Friday, 27 November 2009

Their words... My state of mind... II












Já só falta o noivo…

Uma fotografia bastou para eu redesenhar por completo no meu imaginário o meu vestido de noiva ideal. Afinal já não quero as costas cavadas em V. Se algum dia me casar, é isto que os convidados vão ver durante a missa:

Wednesday, 25 November 2009

Thursday, 19 November 2009

Monday, 16 November 2009

An ideal wife is any woman who has an ideal husband

Depois de um post dedicado aos solteiros, deixo-vos agora um dedicado aos casais que, caramba, também são gente. Gente que desprezo e invejo, está claro, mas ainda assim, gente.

Eis um questionário do longínquo ano de 1933 que permitia, através de um fidelíssimo sistema de pontos, avaliar o cônjuge, com as devidas diferenças e características específicas para o marido e para a mulher. Uma pérola: assustadoramente actual e naaaada machista.

Na ficha dos homens, confesso que gosto do bónus se o marido “gives wife real movie kisses, not dutiful pecks on the cheek”. E acho aterrador, nos demerits do marido, as hipóteses “compares wife unfavorably with his mother or other wives” e “publicly regrets having married”. Dude, that's got to hurt. Se com um casamento destes, a mulher ainda precisa de fazer questionários, valha-nos Deus.

Quanto à das mulheres, destaco, em especial, o facto de se perder pontos por usar pijama (?!) e ter mais de 7 quilos de excesso de peso (parece-me justo ainda que chocante vê-lo por escrito).
E para ganhar pontos é suposto fazer manicuras ao marido (gay, só pode…) e ter filhos pequenos (com o pormenor de se ganhar “5 points per child”).



The Real Reason Dinosaurs Went Extinct


B'necas de Natal III

Só mais umas ideias de presentes que me podem oferecer este Natal. Ou Hannukah, se for mais de encontro com as vossas crenças. Ou em qualquer altura, vá, pronto, podem oferecer-me quando quiserem que não me importo.

Esta edição limitada da Leica M7 com design da Hermès:





Esta camisa da Pixie Market:



Este kit da Miu Miu que a Chloë Sevingy vestiu na gala do Museu de Arte Moderna de Los Angeles e lembrou-me porque é que idolatro esta mulher:


Friday, 13 November 2009

Take me out to the ball game, take me out with the crowd!

Como boa portuguesa que sou, adoro futebol. Jogo mal como tudo (a minha equipa perdeu 7-0 contra a segunda pior equipa da nossa liga de futebol feminino, só para terem noção…) mas ainda assim adoro jogar. E adoro ver: no estádio, preferivelmente, do Dragão, exclusivamente, e na televisão, inevitavelmente. Vivo com dois rapazes, qualquer um deles devoto ao desporto rei, ao ponto de seguirem não só os jogos nacionais (e todos, porque um é do Sporting, outro do Benfica, e a complementar comigo, Portista ferrenha, não há jogo que nos escape), mas também os internacionais. À parte do Arsenal que sigo por questões de solidariedade – é o clube do meu cunhado bife – admito que a liga italiana e alemã me dizem pouco ou nada. Já a liga espanhola me suscita algum interesse, embora por razões pouco técnicas: já não é segredo que tenho uma admiração, vá, paixão… pronto, obsessão pelo Iker Casillas. E, recentemente, o meu interesse pela pelota ultrapassou a equipa do Real Madrid: a ver um jogo qualquer do Barcelona, apercebi-me que me emocionavam mais as imagens do banco do que propriamente do jogo em si: quem era aqueles senhor tão bem parecido e bem aprumado que mais parecia saído de um atelier de arquitectura ou do Conselho Executivo do BES, do que dos balneários suados do Camp Nou? Pepe Guardiola, de seu nome, responderam os meus co-locatários. Guardiola. Até o nome nos obriga a enrolar a língua, como que num beijo sensual. Guardiola. Mmmm…


Mas, alto e pára o baile, que há mais.

A minha francofilia ultrapassou os campos da literatura e do cinema francês e estou a ponderar seriamente passar a assinar o L’Équipe, só para ter novidades do futuro pai dos meus filhos (ele ainda não sabe, mais vai sê-lo…), o Yoann Miguel Gourcuff. O Miguel no nome deixou-me esperançada que este moreno de olhos verdes ainda tivesse ascendências lusas mas afinal parece que são ibéricas: tanto melhor! Joga no Bordeaux (aposto que percebe imenso de vinhos) e pela equipa nacional de França: allez les bleus!









Thursday, 12 November 2009

Stay Hungry. Stay Foolish.

A propósito do post anterior, a M. mandou-me ontem este link do discurso do Steve Jobs na entrega de diplomas de Stanford em 2005. O que ele diz já foi dito, escrito e lido por tanta gente mas este texto, por alguma razão, foi dos mais marcantes que ouvi. Sendo certo que – infelizmente – não me licenciei em Stanford e que o CEO da Apple não faz ideia quem eu sou, senti que estas palavras eram dirigidas directa e exclusivamente a mim, que cada frase era personalizada, escrita e dita a pensar em mim, nas minhas angústias, dúvidas e incertezas.

Ouçam que vale a pena. Propício a lágrimas, aviso já.



Acompanhem com o texto na íntegra aqui.
Os meus highlights aqui (destaques meus):
I had no idea what I wanted to do with my life and no idea how college was going to help me figure it out.

Again, you can't connect the dots looking forward; you can only connect them looking backwards. So YOU HAVE TO TRUST THAT THE DOTS WILL SOMEHOW CONNECT IN YOUR FUTURE. You have to trust in something — your gut, destiny, life, karma, whatever. This approach has never let me down, and it has made all the difference in my life.

Sometimes life hits you in the head with a brick. Don't lose faith. I'm convinced that the only thing that kept me going was that I loved what I did.

YOU'VE GOT TO FIND WHAT YOU LOVE.AND THAT IS AS TRUE FOR YOUR WORK AS IT IS FOR YOUR LOVERS.YOUR WORK IS GOING TO FILL A LARGE PART OF YOUR LIFE, AND THE ONLY WAY TO BE TRULY SATISFIED IS TO DO WHAT YOU BELIEVE IS GREAT WORK. AND THE ONLY WAY TO DO GREAT WORK IS TO LOVE WHAT YOU DO. IF YOU HAVEN'T FOUND IT YET, KEEP LOOKING. DON'T SETTLE. AS WITH ALL MATTERS OF THE HEART, YOU'LL KNOW WHEN YOU FIND IT. AND, LIKE ANY GREAT RELATIONSHIP, IT JUST GETS BETTER AND BETTER AS THE YEARS ROLL ON. SO KEEP LOOKING UNTIL YOU FIND IT. DON'T SETTLE.

"If you live each day as if it was your last, someday you'll most certainly be right." It made an impression on me, and since then, for the past 33 years, I have looked in the mirror every morning and asked myself: "If today were the last day of my life, would I want to do what I am about to do today?" And whenever the answer has been "No" for too many days in a row, I know I need to change something.

No one wants to die. Even people who want to go to heaven don't want to die to get there.

YOUR TIME IS LIMITED, SO DON'T WASTE IT LIVING SOMEONE ELSE'S LIFE. DON'T BE TRAPPED BY DOGMA — WHICH IS LIVING WITH THE RESULTS OF OTHER PEOPLE'S THINKING.

Don't let the noise of others' opinions drown out your own inner voice. And most important, HAVE THE COURAGE TO FOLLOW YOUR HEART AND INTUITION. THEY SOMEHOW ALREADY KNOW WHAT YOU TRULY WANT TO BECOME. EVERYTHING ELSE IS SECONDARY.

“The dream was always running ahead of me. To catch up, to live for a moment in unison with it, that was the miracle”, Anaïs Nin.


Sou uma sonhadora por excelência, com todos os clichés que a caracterizam, os bons e os maus.

É bom porque há todo o lado romântico da coisa.
Acredito no impossível. Apesar de – com o passar do tempo e os baldes de água fria que uma pessoa vai levando – estar mais realista/pessimista, gosto de pensar que tudo é possível. Tudo. Com esforço, dedicação e coragem, tudo se consegue. Tudo vale a pena se a alma não é pequena, não é?
E na escola sempre me elogiaram a imaginação fértil, a capacidade de pensar out of the box que, creio, ainda hoje manter.

Mas também é mau.
Sou a típica cabeça no ar. Perco tudo: carteiras recheadinhas de dinheiro e documentos já foram duas, telemóveis meia dúzia, casacos e camisolas mais que os dedos da mão, chapéus de chuva então já perdi a conta…
Sou distraída, tenho o attention span de uma criança da 3 anos (quase que juro que sofre do tão badalado síndrome ADD mas que ninguém mo detectou porque, no meu tempo, isto resolvia-se com um par de berros e, na pior das hipóteses, um par de estalos).
Sou esquecida: tenho a memória de um peixinho vermelho com Alzheimer. Tenho de escrever tudo na agenda, pôr lembrete no telemóvel e escrever na mão… e ainda assim, esqueço-me.
Sou naïve, acredito em utopias e desiludo-me quando, para minha surpresa e de mais ninguém, o quer que seja não passa de uma quimera, uma ilusão… um sonho.

Ainda assim, e vendo aqui a clara prevalência dos aspectos negativos, a verdade é que continuo a sonhar acordada. E gosto disso.

Forço-me a sonhar todas as noites. É já um hábito que tenho para adormecer. Sempre tive imensos problemas de sono, desde insónias atrozes a ter um sono tão leve que acordo se cair um grão de pó. Então, para solução dos meus problemas, recorro à técnica de meditação de imaginar que estou num sítio idílico. Às vezes estou na praia, o sol a abraçar-me, a aquecer-me a pele; ouço o mar, com a orla quase a tocar-me nos dedos dos pés… Às vezes estou no campo, deitada na relva fresca, a cheirar as flores e a ouvir os pássaros… Às vezes estou no futuro, no meu futuro ideal: imagino-me a ter o emprego que sempre desejei ter; vivo na cidade onde sempre quis viver; tenho a minha casa exemplar; sou casada com o homem que sempre idealizei e temos 4 filhos (3 rapazes e uma menina) e um cão (o meu Pipas, o cão que tinha em miúda e de quem ainda hoje tenho saudades porque era o melhor cão do mundo).

O mais duro de qualquer sonho é, claro, acordar. Enfrentar a realidade que tão raramente coincide com aquele que projectamos. Porque é duro distinguir projectos, de sonho, de ambições. O que é que é plausível, possível e atingível?

Isto tudo para vos dizer que tive uma premonição.

Tive um sonho que era uma ambição que passou a ser um projecto. Ao fim de anos de andar aos papéis, sei, enfim, o que quero fazer, o que me vai fazer feliz. Acordei e pensei “Eureka!”. Fui iluminada numa espécie de wet dream intelectual. Era estupidamente feliz no sonho. Sentia-me, finalmente, realizada.
É possível que seja um capricho, que não tenha nexo, futuro ou credibilidade. Mas é o que quero agora, mais que tudo neste mundo. Mais do que as botas Hunter, mais do que casar e ter filhos, mais do que resolver o meu contencioso com a Segurança Social… É isto que quero. E é isto que vou ter.

Claro que, acordei e vim trabalhar, escrever um parecer sobre mediadores de seguros ligados e fazer uma due diligence a uma empresa de informação e tecnologia.
F*da-se que a queda doeu.

Mas agora estou a ganhar balanço para levantar voo.

Wednesday, 11 November 2009

Onde me encontrarão nos próximos tempos:

21.11.2009, na ZdB – Micachu & the Shapes




30.11.2009, tb na ZdB – Vetiver




04.12.2009, no S. Jorge – Voxtrot




05.12.2009, no Tivoli – Little Joy & Beach House






15.12.2009, no Santiago Alquimista – The Dodos




16.01.2010, no Coliseu – Air




03.02.2010, no Campo Pequeno – Artic Monkeys




13.03.2010, no Lux – La Roux

Maybe some women aren’t meant to be tamed. Maybe they just need to run free till they find someone just as wild to run with them.

Ontem liguei à minha amiga B. que não vejo há meses e, nas respectivas actualizações das nossas vidas, surgiu a inevitável pergunta “então e de amores, como estás?” ao que respondi “Ai, B., está o caos, nem sei por onde começar…” ao que a B. se partiu a rir “Vejo que está tudo na mesma: o dia em que me responderes que está tudo bem, há uma revolução na ordem e causa das coisas”. Na altura ri-me mas depois de ter desligado fiquei a pensar naquilo. Já conheço a B. há uns bons anos e é verdade: ela sempre me conheceu com aventuras e desventuras amorosas dignas de telenovela mexicana, com desgostos e paixões de dimensões desproporcionadas, ora estou nas nuvens ora nos infernos, não há meio termo.
Porquê? É esta a eterna pergunta que me atormenta e à qual não tenho – nem sei se algum dia terei – resposta.
Ainda que sem solução ao enigma que é a minha vida, vi no outro dia um artigo deveras curioso – ainda que ligeiramente datado – com dicas para mulheres solteiras. E depois do meu reality check, decidi revê-lo com maior atenção, de maneira a repensar todo o meu comportamento social e, em particular, a interacção com o sexo oposto.
Vou pôr em prática os conselhos que aqui reproduzo e logo vos conto como correu…


1. Manter a postura e elegância!
Confesso que sou meia desconjuntada e já dei por mim sentada quase em posição de lótus num date de tal modo estava à vontade. E a pastilha elástica é turn off, aceito, mas tem a sua utilidade, particularmente pós-jantar e pré-beijo.
(BTW, A-M-O a pose da senhora nesta fotografia, que lol!)



2. Não falar de moda!
Pronto, está tudo perdido! Como não falar de roupa?! Lamento, mas a moda é um tema tão digno quanto a música, literatura, cinema, arte, política...
Já vou em duas regras, duas infracções.


3. Não ficar ébria.
Este ditame tem toda a razão de ser: bebedeira dá, invariavelmente, asneira. Eu que o diga que já institui como regra de ouro limitar-me a um copo de vinho nos primeiros dates. Voz da experiência, amigas: aprendam com os erros dos outros!
Três regras, três infracções: está tudo explicado.



4. Não falar enquanto se dança.
Sendo certo que sou uma grande faladora e defendo que se o silêncio é de ouro, então as palavras são de platina, a verdade é que há três situações em que gosto de calar e ouvir: na missa, no cinema e em concertos. E, transpondo a importância da música num concerto para uma danceteria, não me importo minimamente de dançar calada: é o corpo que fala, o olhar, o toque, os movimentos. Na pista de dança, um gesto da anca, um movimento do cabelo, um bater das pestanas diz mais do que mil palavras (e normalmente só são precisas duas: “quero-te”).

5. Don't be conspicuous - ou, em bom português, deixa-te de ser p*ta.
Há uma linha ténue entre o sociável e o, vá, ser pêga. É sempre saudável haver um mínimo de flirt e uma dose razoável de ciúmes mas daí a catar piolhos ao senhor da mesa do lado… quer-me parecer que é mais na ordem do "pêga" do que do "olha que amor que é a minha dama que até se mete a coçar as cabeças de outros homens. Grande galhofeira!".



6. Ele há à-vontade e à-vontade...
Sendo certo que esta senhora está a fazer das coisas que mais adoro (aqui vos confesso a minha inexplicável tara por lóbulos), reconheço que sou anti-PDA: casais nhó-nhós que falam à bebé, se dão de comer um ao outro e trocam carícias à mesa... é de vomitar na boca. Deixem-se de coisas e comportem-se como adultos. Já Marco Paulo dizia: uma lady à mesa, uma louca na cama.




7. Cuidado com a lingerie
Ir com uma roupa interior sexy ajuda a transmitir confiança (e, chegada a Hora H, mais vale ter um conjunta La Perla do que um saco de pão e o soutien da ginástica).
Ir sem roupa interior é toda uma outra mensagem. Não necessariamente má, mas em querendo mais que um date, quer-me parecer que é a errada.



8. Não falar com outros homens.
Esta regra parece-me bastante óbvia, especialmente quando o outro homem em questão tem as trombas deste empregado de mesa, apre!


9. Embriagar-se e/ou adormecer durante o encontro.
Cf. dica #3. Este é claramente um erro fatal. O empregado de mesa parece concordar comigo...


10. Não causar acidentes de viação.
É chato, de facto, sobretudo porque há - para além do retrovisor - pelo menos mais 3 espelhos e outras tantas superfícies reflectoras num carro. Mas – beg to differ - antes limitar a visão do condutor a ter batom nos dentes, não?


11. Ele há à-vontade e à-vontade II...
Nos dias Kleenex que correm esta situação não acontece com a mesma frequência mas (i) assoar-se à frente do date (ou de quem quer que seja, for that matter) ou (ii) deixar a marca do batom no copo ou no guardanapo, é o equivalente moderno a borrar o lenço do nosso pretendente. Big no no. Ou é feito de forma sexy, numa de deixar o beijo marcado, ou então não dá.

12. Pontualidade e secretismo!
Confesso que sou obcecada por pontualidade: odeio que me façam esperar por isso tento que nunca esperem por mim. E tento também aparecer já completamente vestida (é o mínimo!) e pronta quando o meu date me vem buscar, excepção feita ao cabelo, que normalmente está caótico e hesito entre o solto, apanho, meio-apanho ou só com ganchos pelos menos 164 vezes durante a noite e não paro de mexer no (inexistente) penteado...
Já a fotografia que ilustra este faux pas parece-me do mais sexy e nada contra-producente! Não percebo, sinceramente.