Monday 14 December 2009

Elle Ressemble à Tous Ceux Qui Ont Eu Du Chagrin

Tenho um fascínio quase irracional pela época yé yé da Paris dos anos 60. Não sei se por influência da minha Mãe, que cresceu nesse tempo e hoje fala com uma saudade ternurenta da revista Salut Les Copains e se emociona a ouvir Jacques Dutronc, Sylvie Vartan e cia., mas a verdade é que amo a moda, a música, o cinema e a literatura dessa altura, mais do que seria razoável de uma menina born & bred nos anos oitenta.
A ícone indiscutível da geração yé yé é a Françoise Hardy.
Por mais voltas que se dê, por mais supermodelos que apareçam, actrizes e cantoras que se lançam… ainda não vi nenhuma mulher que chegasse sequer aos calcanhares da Françoise Hardy. É de uma beleza singular, imaculada, absolutamente perfeita. Consegue reunir a excelência mod, o cinema de Vadim, os romances da Sagan, a moda do Courrèges… E canta com uma voz untuosa, doce e melancólica, tão irresistível quanto as letras simples e despretensiosas, quase sempre da autoria da própria Françoise Hardy.

Para lavar os olhos e os ouvidos e começar a semana em grande.

À demain, les copains!











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