Friday 25 September 2009

Na Wishlist de Hoje

Para funções tão diferentes e, no entanto, tão complementares…

Primeiro, o kit corrida. Estes calções são mais uma motivação para eu manter o meu jogging! Desde que saí do ginásio (era provavelmente a melhor cliente do Holmes Place a pagar religiosamente uma mensalidade pornográfica sem lá pôr os pés meses a fio…), corro perto de casa, à beira rio, de Santos a Belém: uma hora, ir e vir, eu & o meu i-pod. É o “me time”, não penso em nada, solto as energias negativas… e tudo em prol do que se segue…

…poder caber nos kits noite! Acho que, por muito excêntricos e borderline ordinários que sejam os designs do Cavalli, a verdade é que os vestidos de noite do designer italiano são tão sensuais quanto modernos, com cores vibrantes e tecidos sumptuosos. Este mini vestido verde é a minha paixão do momento. QUERO UM!

Wednesday 23 September 2009

Current Mood

O que os outros andam a postar e que eu descaradamente reproduz aqui. Porque adoro, todos, por razões diferentes.











Sunday 20 September 2009

Want of the Day

Estou absolutamente apaixonada, mas ao ponto de estar praticamente de joelhos e pedi-los em casamento, por estes sapatos e este casaco da Urban Collection que descobri no blogue très à la mode da francesa Alix.



Friday 18 September 2009

Chicas y Maletas


Não é segredo para ninguém que sou uma apaixonada por Espanha e tudo o que venha das terras de nuestros hermanos. Afirmo sem vergonha e indiferente aos olhares horrorizados dos que me ouvem que o 1 de Dezembro de 1640 foi um erro crasso, que a ¡Hola! é uma das minhas leituras obrigatórias e a cidade onde mais quero viver no mundo inteiro é Madrid.
Entre as minhas muitas paixões espanholas inclui-se o cinema e, claro, o icónico Pedro Almodóvar. Vi todos os filmes dele a partir do clássico Mujeres al Borde de un Ataque de Nervios; o Habla con Ella há-de constar eternamente no meu Top 5, independentemente de todos os filmes que eu ainda venha a ver: nenhum vai superar aquela obra prima, impossível.

E ontem, como boa espanhola-e-chica-Almodóvar-wannabe, fui ver Los Abrazos Rotos. (Pequeno à parte: os meninos que trabalham no Magnólia do Londres têm de começar a tomar algum excitante ou estimulante com urgência: ecstasy, café, coca-cola, o que seja, mas não demorem 20 mins a fazer-me uma mísera tosta de brie, sff, e a obrigarem-me a perder os primeiros minutos do filme, ‘tá? Obrigada.)


O último filme de Almodóvar tem desiludido os grandes especialistas imparciais e os acérrimos seguidores do realizador: as críticas vão no sentido de que o filme é meramente satisfatório, não traz nada de novo, o argumento é demasiado expectável e melodramático, yada yada yada. Infelizmente, concordo. Há, de facto, uma falta de elementos surpresa que sempre ansiamos nos filmes de Almodóvar. Ainda por cima, não gostei do protagonista – Lluís Homar – que aparece em 99% das cenas, por isso logo aí há um ligeiro set back


Los Abrazos Rotos é tudo aquilo que se espera de uma obra de Almodóvar, encarnando na perfeição o estilo criativo bastante próprio e cuidado do cineasta, mas isso não é necessariamente mau: em equipa vencedora não se mexe, não é o que se costuma dizer? Voltamos a encontrar neste filme os curiosos ângulos de filmagem de que Almodóvar é mestre, uma fotografia exímia (sobretudo nas cenas passadas em Lanzarote), os personagens de sempre (destaque para o nostálgico reencontro com a nariguda Rossy de Palma) e uma banda sonora imaculada, entregue ao génio que é Alberto Iglésias, de quem sou a fã número um. E, também como boa espanhola-wannabe e fútil (de qualquer nacionalidade) que sou, adorei o guarda-roupa: com cenas passadas nos anos 80, as roupas são típicas da época sem ser um cliché e, aliás, é com fatos lindíssimos que vemos uma Penélope Cruz sensual e femme fatal: o fato encarnado da cena final e um fato Chanel preto que ela usa com uma mini saia plissada... um sonho. Outro pequeno à parte: eu quero ser a Penélope Cruz quando for grande. Não só porque ela anda com o Javier Bardem mas também porque ela é a mulher perfeita, linda de morrer em todas as cenas. Cabra.







O regresso da Rossy de Palma








Lluís Homar & Penélope Cruz





Uma das cenas passadas em Lanzarote



Penélope à la Marilyn




.... e o trailer.

Tuesday 15 September 2009

Patrick Swayze (1952 - 2009)

Fiquei mesmo triste ao ler a notícia da morte do Patrick Swayze. Não há menina da minha geração que não tenha tido um fraquinho por ele, ou melhor, pelo Johnny Castle, protagonista do Dirty Dancing. Esse é, sem dúvida, dos filmes mais marcantes da minha pré-adolescência: nas saudosas “pijama parties”, chegava a ver aquilo 3 vezes seguidas com as minhas amigas, sabíamos as falas de cor (“I carried a watermellon?!”), ensaiávamos as danças e todas nós sonhávamos um dia poder ir para um campo de férias assim… e com instrutores de dança daqueles. Ainda há pouco tempo disse a uma amiga que adorava que, se um dia me casar, a minha primeira dança fosse a coreografia final do Dirty Dancing. Quem sabe, um dia.

Friday 11 September 2009

É f*dido



O MEC escreveu um livro inteiro dedicado ao tema: o amor é, efectivamente, f*dido. Eu que o diga… Começo a chegar à conclusão que o coração não é órgão vital coisíssima nenhuma: o meu está todo f*dido e bem que estou aqui, com uma saúde de ferro.
Há um sem fim de poemas, livros e filmes sobre o assunto, já para nem falar de músicas. Sidney Lanier disse que “music is love in search of a word”; pois eu já encontrei a palavra: é “f*dido”.
O que vale é que para cada desgosto, por mais específico que seja, há sempre uma música que descreve exactamente aquilo que sentimos e vivemos. E, num sadismo inexplicável, consolamo-nos com a mágoa dos outros: houve sempre quem já viveu a mesma dor que nós e quando a canta, pensamos “é mesmo isto!”.
A minha banda sonora dos últimos tempos:
You Don’t Know Me, Ray Charles


Friend is a Four Letter Word, Cake


A Woman Left Lonely, Cat Power


Shadowboxer, Fiona Apple


My Broken Heart, Noah and The Whale


50 Ways To Leave Your Lover, Paul Simon

Wednesday 9 September 2009

Last night a website saved my life…

Esta semana está a ser particularmente difícil por um sem número de razões que não vale a pena agora enumerar mas, graças a Deus, descobri um site que é foi a dádiva que me salvou o dia.
People of Walmart é, tal como um nome indica, um site dedicado exclusivamente a fotografias de clientes do Walmart pelos EUA fora, uma instituição americana sem paralelo na Europa: o Lidl ou o Intermarché ao lado disto parecem o Gourmet do Corte Inglês.
Lembram-se do episódio do Seinfeld em que era o mundo ao contrário? O do bizarro Jerry, em que a Elaine arranja novos amigos que são fisicamente iguais ao Jerry, George e Kramer mas com personalidades opostas? Pois, o People of Walmart é uma espécie de bizarro Sartorialist – é elevar o face hunting e street style a todo um outro nível, uma declaração de amor à América profunda, aos rednecks, aos ghetto ganstas… As fotografias são tantas e tão boas que recomendo vivamente uma visita ao site mas deixa-vos por ora um gostinho de algumas das minhas favoritas.
God bless America.





Sunday 6 September 2009

The Cygnets

No outro dia, em arrumações no meu antigo quarto em casa dos meus pais, encontrei o meu saco do ballet. Um doloroso lembrete que não tive talento, oportunidade nem persistência suficiente para ser a prima ballerina que em tempos ambicionei. O equivalente a ver o meu sonho de infância reduzido a um saco de pano cheio de tralha: 5 maillots, uns 10 pares de collants rosa e brancos, umas dezenas de peças cortadas e rasgadas, desde calções a t-shirts, que vestia nos aquecimentos, as perneiras e o cache-coeur da Repetto oferecidos pela minha irmã, dois pares de sapatilhas da Bloch, umas demi-pointes rotas e dois pares de pontas: umas rasgadas com a caixa à mostra e manchadas do sangue das feridas e calos, e outras novinhas da Freed, lindas, usadas uma só vez, no meu exame final do RAD. Apresentei – juntamente com 3 meninas dez vezes mais talentosas e capazes que eu e que hoje integram corpos de bailado – o célebre pas de quatre do segundo acto do Lago dos Cisnes, provavelmente a variação mais difícil que dancei: vestidas a rigor, o cabelo esticado ao ponto de magoar os olhos, as penas a irritar as orelhas; as mãos suadas dos nervos e do esforço, apertadas para assegurar o difícil equilíbrio, os movimentos incessantes e bruscos da cabeça em sentido oposto aos retirés, o pas de chat sincronizado e fouettés sem poder tocar nas pernas umas das outras… Ainda hoje, ao rever esta variação, fico nervosa e emocionada, particularmente quando executado com a elegância e perfeição das meninas do ABT no excerto que vos deixo. Apreciem porque julgo, sinceramente, que há poucas coisas no mundo tão belas quanto esta.


E, no âmbito do meu pet project do momento que poderia intitular-se "Vamos Lá Dar A Volta A Isto E Ser Feliz - Vou Fazer Tudo O Que Sempre Quis E O Que Muito Bem Me Apetece", voltei às aulas de ballet, a começar amanhã. Duvido que algum dia consiga voltar a dançar os Cygnets mas pelo menos volto a dar uso às Freed que custaram os olhos da cara…
Happy thoughts!

Tuesday 1 September 2009

OTK

Esta é a sigla da próxima estação.
aqui vos falei da minha predilecção pelo novo must das colecções Outono/Inverno: as botas Over The Knee (ou OTK). Estas são do Giuseppe Zanotti e são tão lindas, tão lindas, tão lindas que cada vez que vou ao site, rezo para que o preço (1.225,00 dólares) seja apenas uma piada de mau gosto e, na verdade, custam 100 dólares e, vá, nem sequer há portes de envio.
Vá lááá, Bergdorf Goodman, pretty please?!