Friday 28 January 2011

OMG! GLEEK HYPERVENTILATING!


Estou eu muito bem a scrollar o meu Google Reader quando vejo este still da Lea Michele do Glee, no episódio que vai para o ar no São Valentim… e, qual não é a minha EXCITAÇÃO! quando vejo que a Miss Rachel Berry tem um vestido EXACTAMENTE IGUAL AO MEU!, que tenho posto neste preciso segundo! A coincidência! It's uncanny, I tell you! EU TENHO O MESMO VESTIDO QUE A RACHEL BERRY! É um da H&M, acho que nem €20,00 me custou mas é, hands down, a minha melhor compra até hoje.


Será isto um sinal de Deus?
Serei eu a Rachel Berry portuguesa?!
ENTRAREI EU NO GLEE?!
*exclama para o Céu*

RSFF, Deus. Fico à espera.

Wednesday 26 January 2011

E Porque É Janeiro...


...deixo-vos mais umas imagens da January (get it?) Jones que fez a campanha de acessórios SS 2011 da Versace.




A propósito, recomendo vivamente a colecção da Versace para a próxima estação. A fazer lembrar as transparências de Courrèges e de volta aos padrões gregos que marcavam as colecções primordiais da casa italiana, estou apaixonada por estes vestidos yeye com um twist sexy.





É só esperar pelo verão… e o euromilhões.

And The Award Should Go To... Ricky Gervais!


Já lá vai mais de uma semana desde a 68ª edição dos Golden Globes mas eu só há dias é que tive oportunidade de ver a cerimónia e, claro, as roupas já que, há que admitir, esta cerimónia vale mais pelo desfile no tapete vermelho do que pela entrega de prémios (sem prejuízo de ter adorado o reconhecimento devido ao Glee, Chris Colfer e Boardwalk Empire).

The Good
.



Emma Stone. A surpresa da noite, pelo menos para mim. Longe vão os tempos de colegial inocente do Superbad: Emma Stone transformou-se num epítome de sofisticação, classe e elegância. O vestido faz jus à reputação de Calvin Klein de que less is more: simplicidade nunca foi tão chique.





Aaaah, a minha January Jones. A mulher mais linda do momento. As duas últimas temporadas do Mad Men estão ainda na minha wishlist da Amazon por isso tenho dado uma pausa – ainda que forçada! – na minha obsessão por aquela que já disse ser a melhor série de sempre. Mas a imagem Ms. Jones está longe da Betty Draper amarga, uptight e retrógrada. O corte sexy, a cor vamp: Versace no seu melhor, um clássico da femme fatale! *Clap! Clap! Clap!*



The One Who Can Do No Wrong. É o meu novo título para a Lea Michele. É – a par da January Jones – a minha girl crush do momento: na nova temporada do Glee ela está absolutamente deslumbrante, física e vocalmente, e voltou a brilhar com Oscar de la Renta, tal como nos Globos do ano passado. Reencontramos o cor-de-rosa coral do CK da Emma Stone mas longe de ser simples, este vestido é a definição de va-va-voom! E o penteado complementa-o na perfeição. Adoro. Adoro! ADORO!




Mila Kunis. E pensar que esta menina dá voz à Megan do Family Guy! Linda! A cor é magnifica, o corte sofisticado. Well played, Miss Kunis.



Maria Menounos quase passou despercebida mas é das minhas predilectas no desfile detsa última edição dos Globos. Apesar de a achar excessivamente magra, não posso deixar de me apaixonar por este vestido, ultra leve e feminino com um corte sexy: a combinação perfeita.

The Bad.



Eva Longoria. Demasiado decotado. Demasiado apertado. Demasiado comprido para a figura liliputiana da recém-separada de Tony Parker, que ficou a isto (*polegar e indicador juntos*) de ter o kit perfeito.



A Natalie Portman tem tudo para ser infalível: uma beleza inigualável, talento em bardas (ganhou para um dos filmes que mais anseio ver de que já aqui vos falei), um sentido de humor inesperado… Mas desta feita, confesso, desiludiu-me, ainda que vestida pela genial dupla Viktor & Rolf. Não sei se é da flor, se da horrenda mistura de cores, se do penteado desenxabido… Bem sei que não é fácil ser-se glamorosa quando se está grávida mas podia ter feito melhor, muito melhor.



A Christina Hendricks tem sido uma constante desilusão nos desfiles de red carpet. Uma diva no Mad Men mas um flop nas cerimónias. Aquele cabelo indomável não dá com o acessório do vestido. Master WTF! Ela bem que se queixou de não ter designers que a quisessem vestir por não ser o típico tamanho ultra-mini-anorético das restantes estrelas hollywoodianas: tenham dó da rapariga e arranjem-lhe um designer decente! ASAP!



A-D-O-R-O a Julianne Moore. Se fosse homem estaria irremediavelmente apaixonado por ela. E também já aqui confessei ser fã do Alber Elbaz mas este vestido deixou-me boquiaberta. Aquelas mangas?! Todo amarrotado! Não terão forrado a seda!? Enterro a cara não mãos: é que não percebo. Não percebo.

The Ugly.



Heidi, não é a praia, amiga. É prova que nem às mulheres mais bem feitas do mundo tudo lhes fica bem. O que é isto, santo Deus!? E a maquilhagem?! Pintaram-na à luz das velas?!



Tina, Tina, Tina. Minha querida, minha adorada e idolatrada Tina Fey, a prova de que uma mulher pode ser inteligente, bonita e ter sentido de humor. Mas esta roupa: ai, mulher! Estavas a ir tão bem em eventos anteriores… O que é que te aconteceu?! Ainda por cima com L'Wren, um dos estilistas mais promissores da nova geração!



A Olivia Wilde dá todo um novo sentido à expressão OTT. Estou a sangrar dos olhos com tanto brilho. E aqueles sapatos, dourados ainda para mais, com aquele vestido?! És a parola da noite, parabéns.



Renée Zellweger. Euh… não há palavras.



Ó Michelle Williams, nem a tua carinha laroca te safa. O Valentino deve ter chorado quando viu a viúva de Heath Ledger nesta figura. Nem sei que diga. Malmequeres, a sério?



Halle Berry, já todos percebemos que tens um corpo fora deste mundo, para quarentona então, é de fazer inveja a modelos de 20 anos… Mas lá porque és gira escusas de andar em lingerie S&M à luz do dia. Há crianças a ver isto. Alguém dê um casaco à senhora, pelamor da Santa.



E…. drum roll… a vencedora sem paralelos nem concorrência é... a Helena Bohnam Carter! Deixo-vos com a imagem que vou só ali lavar os olhos com lixívia e já venho.

Sunday 16 January 2011

Jovem Rapariga...



... dá explicações de inglês e francês a todos os níveis escolares; preparação para exames e aulas de conversação.
Ainda faz traduções e retroversões de francês e inglês técnico.
Se souberem de quem precise, agradeço que divulguem!

Obrigada!

Sunday 9 January 2011

Come Hither And Listen To The Sounds of 2010!



Fechei o ano passado sem ter cumprindo aquilo que já vem a ser uma tradição do Evil Twin (e de todos os blogues, sites, revistas, jornais, etc.): a lista dos álbuns do ano que findou que acho serem merecedores de destaque e aplauso.
Reconheço que desta vez (e talvez também o terá sido acidentalmente das outras) a lista é altamente previsível e, vá, fraquinha até: vai seguramente haver muito bom leitor que discorde. Já vos ouço exclamar "Falta o High Violet dos The National!" ou "Como é que não estão aqui os Black Keys!?" ou "Um best of 2010 sem Ariel Pink não faz sentido!". Pois, meus caros, aceito os vossos insultos mas há uma razão muito simples e perfeitamente válida: há por aí muito bom álbum que ainda não ouvi. Este ano tive de descurar a minha melomania. Para fazer esta lista e lembrar-me de qual foi a banda sonora do ano que passou, fui ao meu histórico da Amazon e dei de caras com a minha wishlist onde estão nada mais nada menos do que 37 álbuns à espera de serem comprados e escutados. O orçamento está curto este ano e anseio pelos used like new a preço da chuva dos álbuns dos Spoon, Lightspeed Champion, Frightened Rabbit, Ra Ra Riot, Matthew Dear… The list goes on and on...

Ainda assim, tradições são tradições e deixo-vos por isso, sem ser em nenhuma ordem particular, os álbuns que marcaram o meu 2010.

Beach House, Teen Dream.
Já tinha ficado a aguar quando vieram tocar na edição de 2009 do Super Bock Em Stock, num Coliseu à cunha, e comprei o álbum mal saiu. É um disco que tem tudo a ver comigo: a voz melosa e inquietante de Victoria Legrand, as baladas feéricas, as letras desconcertantes... O Used To Be será seguramente o single que mais tocou este ano. E continuo sem me fartar.






Kings of Leon, Come Around Sundown.
Gosto desta banda por razões sentimentais que ultrapassam a música. O novo álbum não foge muito à fórmulas do Only By The Night que ouvi até à exaustão e continuo a adorar. Sem ser especialmente inovador, é um trabalho mais calmo, mais lírico, mais melódico. E foi um dos concertos do ano. Só por isso, ganha muitos pontos.






Local Natives, Gorilla Manor.
Curioso, ia jurar que este álbum era do ano passado mas o meu mui' fidedigno histórico da Amazon confirma que só o adquiri em Fevereiro. Já aqui vos falei dele: é um álbum que roça a perfeição, com harmonias que aquecem o coração, ritmos que animam a alma, letras rápidas e despretensiosas. Adoro.






Arcade Fire, The Suburbs.
Depois do perfeito Funeral e do imaculado Neon Bible, o último trabalho dos Arcade Fire mantém-se fiel às estruturas e composições anteriores, e ainda bem. Graças a Deus, tive o bom senso de não comprar bilhetes para o espectáculo de Novembro que foi entretanto cancelado: é bem feita para não marcarem concertos no Pavilhão Atlântico.






Caribou, Swim.
O álbum de dança if there ever was one e com provavelmente o melhor single do ano. Tentem ouvir isto sem bater o pézinho.






Orelha Negra, Orelha Negra.
Vergonhosamente, é das minhas descobertas mais recentes mas fiquei absolutamente rendida no concerto do São Jorge e ando a deliciar-me não só com álbum mas com a mixtape. Prova que nem tudo o que é nacional é m*rda e que Sam da Kid, mesmo com mais de 30 anos e a viver em casa da mãe, é o maior.






The Walkmen, Lisbon.
É impossível ficar indiferente a um álbum intitulado em honra da minha cidade. Mas o último trabalho deste quinteto transmite energias inegáveis de outra cidade, a deles, Nova Iorque. Sente-se o lado gritty da Big Apple, com sonoridades que vacilam entre os Velvet Underground e uma banda de mariachi (ouçam o Stranded e vejam lá se não concordam).






Broken Bells, Broken Bells.
Enquanto o novo álbum dos The Shins não é lançado, a voz de James Mercer, acompanhado de Danger Mouse, embalou o meu verão.






Deerhunter, Halcyon Digest.
Se me dissessem que este álbum tinha sido escrito nos anos ´90, acreditava piamente. Despido de artifícios e remisturas, as guitarras sentem-se muito mais, há efeitos de voz que fazem lembrar o Cannonball, o tempo é muito marcado, quase optimista. Um álbum revivalista mas diferente, estranho, e isso é bom.






Bombay Bicycle Club, Flaws.
Não tem nada a ver com o álbum de estreia pelo que se desenganem os que estão à espera de um sucessor de I Had The Blues But I Shook Them Loose. Este é um álbum de uma simplicidade quase infantil, com sonoridades a fazer lembrar os meus queridos Mumford and Sons. Percebo que este álbum tenha sido uma desilusão para a crítica entendida mas eu, sucker de folk que sou, não podia deixar de meter estes londrinos no pódio.






Hot Chip, One Life Stand.
Outro álbum de dança até à última casa e dono de um dos singles que tocou em loop este verão.






Agora, os singles que adorei mas cujos álbuns ainda desconheço.

Aloe Blacc, I Need a Dollar.
Descobri esta música no How To Make It In America mas só soube de quem era já este ano. O álbum Good Things aguarda uma atenta e apaixonada escuta. O single esse, é já do ano passado.






Cee Lo Green, Fuck You.
É o single do ano passado e parece que o álbum não fica nada atrás: há que escutar a ver se o redime de ter tido a filha a participar num My Super Sweet Sixteen...






Mark Ronson feat. Boy George, Somebody To Love Me.
Adoro. Adoro. Adoro.



Saturday 8 January 2011

That Was The Year That Was, Tom Lehrer (1965)


Espanha foi campeã do Mundo. O impronunciável vulcão islandês estragou as férias a milhares de veraneantes. O terramoto afundou o Haiti ainda mais na miséria. A BP destruiu o golfo do México. A cultura ficou empobrecida com as mortes de Éric Rohmer, J.D. Salinger, Alexander McQueen, Dennis Hopper, Saramago, Tony Curtis e Arthur Penn, A “crise” não passou. O resgate dos mineiros chilenos foi das poucas boas notícias que tivemos. Assim como o lançamento do i-pad (wohoo!).
2010 foi um ano igual a tantos outros: recheado de tragédias, desgostos e angústia e umas tantas alegrias aqui e ali. Nenhuma novidade significativa ou verdadeiramente revolucionária.

Mas a nível pessoal tive muitas novidades, algumas delas revolucionárias. E, claro, como qualquer adulto, tive a minha quota-parte de desgosto e angústia.


Ganhei mais um sobrinho. Embora a minha irmã e o meu cunhado tenham contribuído em muito para a criação e o nascimento deste petiz, a verdade é que olho para aqueles enormes olhos azuis e doce sorriso desdentado e penso que ele é a prova acabada de que Deus existe e cria as maiores maravilhas.


Mudei de emprego. Foi para melhor, mas nas piores circunstâncias. Já aqui confessei inúmeras vezes o meu profundo desgosto e arrependimento em ter seguido Direito, ter feito o inferno tenebroso que é a Ordem e ter trabalhado num verdadeiro circo de desonestidade, promiscuidade e ganância que é um escritório de advogados. Nem tudo é mau, claro: fiz lá amigos para a vida, conheci pessoas apaixonantes, tive experiências profissionais e pessoais enriquecedoras. Mas foram anos de pressão, desgaste e insatisfação que não desejo a ninguém.
Mudei em Junho e agora adoro o que faço. Trabalho num hedge fund e outros produtos de investimentos num banco (muitos de vós bocejarão mas juro-vos que é mesmo giro!). Mas, mesmo os mais desligados saberão que se há sector onde as coisas estão a dar para o torto, é este. É mais seguro investir numa empresa têxtil do interior cheia de operários manetas e cegos do que apostar na continuidade do meu emprego. Vivo com a guilhotina ao pescoço sem saber se só vou trabalhar aqui mais um dia, um mês, um ano, uma década…


Comprei a minha casa
. Era um dos projectos que mais ambicionava. Adoro o meu apartamento. Adoro o bairro. Adoro tudo. Mas odeio ter um crédito à habitação que me consome 60% do meu rendimento e que me obriga a fazer uma ginástica financeira inimaginável para não ter der me prostituir ao fim do mês para poder pagar as contas (e digo-vos que morando a 2 minutos do Parque Eduardo 7º, já pensei nisso mais do que uma vez!).


Os meus pais estão velhos. Não sei se ficaram velhos este ano ou se foi gradual e só este ano me apercebi mas a verdade é que, por várias circunstâncias, dei por mim a olhar para os meus pais e a ver um casal de sexagenários, que o são, e não um jovial e enérgico casal de 30, que era a imagem que mantive deles desde a minha infância. Os meus pais sempre foram muito activos e jovens de espírito, com sonhos, projectos, ambições, cheios de saúde e uma vida social bem mais activa do que a minha. Mas, de repente, foram avós, ficaram mais frágeis, mais magros, menos pacientes, menos tolerantes, mais medrosos, com mais cabelos brancos… O facto de eles envelhecerem assusta-me por tantas razões. Primeiro, porque a velhice é uma merda: ninguém gosta de ser velho, não me venham com essas balelas de que se ganha sabedoria e sapiência. Bullshit. Mas assusta-me sobretudo porque significa que também eu estou a ficar mais velha. Estou à beira dos trinta, esse malfadado número que impõe às mulheres como meta para casar, ter filhos, casa e emprego de sucesso. Fiz um PPR, já não aguento sair até às tantas, já não emagreço de um dia para o outro, já critico os comportamentos, vestimentas e cultura (ou falta dela) das gerações mais novas, já uso mais sabrinas rasas do que pumps de 15cm, já faço cortes de cabelo que me rejuvenesçam.
E (O Fortuna do Carmina Burana toca como música de fundo)… tive o meu primeiro cabelo branco.


E, o mais importante, deste e ano e, provavelmente, de todos os anos a vir, conheci, ou melhor, reconheci o Amor.

Não sei o que 2011 me reserva. Já deixei de fazer planos. Não vale a pena. Mas, claro, tomei algumas resoluções (é impossível deixar passar a oportunidade de desenhar objectivos e melhorar o que podemos e queremos!) e a principal de entre elas é ser feliz com o que tenho. Apreciar melhor a minha sorte, as dádivas e as benesses que tenho, dia após dia.

Espero consegui-lo.