Thursday 30 September 2010

Obituário em Dose Dupla


Arthur Penn (1922-2010)


Tony Curtis (1925-2010)

Os cinéfilos sofreram esta semana duas grandes perdas, Arthur Penn e Tony Curtis.
Ambos são incontornáveis referências da era dourada de Hollywood, e cada um deles ligados a duas das mais importantes referências da 7ª Arte para mim: Bonnie and Clyde, que Penn realizou e Some Like It Hot, que Curtis protagonizou.
aqui partilhei convosco o meu fascínio por este filme. É impossível não ser levado pela história de amor e aventura que nos permite saciar o lado mais arrojado do nosso imaginário, quando desejamos ser, por uma vez que seja, um fora-da-lei a viver no limite, desafiar as autoridades e romper as regras... E, claro, a roupa da Faye Dunaway.


Mas foi com outro célebre fora-da-lei que o irmão de Irving Penn se estreou no cinema. The Left Handed Gun conta a história do Billy the Kid, interpretado por um absurdamente belo Paul Newman. Vi este filme há largos anos e hoje, com todo o sentido, fiquei cheia de vontade de o rever, assim como o fortíssimo The Miracle Worker.
Mas fiquei com mais vontade ainda de repescar um dos meus DVDs mais rodados, o Some Like It Hot, para mim das melhores comédias de sempre (“Well, nobody’s perfect!”) com a irrepreensível e intemporalmente hilariante dupla Curtis/Lemon e uma Marilyn Monroe no seu type cast de sempre: burra mas deslumbrante.

Wednesday 29 September 2010

Expectativas Defraudadas. Ou Como Umas Férias Nas Bahamas Se Transformam Numa Tournée Pela Cintura Industrial do Benelux



Há Dois Meses

Olha, tens de ir a uma reunião do fundo X que é nas Bahamas”. Eu respondo, calma e profissionalmente: “Claro, acho que estamos numa altura decisiva, é importante estarmos presente” mas por dentro, estou aos pulos: já ouço as marracas em pano de fundo e saboreio os mojito: BAHAMAS?! Are you fucking kidding me?! Que biquínis levar? Já me babo só de pensar no pequeno-almoço do hotel e nas corridas matinais ao longo das praias edénicas. Viva os off shores e paraísos fiscais!




Há Um Mês

Como a maior parte dos participantes na reunião está na Europa, a reunião terá lugar não nas Bahamas mas antes na Bélgica”. Bwã, bwã, bwã bwãããã (não sei muito bem como escrever esta onomatopeia mas é suposto ser o som do fail).



Há Dois Dias

Bruxelas. 10.ºC, chuva e às 13h da tarde a luminosidade deixa crer que já passam das 22h. Está tudo fechado porque é a festa da comunidade francesa (huh?!) e, já cega de fome, almocei no primeiro sítio com ar de não fritar tudo, inclusive guardanapos, cadeiras e talheres. Paguei uns módicos 40€ por uma sopa e uma sanduíche. ‘Tá-se.



Há Um Dia

Reunião infindável num cenário bucólico, é certo, mas longe dos coqueiros e lagoas turquesas que deveriam ter sido o pano de fundo. *Sigh*…
60€ de táxi e 20mins depois, chego toda lampeira a Zaventem, vou procurar a minha porta de embarque quando me deparo com o seguinte cenário:


Estão a ver aquele da TAP lá em cima, às 17h10? Era o meu… Cancelled. Esse e todos os outros: greve geral de controladores aéreos na Bélgica. Tudo bem, sou muito amiga do sindicalista, do manifestante, do reivindicador, é tudo muito bonito. Mas logo no dia em que vou viajar?
Solução gentilmente oferecida pela menina das informações: “Bah, vous devez faire la queue comme tout le monde, Mademoiselle! Je n'y peux rien, moi!”. Faire la queue? Qual queue? Esta fila aqui que tem cerca de 300 pessoas e outros tantos trolleys?


Nã nã nã, chérie, não sei como é que tu resolves as coisas aqui na tua terra mas o tuga é desenrascado e eu cá não vou ficar aqui horas a fio à espera de receber um voucher para, talvez, na melhor das hipóteses, poder voltar a voar daí a dois dias na Air Brussels. Não. Toca a ver bilhetes de comboio para e voos de Amesterdão, Paris, Londres, Zurique… Nada, já não há bilhetes e os únicos voos que encontrava eram no dia a seguir e a 700€. Graças ao espírito tuga do “desemerda-te dê por onde der” e uns anos de teatro e muito dramatismo, lá me enfiam num voo que não o meu, que saía de Lille e até me arranjam um autocarro até lá! Corrida até ao autocarro, que estava a sair do outro lado do aeroporto, isto tudo com uns saltos de 10 cm e um trolley atrás (ia jurar que atropelei um caniche pelo caminho, já não sei se com os saltos se com o trolley). Depois de duas horas de autocarro com o dito trolley ao colo e chego ao aeroporto de Lille que mais parece uma casa de bonecas de tão pequeno, e sem uma única loja ou restaurante aberto àquela hora. E eu que tinha só tinha tomado o pequeno almoço uma quinzena de horas antes…

Para quem pensava ir passar uns dias tranquilos às Bahamas, backlash’s a bitch!

Sempre me ensinaram que Deus não castiga. Mas que Ele tem um valente sentido de humor, lá isso tem.

Friday 24 September 2010

Money Never Sleeps... But Apparently Oliver Stone Wants His Audience To...



Fui ver ontem, a convite de um banco concorrente, a sequela do Wall Street de Oliver Stone, o Money Never Sleeps, numa sala cheia de suits e senhoras com ar de quem tem cartão fidelidade na Stivali, armadas de Birkins e Louboutains.
O filme é, como se diz na gíria, uma banhada.
Como sequela, Money Never Sleeps não acrescenta nada ao primeiro Wall Street. A premissa é exactamente a mesma: um jovem ambicioso e brilhante quer ganhar fortuna e consegue-o mas perde pelo caminho os ideais em troca de ganância. Há uns vilões, que acendem charutos com notas de 100 dólares, e uns heróis, que não se deixam corromper pela mesquinhez e continuam a acreditar num mundo melhor. Yaaawn! What else is new?





As referências ao primeiro filme são excessivas. Oliver Stone faz questão de nos relembrar durante todo o filme que estamos a ver uma sequela. Estivesse eu a dar um seminário sobre “Como Fazer Sequelas” ensinaria isto como regra de ouro: nunca façam do vosso filme apenas uma sequela. Ainda que tenha partido de outro filme, tem de ser uma obra independente, tem de valer por si, tem de ser bom por si só. Nada disto acontece no Money Never Sleeps. Relembram de forma muito pouco subtil o filme original (pouco falta para o Michael Douglas sentar o Shia LeBeouf no colo e dizer “Então vou-te contar, meu filho. Há muito, muito tempo…”), enfiam lá pelo meio o Charlie Sheen num cameo digno de sketch (sobretudo porque aparece ladeado de duas put… desculpem, senhoras) e devem ter contratado os argumentistas mais preguiçosos do mundo porque a história não tem absolutamente nada de inovador. A única diferença é que este Wall Street se passa em 2008 e mostra o behind the scenes da crise do sub prime e o consequente credit crunch. O que podia ser um factor interessante (eu pelo menos acho sempre curioso ver como é que Hollywood retrata eventos históricos recentes, sobretudo quando me afectam directamente) torna-se numa explicação simplista, moralista e redutora. Os brokers falam entre eles de CDS, CDO, leverage, moral hazard, a definir estes termos que, entendo, o espectador tem de compreender, mas fazem-no de uma forma tão pouco natural e inverosímil que chega a ser paternalista… Na minha opinião, o filme ganhava muito com um narrador em voice over.
E, como cereja no cimo do bolo, o Oliver Stone faz uns quantos cameos que conseguem ser ainda mais ridículos que o do Charlie Sheen e provocou um WTF?! geral na sala de cinema.
Por fim, a Carey Mulligan, que faz de love interest do protagonista e filha do Gordon Gekko, passa o filme a chorar. A sério, acho que não há uma única cena em que ela não chore.
Posto isto, o filme consegue arrancar três pontos positivos. Primeiro, a excelente banda sonora que é composta exclusivamente por músicas do David Byrne. Clap, clap, clap! Segundo, a cena inicial, quando o Gekko sai de prisão e lhe devolvem os pertences, reencontramos o magnífico e gigantesco telemóvel capaz de provocar hérnias a quem nele falasse. Clap, clap, clap outra vez! Terceiro, o Shia LeBeouf. *Sigh* (mãos debaixo de queixo a olhar para o infinito). Não consigo muito bem explicar a minha paixão pelo Shia mas desde que o vi no Disturbia que achei que aquela beleza invulgar uma coisa inesquecível. E neste filme ele perde o ar de puto que tinha nos papéis anteriores e fica ainda mais apetecível… E sabiam que ele começou a carreira a fazer stand up? Claro que não sabiam porque vocês não conhecem o Shia como eu o conheço!! And turn off psycho stalker mode.
Vou à festa da Time Out embebedar-me. Bom fim-de-semana!

Saturday 18 September 2010

Na Wishlist Deste Mês


Com o verão a despedir-se definitivamente com um triste e já distante “Até para o ano!”, levando com ele os longos dias de calor e praia, sinto que o Outono tem um único argumento para me convencer que o futuro também é risinho: colecção Outono/Inverno! Wohoo!

Eis pois alguns dos itens da minha wishlist para a nova estação:

Toda a colecção da Suno.



Toda a lã triocotada que eu possa ter: em body, camisola, vestido, saia, calções...




Um blusão de pele chique, que não faça com que eu pareça a versão feminina do Easy Rider.


A única peça motoqueira que quero são umas botas.


Estas recém-lançadas "Robot Sandal" que são da colecção Primavera/Verão 2011 da Ruthie Davis mas que ficam bem em qualquer altura do ano...


E estes que, salvo erro, são Louis Vuitton.


Fotografias tiradas daqui, daqui, daqui, daqui e de montes de outros sites que não me lembro mas estão no meu Google Reader.

Friday 17 September 2010

Deofeia?


Não sou fã dos Deolinda mas ouvi, por mero acaso, esta música e a letra prendeu-me: lembrou-me o meu último ano do liceu quando, ainda sem carta, tinha de apanhar nas Amoreiras o autocarro 58 em direcção às portas de Benfica, passando em Campolide por aquela que viria a ser a minha faculdade, para ir ter com um rapaz de quem eu teimava em gostar e que, sem grandes surpresas, me deu o primeiro desgosto amoroso a sério. A melodia melancólica e pesarosa adequam-se, portanto, na perfeição.
Das primeiras vezes que ouvi Deolinda, mudava furiosamente a estação de rádio: "pelamordeus, odeio isto!" Sou amante de fado e uma incorrigível snob, duas características que pouco ajudam a apreciar os Deolinda, naquele registo apalhaçado, pelo menos: acho um desprezo reduzirem o fado a uma cançoneta popularucha-mão-na-anca-ó-freguês. E irrita-me ainda mais o facto da vocalista se chamar Ana Bacalhau. Bacalhau?! Ninguém se chama Ana Bacalhau! E são todos irmãos, primos, casados… uma espécie Kelly Family meets negócio de família que tem um snack-bar à beira da estrada no Canal Caveira.
Mas, após várias escutas inevitáveis, sempre contrariada, aquilo acabou por entranhar-se e hoje reconheço o devido mérito à banda. Esta foi a música que me converteu. Estava a dar há dias na RTP (ou terá sido mesmo na MTV? não me lembro) e achei o teledisco extremamente ridículo mas ainda assim – ou por isso mesmo – não consegui deixar de o ver e acabar por achar este single que promove o segundo álbum deles, Dois Selos E Um Carimbo, um encanto, o que me levou a descobrir outras músicas. Escutem pois. E bom fim-de-semana!







Step On My Blue Suede Shoes



Depois de ver este anúncio, fui atropelada por uma onda de nostalgia e saudade que passo a explicar.
Os meus primeiros ténis de rua (usados para efeitos estilísticos e não para a ginástica) foram uns Puma. Quer dizer, antes disso tive uns Keds (contam como ténis?), uns Superga e Allstars de todas as cores e feitios. Mas os primeiros ténis a sério, escolhidos por mim, aí com uns 10 ou 11 anos, foram uns Puma clássicos de camurça azuis-escuros. Amava-os como quem ama um animal de estimação. Só os descalçava para tomar banho e dormir; de resto, usei-os todos os dias, sem excepção, durante uns 2 ou 3 anos quando, para meu imenso desgosto, deixaram de me servir. A minha Mãe tentou inúmeras vezes deitá-los fora sob o pretexto que "para além de dar um mau aspecto incrível, não pode ser higiénico usares os mesmo sapatos rotos dias e dias a fio!". Recusava-me e abraçava-me a eles como uma leoa a proteger as crias. Mesmo podres, com a cor irreconhecível, o forro roto e a sola gasta, amava-os. Talvez até os amasse mais ainda por sabê-los moribundos. O dia em que tive mesmo que deitá-los fora, não chorei por pouco; senti que com eles estava a deitar fora também parte da minha alma, da minha vida: foi com aqueles ténis nos pés que dei o meu primeiro beijo, tive o meu primeiro namorado (leia-se, o rapaz com que eu andei durante uns dias de mão dada), fiz a primeira gazeta às aulas, fugi de um securitas quando roubei umas orelhas da Minnie na Eurodisney, fumei o meu primeiro cigarro, fui ao meu primeiro concerto… Se aqueles sapatos falassem! *suspiro*. Substitui-os por uns Gazelle cor de morango que calçava quase com sentimento de culpa, como se tivesse traído os meus fiéis Puma com umas slut da Adidas.
O que mais me intriga, no meio disto tudo, é que, tirando estes ténis, não gosto de mais nenhum produto da Puma: as roupas são tenebrosas, as carteiras pior ainda e os restantes ténis inqualificavelmente feios. Mas aqueles clássicos continuam a ser lindos. E perguntam-me vocês: "Então e porque é que não voltas a ter uns Puma?". Porque nunca se deve voltar ao lugar onde se foi feliz, meus amigos. Nunca. E porque neste momento tenho um número pornográfico de ténis: o meu cartão de crédito ia dar-me um par de estalos se soubesse que estava a usá-lo para comprar outro par...
A propósito disto lembrei-me que o Jason Alexander usou durante as nove temporadas do Seinfeld, o mesmo par de ténis, day in day out. Vi as nove temporadas sem nunca ter dado por isso. Não sei se o fez por superstição, se para encarnar o personagem ou porque, simplesmente, adorava aqueles sapatos mas gosto de pensar que tenho, ainda que remotamente, um ponto em comum com o George Costanza.

Friday 10 September 2010

Put Your Glad Rags On and Join Me, Hon’!


Não sei muito bem justificar a minha obsessão pela década de ’50. Não sei se é por causa das histórias que me contam os meus pais, se é uma consequência do meu fascínio por essa época na História (o desfecho da II Guerra Mundial com o plano Marshall, o baby boom, a caça às bruxas, o homem na lua…); ee é pelo design (criou-se o plástico!, o Smeg, a televisão, os electrodomésticos, a arquitectura do Lloyd Wright…); se da literatura marcada pela beat generation; se da música rockabilly; se da influência de filmes que marcaram a minha infância e adolescência, como Grease, Stand By Me, Regresso ao Futuro; se de ver reruns da Twilight Zone, do Casei com uma Feiticeira e I Love Lucy; se da moda, tão em voga agora, desde as saias rodadas às skinny curtas, dos twin-set em mohair aos óculos olhos-de-gato
O look pin-up é claramente dos meus predilectos mas para andar por aí vestida à Dita Von Teese é preciso uma boa dose de coragem (que já aqui vos confessei faltar-me). Já dei o passo de usar os chamados Daisy Dukes (comprei uns na Zara no início do verão e têm sido a minha farda de fim-de-semana) e, depois de algumas tentativas falhadas, o cabelo apanhado no lenço. Das primeiras vezes que tentei parecia uma doméstica que ia pegar na esfregona e lavar as escadas do prédio. Mas graças a esta menina passei de Sô Dona Adelina a Betty Sue! Hurray!
Para além destes dois pormenores fashionistas, decidi agora levar esta paixão pelos fifties mais adiante, cumprindo o sonho que tenho há muito: vou aprender a dançar Lindy Hop!
O Lindy Hop – nome supostamente inspirado na primeira travessia área do Oceano Atlântico pelo Charles Lindberg – é uma espécie de charleston meets swing, que apesar de ter nascido nos anos 30, no Savoy Ballroom de Harlem, foi celebrizado nos anos 50 quando ganhou novos (e melhores) contornos de rock'n'roll, jitterbug e jive. Lembram-se da célebre cena de dança do Malcom X? Pois é basicamente isso.



Vejam-me estes moves!





Quem alinha? O curso fica a 30e/mês e estou certa que, findo o ano lectivo, vou conseguir dançar assim:





Reunir num só a minha paixão pela dança, música, moda e anos cinquenta... what more could a girl wish for?!

Thursday 9 September 2010

Come On , Shake Your Body, Baby, Do The Conga!

Pequenada!
Ando sem tempo para dedicar-me como deve ser ao Evil Twin. E eu com tanta coisa que quero partilhar convosco! Chego da Fashion’s Night Out, transpiro moda de todos os poros! As colecções de inverno estão deliciosas, de fazer desejar dias enevoados e frios, o cinema está ao rubro, ando a ouvir o The Suburbs em loop… Ai, tanta coisa!
Mas por ora só queria partilhar convosco que, tendo já adquirido os meus queridos Nike, tenho ido correr com muita disciplina e assiduidade. Até refiz a minha playlist do ipod para me dar motivação e energia e dou por mim a ouvir aquilo o dia todo: boa disposição garantida! Deixo convosco algumas das pérolas que tenho para lá metidas, para comprovarem:















Garanto-vos que, com uma banda sonora destas, ainda vou ficar com um six pack como o da Megan Fox!


E vocês, que música é vos dá energia para uma maratona?

Wednesday 1 September 2010

Run, Baby, Run!


Os meus ténis de correr rasgaram-se irremediavelmente na semana passada (ténis esses que, diga-se, tinha há uns 5 ou 6 anos e já estavam todos rotos após anos de corridas, ténis em (pseudo) terra batida e, o pior, um ano de treinos e jogos de futebol também conhecido como o projecto mais falhado da minha vida…). Então lá fui eu ontem à caça de uns substitutos.
Já tive ténis da Asics, estes últimos eram Reebok e como já tenho o equipamento da Adidas, fixei-me agora nuns Nike. Nunca tinha ido ao site da Nike mas é excelente: super user friendly, muito informativo (tem feedback sobre cada produto e parece-me ser genuíno, de clientes anónimos que deixam a sua opinião, dizem quantos quilómetros correm em média por semana, etc.) e verdadeiramente convincente, apetece comprar TUDO! Eu que embarquei neste projecto com um pouco orçamento e ainda menos entusiasmo, estou prestes a pagar mais do dobro e com o triplo da excitação!
Isto tudo porque o site tem uma função que nos permite, basicamente, desenhar os ténis que queremos: pega-se num modelo base e toca ao fazer tuning! Escolhe-se mais ou menos almofada, mais estreitos ou mais largos, com as cores que queremos em cada camada: personalizam-se ténis banais com todas as cores do arco-íris ou, inversamente, simplificam-se uns ténis berrantes e coloridos. Até dá para pôr o nosso nome (ou o que quisermos) no calcanhar! EXCITAMENTO! E como por mais $40 o envio é à borla (para os States, claro): toca de escolher umas roupinhas bem janotas!
Problema 1: não fica barato e se alturas houve em que fui pobre, esta é uma delas… Problema 2: demora quatro semanas a fazer os ténis personalizados. Problema 3, que supera o problema 2: a minha Mãe só vai aos States no Natal e não posso ficar até lá a correr descalça (bem sei que é assim que correm os putos em África que depois ganham tudo nos olímpicos mas não me apetece ficar com os pés em carne viva e, consequentemente, deitar para a rua os 20€ da pedicure!).
Por isso, ainda estou na fase da indecisão, se compro se não compro…
Os eleitos são estes mas com as cores que seleccionei ficam ainda mais florescentes!

Shazaam!!

I'm a Gleek!


Ó... Meu... Deus...
Só de ver esta imagem estou delirante!


QUERO VER A SEASON DOIS DO GLEE JÁ!