Com os casamentos em série deste ano e já farta dos meus “kits casório” que já vesti vezes sem conta, ando numa caça ao vestido na net e nas lojas há já uns tempos. Infelizmente este que vi hoje no Look Book (site tão insuportável quanto viciante de que aqui já vos falei) não está à venda. É pena porque é exactamente isto que quero: adoro a cor, adoro o pormenor branco no decote e do cinto, adoro a combinação com os sapatos de cor… Ainda vou descobrir onde é que isto se vende, ai vou, vou!
Wednesday, 29 July 2009
Monday, 27 July 2009
I ♥ FOTC
É sempre arriscado, estúpido mesmo, dizer-se que o quer que seja é “o melhor do mundo”. Mas se os Flight of the Conchord não são o melhor comedy act do mundo, andam lá perto. Ainda não vi nenhum episódio completo da segunda série mas a avaliar pelas músicas que já estão disponíveis no youtube e que não me canso de ver em loop, vem aí coisa da boa.
Apreciem:
Tuesday, 21 July 2009
A vacation is what you take when you can no longer take what you've been taking
Há pior do que não ir de férias?
Há. É não ir de férias porque os nossos superiores hierárquicos não nos deixam.
Há pior do que não poder ir de férias porque os nossos superiores hierárquicos não nos deixam?
Há. É perder os 10 dias que temos de férias acumuladas de anos anteriores que deviam ter sido gozados até Julho mas, ah! espera!, não me deixaram gozá-los…
Há pior do que não ir de férias porque não nos deixam e perder 10 dias de férias?
Há. É não ir de férias, perder dias de férias a que tínhamos direito e ficar com todos os assuntos e problemas de quem pode e vai gozar as férias.
Há pior do que não ir de férias porque não nos deixam, perder dias de férias e ter mais trabalho do que no resto do ano?
Há. É não ir de férias, perder dias de férias, herdar todos os problemas e mais algum dos colegas e não ter um único fim-de-semana livre porque ora é casamento ora é despedida de solteira…
E há pior do que não ir de férias porque não nos deixam, perder dias de férias, ter mais trabalho do que mãos a medir e não ter um f-d-s livre para ir à praia?
Há. É ter que desabafar disto tudo num blogue porque todos os nossos amigos, conhecidos, familiares estão a banhos e só cá estou eu.
Preciso de férias e de um namorado, ASAP.
Friday, 17 July 2009
Want Of The Day…
… são estes Beach Ball Lamps do Toby Sander, fundador da TOBYHouse, que fizeram furor na feira de design em Milão. Para quem é uma beach bunny como eu, esta é a melhor maneira de trazer as maravilhas da praia para dentro de casa. Acende-se a luz e é como se acendêssemos o sol quente de verão, quase que se ouve os gritos alegres das crianças a brincar com as bolas insufláveis, o mar a enrolar na areia e a mistura de cheiros do creme protector e da bola de Berlim quente.
Só é pena cada bola custar £250,00, isto sem falar nos portes de envio. E algo me diz que a Easyjet não me vai aceitar isto como bagagem de mão…
Só é pena cada bola custar £250,00, isto sem falar nos portes de envio. E algo me diz que a Easyjet não me vai aceitar isto como bagagem de mão…
Thursday, 16 July 2009
Rir para não chorar...
Depois de ter fechado o ano passado num tom de depressão total (com Bon Iver & cia.), os álbuns que andam a prender-me este ano são bem mais animadores: desde Animal Collective aos Grizzly Bear, sem esquecer Phoenix… e, mais inesperadamente, a Lily Allen.
Embora a música pop não seja geralmente a minha praia, o mais recente “It’s not me, it’s you”, produzido pelo Greg “Vamos Trazer Alguma Qualidade à Pop” Kurstin dos The Bird and The Bee, foi das surpresas mais agradáveis deste ano.
A Lily Allen não é só a menina mimada, bêbeda e provocadora: tem talento qb, uma boa voz e uma distinta capacidade enquanto letrista. As músicas são francamente divertidas, com melodias alegres mas sempre acompanhadas de letras mordazes, straight forward e recheadinhas de sentido de humor.
Exemplo disso é o último single, “Twenty Two” que tem a letra mais realista e trágica possível, mas cantada com tanta alegria e leviandade. A primeira vez que ouvi esta música fiquei angustiada a pensar “Credo, isto sou eu!”. É a sociedade in a nutshell, a trágica condição da quase trintona, que vista de fora é patética e sozinha, mas conforta-se por ver-se rodeada de tantas outras mulheres nesse estado.
Aqui deixo-vos o vídeo e as letras.
Aqui deixo-vos o vídeo e as letras.
When she was 22 the future looked bright,
But she's nearly 30 now and she's out every night.
I see that look in her face, she's got that look in her eye
She's thinking “How did I get here?” and wondering why.
It's sad but it's true how society says
“Her life is already over
There's nothing to do and there's nothing to say
Til the man of her dreams comes along picks her up and puts her over his shoulder”.
It seems so unlikely in this day and age.
She's got an alright job but it's not a career
Wherever she thinks about it, it brings her to tears
Cause all she wants is a boyfriend
She gets one-night stands.
She's thinking “How did I get here
I'm doing all that I can”.
It's sad but it's true how society says
“Her life is already over
There's nothing to do and there's nothing to say
Til the man of her dreams comes along picks her up and puts her over his shoulder”.
It seems so unlikely in this day and age.
But she's nearly 30 now and she's out every night.
I see that look in her face, she's got that look in her eye
She's thinking “How did I get here?” and wondering why.
It's sad but it's true how society says
“Her life is already over
There's nothing to do and there's nothing to say
Til the man of her dreams comes along picks her up and puts her over his shoulder”.
It seems so unlikely in this day and age.
She's got an alright job but it's not a career
Wherever she thinks about it, it brings her to tears
Cause all she wants is a boyfriend
She gets one-night stands.
She's thinking “How did I get here
I'm doing all that I can”.
It's sad but it's true how society says
“Her life is already over
There's nothing to do and there's nothing to say
Til the man of her dreams comes along picks her up and puts her over his shoulder”.
It seems so unlikely in this day and age.
Tuesday, 14 July 2009
A wedding is just like a funeral except that you get to smell your own flowers
Todas as meninas sonham em casar. As que dizem que não, mentem com todos os dentes que têm na boca, garanto-vos. E todas as meninas sonham em como vai ser o casamento. É inevitável, está-nos imprimido nos genes, faz parte do nosso ADN. E não só sonhamos com isso como planeamos esse dia, desde o vestido às músicas, da igreja aos convidados.
Bom, talvez nem todas as meninas sonhem com tanto pormenor mas por mim falo, que estou solteira há muito (demasiado?) tempo e que tenho mais casamentos por ano que dedos na mão. São muitas (demasiadas?) oportunidades para pensar no assunto. Sendo certo que esse dia pode nunca vir a acontecer ou se acontecer, ser completamente diferente do que imagino, não deixa de me dar um gozo imenso planear como ele será.
Bom, talvez nem todas as meninas sonhem com tanto pormenor mas por mim falo, que estou solteira há muito (demasiado?) tempo e que tenho mais casamentos por ano que dedos na mão. São muitas (demasiadas?) oportunidades para pensar no assunto. Sendo certo que esse dia pode nunca vir a acontecer ou se acontecer, ser completamente diferente do que imagino, não deixa de me dar um gozo imenso planear como ele será.
No outro dia vi uma reportagem fotográfica do talentosíssimo Josh Goleman de um casamento e, à medida que as fotografias iam desfilando sob o meu olhar atento, pensava “é exactamente isto”. Acabei com os olhos a brilhar, pasmada com a qualidade e beleza das fotografias e arrepiada por ter visto o que projectei para mim, mas vivido por outras pessoas.
É assim que eu quero que seja o meu casamento: informal e despretensioso, rodeada de amigos, indumentária descontraída e (até nisso coincide!) um vestido de noiva curto. É uma festa, não uma cerimónia. Celebra-se o amor e a felicidade genuína e não os deveres sociais ou familiares.
É assim que eu quero que seja o meu casamento: informal e despretensioso, rodeada de amigos, indumentária descontraída e (até nisso coincide!) um vestido de noiva curto. É uma festa, não uma cerimónia. Celebra-se o amor e a felicidade genuína e não os deveres sociais ou familiares.
A reportagem integral está aqui mas por ora deixo-vos um cheirinho:
Monday, 13 July 2009
E afinal parece que não foram felizes para sempre...
Quando é que se deixa de ser criança? Quando se deixa de acreditar no Pai Natal? Quando se começa a ter responsabilidades e/ou dívidas? Quando se atinge a puberdade? Se dá o primeiro beijo ou se perde a virgindade? Quando se casa ou se tem filhos? Quando se sai de casa dos pais?…
Acredito que a criança que há (havia) dentro de mim morreu um bocadinho quando vi esta série da Dina Goldstein, intitulada Fallen Princesses que destrói uma importante parte da minha infância e substitui o imaginário doce e inocente da Disney pela dura realidade dos tempos modernos.
A fotógrafa canadiana explica que quis fazer uma reflexão sobre a forma como a Disney mostra estas princesas que, segundo ela, não retratam com fidelidade as histórias originais e que a imagem da menina vitimizada e do homem que a salva está longe de ser um bom exemplo para as crianças em formação.
Está certíssimo que os contos da Disney têm uma horrenda carga de machismo: a vilã é sempre um personagem feminino amargurado (desde a madrasta ressabiada da Gata Borralheira à velha solitária da Branca de Neve) e a heroína não passa de uma frágil donzela, de preferência com poucos neurónios para se meter numa embrulhada e só se safa porque há um príncipe encantado que a vem salvar num belo cavalo branco.
Mas daí a perturbar a formação das crianças, já acho exagero. Vi praticamente todos desenhos animados e li os livros da Disney em miúda e não é por isso que deixo de ser (julgo eu) uma mulher forte e independente, com personalidade e cabeça própria que sempre soube separar a ficção da realidade desde a mais tenra idade. E, se alguma vez tiver filhas, contar-lhes-ei os contos de fada com o mesmo encanto com o que me contaram a mim. Gosto de acreditar no “e foram felizes para sempre”, nem que seja só nos contos de fadas. É para isso que servem, para que não deixemos de acreditar no amor eterno, na felicidade, no príncipe encantado… Porque a vida real é uma merda e a fantasia um escape que nos dá a esperança de que “um dia, também eu vou viver um amor assim”.
A partir do momento em que nem sequer os personagens da Disney se livram dos males sociais, o que é que nos resta?
Posto isto, não deixa de ser uma crítica social interessante e de uma grande qualidade artística.
Acredito que a criança que há (havia) dentro de mim morreu um bocadinho quando vi esta série da Dina Goldstein, intitulada Fallen Princesses que destrói uma importante parte da minha infância e substitui o imaginário doce e inocente da Disney pela dura realidade dos tempos modernos.
A fotógrafa canadiana explica que quis fazer uma reflexão sobre a forma como a Disney mostra estas princesas que, segundo ela, não retratam com fidelidade as histórias originais e que a imagem da menina vitimizada e do homem que a salva está longe de ser um bom exemplo para as crianças em formação.
Está certíssimo que os contos da Disney têm uma horrenda carga de machismo: a vilã é sempre um personagem feminino amargurado (desde a madrasta ressabiada da Gata Borralheira à velha solitária da Branca de Neve) e a heroína não passa de uma frágil donzela, de preferência com poucos neurónios para se meter numa embrulhada e só se safa porque há um príncipe encantado que a vem salvar num belo cavalo branco.
Mas daí a perturbar a formação das crianças, já acho exagero. Vi praticamente todos desenhos animados e li os livros da Disney em miúda e não é por isso que deixo de ser (julgo eu) uma mulher forte e independente, com personalidade e cabeça própria que sempre soube separar a ficção da realidade desde a mais tenra idade. E, se alguma vez tiver filhas, contar-lhes-ei os contos de fada com o mesmo encanto com o que me contaram a mim. Gosto de acreditar no “e foram felizes para sempre”, nem que seja só nos contos de fadas. É para isso que servem, para que não deixemos de acreditar no amor eterno, na felicidade, no príncipe encantado… Porque a vida real é uma merda e a fantasia um escape que nos dá a esperança de que “um dia, também eu vou viver um amor assim”.
A partir do momento em que nem sequer os personagens da Disney se livram dos males sociais, o que é que nos resta?
Posto isto, não deixa de ser uma crítica social interessante e de uma grande qualidade artística.
Friday, 3 July 2009
Wednesday, 1 July 2009
The September Issue
Sou uma assídua leitora da Vogue (UK ou USA porque a Vogue portuguesa, convenhamos, ainda tem de comer muita papa Milupa, como dizia o outro, porque, por enquanto, ainda é francamente má). Apesar da óbvia predominância de tópicos fúteis, a verdade é que a Vogue é uma revista de qualidade superiora em termos de estética e design; é promotora e defensora da Mulher, os seus feitos, direitos e deveres; e tem excelentes entrevistas, artigos e contos de eminentes escritoras e, sobretudo, de jovens aspirantes a eminentes escritoras (uma espécie de Júlio Isidro do mundo da literatura e moda, vá).
Não é à toa que a Vogue é a revista de moda mais reputada e conhecida no mercado actual.
E tão famosa quanto a revista em si é a editora da Vogue americana, a Anna Wintour, que já foi (mal) disfarçadamente retratada no livro (e, mais tarde, filme) O Diabo Veste Prada da Lauren Weisberger, que foi em tempos assistente da mulher que fez com que a semana da moda de Milão fosse adiada uma semana porque não lhe dava jeito nas datas inicialmente previstas…
Deixando a ficção, o eufemismo e o sugar coating de parte, o realizador RJ Cutler, conhecido por ter seguido a campanha eleitoral do Clinton na The War Room, realizou o documentário The September Issue, a estrear este Outono, onde retrata o impiedoso mundo da moda e, claro, da Anna Wintour. O documentário foi feito em 2007 e acompanha durante 8 meses o lançamento da edição de Setembro da Vogue Americana que, nesse ano, tinha 840 páginas, 727 das quais eram anúncios.
O trailer deixa água na boca e algo para nos consolar quando acabarem dos dias de calor, praia e sol e já nos apetecer enfiar numa sala escura de cinema nos dias chuvosos de Outono.
Konichiwa!
Se por acaso derem um saltinho ao Japão (um destino aqui perto e barato para as férias grandes) não percam a exposição “Ok!” do artista coreano Jeonghwa Choi, no Centro de Arte Towada.
Defensor da teoria de que a arte é de todos e para todos, Choi utiliza produtos corriqueiros do quotidiano nas suas esculturas e, numa espécia de Joana Vasconcelos versão olhos em bico, parece ser fã devoto de macramé e criar tudo e mais alguma coisa em renda, bilros e afins.
Fiquei embevecida com a Vénus de Milo encarnada que ficava a matar na sala lá de casa.
Sayonara!
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