Friday, 31 October 2008

A Lei de Murphy

Sem ter sido tão bom quanto a bênção divina que foi o concerto do Alive, Róisín Murphy voltou a provar no (sempre desajustado e desconfortável) Coliseu que da Irlanda há muita coisa boa para além da Guinness e do James Joyce.
A voz é cristalina e límpida, as canções são inovadoras, provocatórias e delirantes e o guarda-roupa faz parecer que a Carrie Bradshaw se veste na Pimkie. Digo-o sem pudor: Róisín Murphy é a mulher com mais pinta do mundo.
A apontar de menos bom foi o Coliseu em si (a sala de espectáculo com pior acústica do mundo que me pasma ainda existir), o interregno metal goth a meio do concerto (wtf?!) e a falta de músicas novas: para quando o novo álbum, hein Róisin?!
Os pontos altos foram Moviestar e Ruby Blue que aguentaram umas potentes remisturas e puserem mais gente a dançar que qualquer DJ por esse belo mundo fora e ainda o delicioso cover de "Slave For Love", do Bryan Ferry.
Róisin despediu-se com a promessa de voltar a Lisboa um dia e deixo eu aqui também a minha de promessa de que nesse dia… lá estarei!

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