Friday, 11 September 2009

É f*dido



O MEC escreveu um livro inteiro dedicado ao tema: o amor é, efectivamente, f*dido. Eu que o diga… Começo a chegar à conclusão que o coração não é órgão vital coisíssima nenhuma: o meu está todo f*dido e bem que estou aqui, com uma saúde de ferro.
Há um sem fim de poemas, livros e filmes sobre o assunto, já para nem falar de músicas. Sidney Lanier disse que “music is love in search of a word”; pois eu já encontrei a palavra: é “f*dido”.
O que vale é que para cada desgosto, por mais específico que seja, há sempre uma música que descreve exactamente aquilo que sentimos e vivemos. E, num sadismo inexplicável, consolamo-nos com a mágoa dos outros: houve sempre quem já viveu a mesma dor que nós e quando a canta, pensamos “é mesmo isto!”.
A minha banda sonora dos últimos tempos:
You Don’t Know Me, Ray Charles


Friend is a Four Letter Word, Cake


A Woman Left Lonely, Cat Power


Shadowboxer, Fiona Apple


My Broken Heart, Noah and The Whale


50 Ways To Leave Your Lover, Paul Simon

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