Saturday, 20 November 2010

Trabalhos de Casa

A minha vida deu tantas voltas nos últimos tempos – no último ano, para ser exacta – que ainda ando meia zonza. Houve três grandes mudanças sendo que provavelmente a mais definitiva se deu esta semana: tornei-me oficialmente uma dona de casa, na verdadeira acepção da palavra. Sou dona de uma casa. Ou melhor, de um apartamento. E não sou bem dona. Dono é o BBVA, eu sou pretensa dona quando acabar de pagar couro e cabelo pelo empréstimo… Mas isso é conversa para outras núpcias e não interessa nada agora. O que importa é que comprei aquilo que será o meu “lar”, e não uma simples casa onde viver.
Fazendo jus à minha veia consumista, já tenho a mente a fervilhar com ideias de decoração. O problema é que da carteira não fervilha nada… Estou mais pobre do que alguma vez fui na vida mas, como há sempre a esperança de amealhar uns trocos para poder pôr a casa a gosto, já tenho comprado umas El Mueble, Elle Decoration e Coté Sud e visto sites de decoração e design de interiores que é uma cosia estúpida. Sei tudo sobre arquitectos de interiores, designers dinamarqueses, móveis italianos, tecidos franceses, tinta de paredes inglesas… Estou perita.
Cela vá sans dire, o meu orçamento não me permite fazer nem metade do que quero mas ainda assim tenho já estes projectos na calha.

Tenho uma série de quadros e cartazes que fui acumulando nos últimos anos por isso quero ter paredes livres para pendurá-los. Mas preciso de estantes: tenho uma quantidade obscena de livros e CDs e tenho de os enfiar num sítio que não em pilhas defeituosas e periclitantes como tem sido o caso até agora. Vi esta solução que se revelou ser um autêntico ovo de Colombo: tão simples, tão óbvio, como é que me escapou? Estantes rasteiras. É fácil, é barato e arruma milhões.


Ainda por causa dos cartazes para afixar – e porque parti umas tantas moldura na mudança – esta solução parece-me engenhosa ainda que prejudicial para os cartazes… Não sei, might be worth a shot.


Para a cozinha, já encomendei este mural da Supernice que tem uma lojinha deliciosa na über trendy Columbia Road, pertinho do célebre mercado das flores.


O que ficou de fora, por falta de orçamento e por ser um capricho dispensável, foi este frigorífico que simplesmente adorei. Sou daquelas pessoas que abre a porta do frigorífico e fica especada a pensar “Mas o que é que eu queria tirar?” ou “Mas o que é que me apetece comer?” e este frigorífico de porta transparente ia poupar tanta energia! E é, a par do Smeg, o único frigorifico giro que já vi!


Este muito original conceito do Gonçalo Campos está também na wishlist: é uma versão acolhedora, fofa e limpa do quadro de giz.




Também me apaixonei por esta lâmpada, tétrica e ternurenta. Ideal para a mesa de cabeceira.


Por último, para substituir o meu velhinho rádio da Roberts, estou vidrada neste rádio da genial Orla Kiely mas é caro como a m*rda. É esperar que o Pai Natal seja especialmente generoso este ano.


Imagens tiradas daqui, daqui e daqui.

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