Monday 5 January 2009

Até que enfim!

O Bill Vaughan disse que “an optimist stays up until midnight to see the New Year in; a pessimist stays up to make sure the old year leaves”. Embora não me considere uma pessimista, posso dizer-vos que estou radiante por ver o ano que passou pelas costas, findo e acabado, morto e enterrado. Finalmente! Dois mil e oito, apesar de algumas alegrias (o nascimento do meu sobrinho Henrique sendo a principal), foi um ano muito difícil e com alturas de grande mágoa.
Por isso, este ano, excepcionalmente, a passagem de ano – que normalmente detesto e me recuso a festejar – ganhou uma importância desmesurada (e, por acaso, foi brutal). Eu sei que é a pior coisa que se pode fazer mas estou realmente com muitas e altas expectativas para 2009.
É este ano que vou finalmente pôr um ponto final ao pesadelo da Ordem (já só falta a oral!); é este ano que vou finalmente comprar aquele T1 ridiculamente minúsculo no Príncipe Real, cujo empréstimo ao banco me consome o ordenado praticamente por inteiro mas que é lindo de morrer; é este ano que o Henrique vai começar a sentar, gatinhar…; é nesta Páscoa que vou fazer a road trip mais descontrolada da história pela Argentina / Bolívia / Peru (já comprámos a viagem!); é este ano que vou ver os Fleet Foxes no f-d-s do Carnaval a Londres (já tenho bilhete!); é este ano que vou ao Coachella (ou Bonnaroo ou Lollapalooza ou Langerado…) e a Benicàssim (ainda não tenho bilhetes)…
Tenho uma (longa) lista de resoluções (os itens “fazer mais exercício” e “não gastar tanto dinheiro em CDs e DVDs” são promessas clássicas a que me comprometo e invariavelmente quebro todos os anos…) mas, este ano, encabeça a lista a resolução mais difícil de todas: a de ser feliz. Independentemente do que acontecer, das partidas que a vida me pregar e dos desafios, falhanços e aflições que inevitavelmente vou sofrer, jurei a mim mesma que vou ser feliz.
E isso começa já hoje.

Bom Ano a todos.

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