melhores e outros piores, uns dias de 16 horas de enfiada à frente do computador, fins-de-semana de verão passados sob stress, luz artificial e ar-condicionado, um ou outro colega que só de saca-agrafos enfiado nas respectivas órbitas… Mas, fora isso, não tenho grande razão de queixa.
Ainda assim, mesmo ciente de que dificilmente poderei enveredar por outro ramo e encontrar o emprego ideal (haverá algum?), dou por mim a pensar mais vezes do que seria recomendável “e se eu mandasse tudo à m*rda e mudasse radicalmente de vida?”.
Se eu ganhasse o euromilhões, deixava o emprego que tenho hoje: não deixava de trabalhar, mas deixava de fazer o que faço hoje, o que me faz chegar à triste conclusão de que, ao contrário do que sempre quis acreditar, o meu drive profissional não é exclusivamente o estímulo intelectual, mas antes o aspecto financeiro. Também chego à outra triste conclusão de que com 26 anos, já não tenho tempo nem paciência para recomeçar do zero, quer nos estudos quer noutro emprego.
Mas! Apesar de todos estes reality checks, não deixo de fantasiar sobre a vida profissional que sempre quis ter mas que outra pessoa qualquer está a viver… Ainda tenho muitas respostas ao “então e tu, o que queres ser quando fores grande?”… e continuam todas sem ser “advogada”.
Na verdade, o que eu adorava mesmo era:
1. Ser CEO ou Music Executive de uma editora de música, tipo Epic Records ou EMI, uma espécie de versão feminina do David Mourão Ferreira mas em N.I., L.A. ou Londres e não na Valentim de Carvalho de Paço de Arcos, por favor…
2. Escrever para a Rough Guide (sendo certo que viajar sozinha, em trabalho, com prazos e pressões comerciais não é a mesma coisa que andar a ver o mundo de férias e com companhia).
3. Ser “major donor executive” que não é mais do que um nome pomposo para “angariador de fundos”, mas para fundações e eventos de alto gabarito. Coisa chique. É, basicamente, uma espécie de relações públicas para uma boa causa que arranja patrocínios e organiza eventos para que os those who have dêem um pedacinho das respectivas fortunas aos those who have not, em troca da devida publicidade e promoção, está claro.
4. Ser crítica de música e/ou cinema (se bem que conheço um rapaz que é crítico de cinema e desfez a imagem utópica que eu tinha da coisa. Contou-me o E. que ele é incapaz de ver um filme, uma série, um anúncio que seja, sem fazer uma minuciosa análise crítica e objectiva: não se deixa apaixonar pelos filmes, pelos actores, pelos enredos, i.e. ligeiríssimo inconveniente aqui para a je, tendo em conta a minha muito pouco sã obsessão com certos actores e filmes).
E o caro leitor, se ganhasse o euromilhões, continuava com o emprego que tem hoje? Se pudesse exercer qualquer profissão, independente do curso ou talento necessários, qual seria?
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