No passado fim-de-semana dei por mim, de sandálias e manga curta, entre pinheiros com bolas douradas, renas e azevinho. WTF?! Eu tinha acabado de gozar um dia glorioso no Guincho e de repente entre numa twilight zone que parecia a Lapónia a sofrer os efeitos extremos do aquecimento global. Então não é que as decorações de Natal já estão a invadir a cidade com a antecipação pornográfica de 2 meses?! É deprimente. Não quero cair no cliché do “ai, o Natal já não é o que era”, “eu gosto de dar presentes espontaneamente, não é à força no Natal” e “as pessoas já nem sabem o que há de verdadeiramente importante no Natal, só ligam ao lado material e consumista”…
Mas a verdade é que, efectivamente, o Natal já não é o que era. Para já, não acredito no Pai Natal e isso tira logo a piada toda à festa. Depois, já não conseguimos juntar a família toda: a minha irmã e primos já estão casados e há sempre uns tantos que vão passar o Natal com os respectivos e lá se vai o tempo em que éramos 15 crianças hiperactivas e incontrolavelmente excitadas na “mesa dos miúdos” (a toalha que não é de linho, o serviço que não é Vista Alegre mas sim o de cozinha do dia-a-dia, os copos que já foram recipientes de Nutella ou mostarda).
E também é verdade que detesto a pressão de ter de comprar não-sei-quantos presentes de Natal. Sou generosa e adoro dar presentes. Se vejo uma coisa que me faz lembrar alguém, compro e ofereço, sem ter de esperar por uma desculpa. Mas detesto fazer compras em geral e com a minha preguiça e organização deixo sempre essa penosa tarefa para 23 à noite ou mesmo 24 de manhã. O pior no meio disto tudo é que a minha irmã, aka. a Fada do Presente de Natal Perfeito, dá sempre a oferenda acertada e os meus pais já nem sequer disfarçam a desilusão quando recebem, no quarto ano consecutivo, um livro ou CD.
E é ainda verdade que, sendo católica praticamente, me entristece o completo desprezo que se tem hoje em dia pelo que significa verdadeiramente o Natal.
Maaaas!
Posto isto e já que “if you can’t change them, join them”, já ando a pensar nos presentes de Natal e deixo-vos com o meu desejo material (que só vem a seguir a todos os espirituais e altruísta, está claro!): este “radiofonografio” absolutamente de morrer da nova colecção da ultra-cool marca italiana Brionvega. Até choras!
Mas a verdade é que, efectivamente, o Natal já não é o que era. Para já, não acredito no Pai Natal e isso tira logo a piada toda à festa. Depois, já não conseguimos juntar a família toda: a minha irmã e primos já estão casados e há sempre uns tantos que vão passar o Natal com os respectivos e lá se vai o tempo em que éramos 15 crianças hiperactivas e incontrolavelmente excitadas na “mesa dos miúdos” (a toalha que não é de linho, o serviço que não é Vista Alegre mas sim o de cozinha do dia-a-dia, os copos que já foram recipientes de Nutella ou mostarda).
E também é verdade que detesto a pressão de ter de comprar não-sei-quantos presentes de Natal. Sou generosa e adoro dar presentes. Se vejo uma coisa que me faz lembrar alguém, compro e ofereço, sem ter de esperar por uma desculpa. Mas detesto fazer compras em geral e com a minha preguiça e organização deixo sempre essa penosa tarefa para 23 à noite ou mesmo 24 de manhã. O pior no meio disto tudo é que a minha irmã, aka. a Fada do Presente de Natal Perfeito, dá sempre a oferenda acertada e os meus pais já nem sequer disfarçam a desilusão quando recebem, no quarto ano consecutivo, um livro ou CD.
E é ainda verdade que, sendo católica praticamente, me entristece o completo desprezo que se tem hoje em dia pelo que significa verdadeiramente o Natal.
Maaaas!
Posto isto e já que “if you can’t change them, join them”, já ando a pensar nos presentes de Natal e deixo-vos com o meu desejo material (que só vem a seguir a todos os espirituais e altruísta, está claro!): este “radiofonografio” absolutamente de morrer da nova colecção da ultra-cool marca italiana Brionvega. Até choras!
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