Baseado no livro de Christopher Isherwood, adaptado, realizado e produzido por Tom Ford, A Single Man conta a história de George Falconer, um professor universitário na Los Angeles dos anos 60, que luta para descobrir o sentido da vida após a morte trágica do seu companheiro, Jim.
É uma história de amor que, por acaso, acontece entre dois homens: a homossexualidade é, realmente, um elemento secundário, casual, irrelevante quase.
O filme não ganha tanto pela narrativa nem pela trama mas essencialmente por todas as componentes artísticas: o guarda-roupa, como seria de esperar, é absolutamente fabuloso; a música reforça a melancolia e beleza da história; as cenas em silêncio são mais intensas que os diálogos; os cenários, desde a casa de vidro em que vive o protagonista aos corredores da universidade a fotografia não deixa nada ao acaso (os tons tristes, cinzentos e castanhos da vida de George, contrapostos às cores vivas das memórias da vida com o Jim ou da família ideal que vive na casa ao lado).
Mas o grande argumento do A Single Man é o Colin Firth que carrega o filme às costas (aparece em todas as cenas) e interpreta aquilo que é capaz de ser o papel da carreira dele.
E se, ainda assim, não se convenceram a ver o filme, há uma razão validíssima para fazê-lo: o curto cameo do modelo espanhol Jon Kortajarena (que já pousou em campanhas da marca Tom Ford). De babar. Mesmo.
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