Monday 22 November 2010

Fashion Is All About Eventually Becoming Naked

Ainda sou do (triste) tempo em que a moda era veiculada exclusivamente por três vias: o que se via nas revistas, nas montras das lojas e nas nossas mães. Mais nada. Hoje em dia as fontes são inesgotáveis: a televisão (e as séries cada vez mais fashion oriented), telediscos, as pessoas na rua, os blogues, os paparazzi… a moda está presente em todo o lado, tiramos ideias a tudo e todos. Sem dúvida que, de todos estes meios, a internet é de longe o mais influente, pelo menos para mim, que não vou a desfiles e deixei de gastar rios de dinheiro em revistas importadas.
No meu Google Reader mais de metade dos sites e blogues que sigo são dedicados, de uma maneira mais ou menos directa, à moda e, sobretudo, ao street style.
Sem prejuízo dos editoriais de moda, dos anúncios e desfiles dos mais importantes designers, o que mais influência o comum dos mortais é ver o que é que as fashionistas por esse mundo fora andam a vestir, quer seja apanhadas por outros na rua quer criem diários de auto-retratos.
Para além dos nomes mais óbvios (Garance Doré, a minha predilecta, de quem sou über fã!, o seu namorado Scott Schuman, Stockholm Street Style, Sea of Shoes…), gosto particularmente de seguir ilustre desconhecidas que têm um gosto peculiar, diferente e, sobretudo, acessível e imitável.

A minha eleita no estilo de diário visual é uma espanhola maravilhosamente linda e com um bom gosto invejável. Tirando umas peças design (tem um fraquinho pelas carteiras Mulberry), só se veste em lojas high street (zara, h&m, topshop, mango…) mas a menina tem olho certeiro! Montes de vezes dou por mim a vê-la num conjunto primoroso que me apercebo ter tido na mão e ter pensado “nhã, não é giro” e, vai-se a ver, fica brutal.




Esta é das minhas favoritas no estilo vintage. A autora é uma miúda escanzeladamente magra mas com um ar amoroso à la Zoey Deschanel, com muito bom gosto para moda vintage e com um namorado com olho para a fotografia. Em vez de ser só um diário do que ela veste, o Liebemarlene Vintage cria toda uma envolvente neo-romântica, com relatos dos passeios que fazem pelo Deep South e me dão um impulso de vestir um longo frock floral rendilhado e ir a correr pelos campos e cearas com uma coroa de flores na mona. Para além de business woman e revender peças de segunda mão, a Rhiannon também partilha descobertas das viagens e da web.


Para hoje deixo-vos estes mas basta verem os links aqui ao lado para confirmarem que há muito mais por aí!

Saturday 20 November 2010

Trabalhos de Casa

A minha vida deu tantas voltas nos últimos tempos – no último ano, para ser exacta – que ainda ando meia zonza. Houve três grandes mudanças sendo que provavelmente a mais definitiva se deu esta semana: tornei-me oficialmente uma dona de casa, na verdadeira acepção da palavra. Sou dona de uma casa. Ou melhor, de um apartamento. E não sou bem dona. Dono é o BBVA, eu sou pretensa dona quando acabar de pagar couro e cabelo pelo empréstimo… Mas isso é conversa para outras núpcias e não interessa nada agora. O que importa é que comprei aquilo que será o meu “lar”, e não uma simples casa onde viver.
Fazendo jus à minha veia consumista, já tenho a mente a fervilhar com ideias de decoração. O problema é que da carteira não fervilha nada… Estou mais pobre do que alguma vez fui na vida mas, como há sempre a esperança de amealhar uns trocos para poder pôr a casa a gosto, já tenho comprado umas El Mueble, Elle Decoration e Coté Sud e visto sites de decoração e design de interiores que é uma cosia estúpida. Sei tudo sobre arquitectos de interiores, designers dinamarqueses, móveis italianos, tecidos franceses, tinta de paredes inglesas… Estou perita.
Cela vá sans dire, o meu orçamento não me permite fazer nem metade do que quero mas ainda assim tenho já estes projectos na calha.

Tenho uma série de quadros e cartazes que fui acumulando nos últimos anos por isso quero ter paredes livres para pendurá-los. Mas preciso de estantes: tenho uma quantidade obscena de livros e CDs e tenho de os enfiar num sítio que não em pilhas defeituosas e periclitantes como tem sido o caso até agora. Vi esta solução que se revelou ser um autêntico ovo de Colombo: tão simples, tão óbvio, como é que me escapou? Estantes rasteiras. É fácil, é barato e arruma milhões.


Ainda por causa dos cartazes para afixar – e porque parti umas tantas moldura na mudança – esta solução parece-me engenhosa ainda que prejudicial para os cartazes… Não sei, might be worth a shot.


Para a cozinha, já encomendei este mural da Supernice que tem uma lojinha deliciosa na über trendy Columbia Road, pertinho do célebre mercado das flores.


O que ficou de fora, por falta de orçamento e por ser um capricho dispensável, foi este frigorífico que simplesmente adorei. Sou daquelas pessoas que abre a porta do frigorífico e fica especada a pensar “Mas o que é que eu queria tirar?” ou “Mas o que é que me apetece comer?” e este frigorífico de porta transparente ia poupar tanta energia! E é, a par do Smeg, o único frigorifico giro que já vi!


Este muito original conceito do Gonçalo Campos está também na wishlist: é uma versão acolhedora, fofa e limpa do quadro de giz.




Também me apaixonei por esta lâmpada, tétrica e ternurenta. Ideal para a mesa de cabeceira.


Por último, para substituir o meu velhinho rádio da Roberts, estou vidrada neste rádio da genial Orla Kiely mas é caro como a m*rda. É esperar que o Pai Natal seja especialmente generoso este ano.


Imagens tiradas daqui, daqui e daqui.

Marketing's Lost Control

Há actividades infantis que adoraria poder perpetuar por toda a minha idade adulta mas que socialmente se tornam inaceitáveis e, no mínimo, inapropriadas: ver uma mulher feita a brincar à macaca ou a trepar árvores sem ser com os respectivos filhos é patético. Mas mesmo as brincadeiras que não envolvam algum ridículo físico também me estão vedadas: adoraria poder continuar a construir legos mas o que seria de alguém entrar em minha casa e ver no chão da sala uma aldeia de legos: “Ah, isto? Não ligues, estive só a brincar um bocadinho antes de fazer o jantar”…
Mas os senhores da Piper Gates Design adaptaram para adultos uma das minhas mais predilectas actividades de criança: livros de colorir.
Este em particular é um livro de colorir sobre os Joy Division, com imagens do tão talentoso quanto depressivo (e deprimente) Ian Curtis e o resto da banda. Custa £16 no ebay. É um presente surpreendente para miúdos (haverá melhor maneira de incutir bons exemplos musicais?) e graúdos.




E porque a icónica banda de Manchester está outra vez na moda (sempre esteve, não é verdade?), também a Rhino está a lançar esta boxset de 10 vinis dos Joy Division que está a encabeçar a minha wishlist para o Natal.

A propósito de tudo isto deixo-vos com o maior lugar comum de sempre: fotografias a preto e branco de bandas míticas. I’m a cliché, so what?





Thursday 11 November 2010

Adio, Adieu, Aufwiedersehen, Goodbye!

Ando a mil, numa roda-viva: tanta coisa a acontecer, a minha vida está uma autêntica revolução! Mas para melhor!
Manter-vos-ei a par das muitas novidades em tempo devido mas por ora deixo, para além de um sentida homenagem ao Senhor do Adeus a quem tantas e tantas vezes acenei.







Tuesday 2 November 2010

I Guess He’s An X-Box And I’m More Atari


Eu sei que já toooda gente postou esta música há meses, isto já é chão que deu uvas na blogosfera... mas eu continuo viciada! Uma melodia tão up beat, uma letra ácida e mordaz e a voz retro do enorme Cee Lo Green... como não adorar?



Há ainda este cover que, confesso, me surpreendeu pela positiva. Não liguem ao teledisco que é no mínimo... amador, vá... mas esta miúda tem um belíssimo vozeirão.



Boa semana!

Leões Marinhos Rulam!




Ou focas ou morsas ou lá o que são estes bichos.

Para a I., minha companheira nestas palhaçadas a que mais ninguém acha graça.

Mais Uma Prova...


... de que o ballet está na moda.
Vai para o ar no final desta semana um episódio da Gossip Girl com a participação de Gillian Murphy e Ethan Stiefel, os bailarinos principais do ABT. Acho a série merdosa mas confesso que fiquei com alguma curiosidade em ver este episódio que se inspira na história da Giselle. Mas em vez de ser uma humilde menina do campo no século XIX, é a Serena em Park Avenue nos dias de hoje. Tudo a ver, portanto...
Leiam tudo aqui.

Lanvin + H&M = Fashion Orgasm



A colecção desenhada por Alber Elbaz para a mais amada marca Sueca (sim, mais do que o Ikea!) chega às lojas no final deste mês, mesmo a tempo dos presentes de Natal. É fazer figas para que o Menino Jesus me deixe um destes kits no sapatinho!



De Pequenino Se Torce o Pepino


Tirado daqui.